«Em Setembro, Luís Filipe Menezes ganhou a presidência do PSD. Já é hoje mais do que evidente que subiu muito acima do seu lugar na vida e que o PSD, se ainda lhe resta algum vestígio de realismo e sensatez, precisa urgentemente de o devolver a Gaia. O tubarão, a Quadratura do Círculo e o jogging nacionalista em Lisboa e no Porto não são lapsos sem consequência. São o produto espontâneo de um cérebro desorganizado e pueril: amanhã Menezes dirá pior e fará pior. Exactamente, como a política errática do partido (da reviravolta da Ota e do referendo à proposta de partilha da banca e obras públicas com o PS) não é um acidente. É um sintoma de vacuidade, desorientação e oportunismo - que não abrandam, nem se curam. Parece que Menezes controla o aparelho. Controle ou não, com ele o PSD não pode pedir ao país que vote nele. Qualquer militante, que pense um minuto seriamente, percebe que sim.»Vasco Pulido Valente, in Público
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«Em Setembro, Luís Filipe Menezes ganhou a presidência do PSD. Já é hoje mais do que evidente que subiu muito acima do seu lugar na vida e que o PSD, se ainda lhe resta algum vestígio de realismo e sensatez, precisa urgentemente de o devolver a Gaia. O tubarão, a Quadratura do Círculo e o jogging nacionalista em Lisboa e no Porto não são lapsos sem consequência. São o produto espontâneo de um cérebro desorganizado e pueril: amanhã Menezes dirá pior e fará pior. Exactamente, como a política errática do partido (da reviravolta da Ota e do referendo à proposta de partilha da banca e obras públicas com o PS) não é um acidente. É um sintoma de vacuidade, desorientação e oportunismo - que não abrandam, nem se curam. Parece que Menezes controla o aparelho. Controle ou não, com ele o PSD não pode pedir ao país que vote nele. Qualquer militante, que pense um minuto seriamente, percebe que sim.»Vasco Pulido Valente, in Público