servir o porto

18-04-2019
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SCUTComissão de utentes safisfeita com a adesão à marcha lenta, que “não será a última”17.04.2010 - 21:57 LusaO representante da comissão de utentes das SCUT do Grande Porto garantiu hoje, durante a manifestação contra a introdução de portagens, que a adesão de participantes “ultrapassou” expectativas e que as marchas lentas irão continuar para “chamar o Governo à razão”. “Esta não é a última marcha, vamos fazer tantas quantas se mostrarem necessárias para que o Governo se convença que temos razão”, afirmou Valdemar Moreira à agência Lusa.Em jeito de balanço, avançou que a adesão à marcha lenta ultrapassou “tudo o que se podia prever” e que, em comparação com a de 2008, foi “de longe, muito maior”.“Não só pelo número de veículos ligeiros, mas também por um número muitíssimo superior de veículos pesados”, explicou.Destacou que a manifestação de hoje contou com o apoio “de muitas autarquias, quer municipais quer de freguesia”, um “facto novo que não se verificou em 2008”, e que o leva a concluir: “Temos todas as razões para continuar a luta”.Ainda que não seja possível avançar um número concreto de participantes, Valdemar Madureira assegurou que a adesão ultrapassou “muito” o milhar de carros e a centena de camiões. “Hoje saímos muito mais animados para continuar esta luta e vemos a nossa convicção reforçada. Com o apoio que hoje tivemos, e com o apoio que se vai alargar, vamos vencer”.Também José Rui Ferreira, da comissão de utentes da Póvoa/Vila do Conde, salientou a “elevada participação”. “Em 2008, a estimativa que fizemos apontava para mais de mil viaturas. Consideramos que hoje estiveram mais do dobro”, afirmou à Lusa, destacando a “muito significativa mobilização do sector empresarial”, para quem as portagens vão “acrescentar crise à crise”.As comissões de utentes contra as portagens nas auto-estradas SCUT organizaram hoje à tarde uma marcha lenta até ao centro do Porto, a partir de várias localidades do norte do país.Na avenida dos Aliados, a opinião dos manifestantes que iam chegando nos seus veículos era unânime: “É uma luta muito justa”, salientou José Luís Ferreira, da Póvoa do Varzim.Teresa Lopes, de Gondomar, afirmou mesmo que “é inconcebível que o Governo tenha prometido que não havia portagens e agora, a meio do caminho, decide introduzi-las”.Da Póvoa do Varzim veio Manuel Silva, a representar a Associação de Horticultores do concelho, para quem a introdução de portagens na A28 irá causar “impacto na economia local, acrescendo aos custos de produção, bem como no produto final para o consumidor”.Luís Miguel, de Matosinhos, chegou ao centro do Porto a conduzir um dos três camiões que a empresa AFJ-Transportes mobilizou para o local.Admitiu que a introdução de portagens irá “prejudicar a empresa em tudo”, já que percorrem diariamente a A29 e a A28.De Ponte de Lima deslocou-se Marcelo, condutor de um dos camiões da empresa Carsiva, segundo o qual foram necessárias “três horas e meia” para chegar ao Porto.Quanto a incidentes durante o percurso, contou que a GNR quis “identificar e autuar” o patrão, “mas resolveu-se”.A marcha lenta de protesto contra as portagens nas auto-estradas SCUT deixou a avenida dos Aliados, no Porto, por volta das 18h30, sem incidentes ou registo de condicionamentos no acesso à baixa da cidade, assegurou fonte policial


SCUTComissão de utentes safisfeita com a adesão à marcha lenta, que “não será a última”17.04.2010 - 21:57 LusaO representante da comissão de utentes das SCUT do Grande Porto garantiu hoje, durante a manifestação contra a introdução de portagens, que a adesão de participantes “ultrapassou” expectativas e que as marchas lentas irão continuar para “chamar o Governo à razão”. “Esta não é a última marcha, vamos fazer tantas quantas se mostrarem necessárias para que o Governo se convença que temos razão”, afirmou Valdemar Moreira à agência Lusa.Em jeito de balanço, avançou que a adesão à marcha lenta ultrapassou “tudo o que se podia prever” e que, em comparação com a de 2008, foi “de longe, muito maior”.“Não só pelo número de veículos ligeiros, mas também por um número muitíssimo superior de veículos pesados”, explicou.Destacou que a manifestação de hoje contou com o apoio “de muitas autarquias, quer municipais quer de freguesia”, um “facto novo que não se verificou em 2008”, e que o leva a concluir: “Temos todas as razões para continuar a luta”.Ainda que não seja possível avançar um número concreto de participantes, Valdemar Madureira assegurou que a adesão ultrapassou “muito” o milhar de carros e a centena de camiões. “Hoje saímos muito mais animados para continuar esta luta e vemos a nossa convicção reforçada. Com o apoio que hoje tivemos, e com o apoio que se vai alargar, vamos vencer”.Também José Rui Ferreira, da comissão de utentes da Póvoa/Vila do Conde, salientou a “elevada participação”. “Em 2008, a estimativa que fizemos apontava para mais de mil viaturas. Consideramos que hoje estiveram mais do dobro”, afirmou à Lusa, destacando a “muito significativa mobilização do sector empresarial”, para quem as portagens vão “acrescentar crise à crise”.As comissões de utentes contra as portagens nas auto-estradas SCUT organizaram hoje à tarde uma marcha lenta até ao centro do Porto, a partir de várias localidades do norte do país.Na avenida dos Aliados, a opinião dos manifestantes que iam chegando nos seus veículos era unânime: “É uma luta muito justa”, salientou José Luís Ferreira, da Póvoa do Varzim.Teresa Lopes, de Gondomar, afirmou mesmo que “é inconcebível que o Governo tenha prometido que não havia portagens e agora, a meio do caminho, decide introduzi-las”.Da Póvoa do Varzim veio Manuel Silva, a representar a Associação de Horticultores do concelho, para quem a introdução de portagens na A28 irá causar “impacto na economia local, acrescendo aos custos de produção, bem como no produto final para o consumidor”.Luís Miguel, de Matosinhos, chegou ao centro do Porto a conduzir um dos três camiões que a empresa AFJ-Transportes mobilizou para o local.Admitiu que a introdução de portagens irá “prejudicar a empresa em tudo”, já que percorrem diariamente a A29 e a A28.De Ponte de Lima deslocou-se Marcelo, condutor de um dos camiões da empresa Carsiva, segundo o qual foram necessárias “três horas e meia” para chegar ao Porto.Quanto a incidentes durante o percurso, contou que a GNR quis “identificar e autuar” o patrão, “mas resolveu-se”.A marcha lenta de protesto contra as portagens nas auto-estradas SCUT deixou a avenida dos Aliados, no Porto, por volta das 18h30, sem incidentes ou registo de condicionamentos no acesso à baixa da cidade, assegurou fonte policial

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