Grande Loja do Queijo Limiano

22-06-2020
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Segundo o jornal Correio da Manhã, em 23 de Abril de 2003, na Assembleia da República, o Secretário da Mesa da Assembleia da República, um deputado eleito pelo PS, terá enviado uma mensagem a um outro colega deputado e amigo, do mesmo partido, perguntando-lhe:

"Queres que assine por ti a folha de presenças?

Não está ainda inteiramente esclarecido se o deputado, no momento faltoso e que justificou a pressurosa mensagem escrita do seu colega de partido, simultaneamente Secretário da Mesa da AR, se encontrava antes ou depois dessa mensagem, na AR, nesse dia.

Não obstante, o ex Secretário da Mesa da Assembleia da República, hoje, Secretário de Estado da Administração Interna no actual governo PS, esclareceu assim o assunto, ao mesmo jornal:

“No exercício da função [de secretário da Mesa da Assembleia da República] verificaram-se algumas situações em que senhoras e senhores deputados, tendo estado ou estando presentes na sessão plenária, não haviam assinado o livro de presenças. Nessas circunstâncias era assinalada a presença do deputado com um ‘P’. Não se tratava de qualquer assinatura. Também em situações em que uma senhora ou um senhor deputados que entrassem durante a sessão, como aconteceu algumas vezes com os senhores deputados que integravam as direcções de grupos parlamentares, era assinalada a presença na folha ‘rosa’.”

Será este procedimento, vituperado também por deputados ouvidos a propósito, vergonhoso e digno da mais alta censura, como escreve o António no blog Do Portugal Profundo, ou o mal, neste caso singular, reside nas malditas escutas telefónicas que não páram de nos surpreender?

Publicado por josé

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Segundo o jornal Correio da Manhã, em 23 de Abril de 2003, na Assembleia da República, o Secretário da Mesa da Assembleia da República, um deputado eleito pelo PS, terá enviado uma mensagem a um outro colega deputado e amigo, do mesmo partido, perguntando-lhe:

"Queres que assine por ti a folha de presenças?

Não está ainda inteiramente esclarecido se o deputado, no momento faltoso e que justificou a pressurosa mensagem escrita do seu colega de partido, simultaneamente Secretário da Mesa da AR, se encontrava antes ou depois dessa mensagem, na AR, nesse dia.

Não obstante, o ex Secretário da Mesa da Assembleia da República, hoje, Secretário de Estado da Administração Interna no actual governo PS, esclareceu assim o assunto, ao mesmo jornal:

“No exercício da função [de secretário da Mesa da Assembleia da República] verificaram-se algumas situações em que senhoras e senhores deputados, tendo estado ou estando presentes na sessão plenária, não haviam assinado o livro de presenças. Nessas circunstâncias era assinalada a presença do deputado com um ‘P’. Não se tratava de qualquer assinatura. Também em situações em que uma senhora ou um senhor deputados que entrassem durante a sessão, como aconteceu algumas vezes com os senhores deputados que integravam as direcções de grupos parlamentares, era assinalada a presença na folha ‘rosa’.”

Será este procedimento, vituperado também por deputados ouvidos a propósito, vergonhoso e digno da mais alta censura, como escreve o António no blog Do Portugal Profundo, ou o mal, neste caso singular, reside nas malditas escutas telefónicas que não páram de nos surpreender?

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