Não fosse o debate parlamentar, mesmo quinzenal, com o 1º ministro o one man show que o regulamento favorece, e a "oposição" tinha hoje muito com que se entreter. A não realização do referendo, o tema escolhido por Sócrates, é mais um prolongamento da insuportável lengalenga da "extraordinária" defunta presidência portuguesa e um pretexto para "estabilizar" uma mentira institucional: "eu prometi outra coisa". O país "real" devia querer saber por que é que não cresce, por que é que em vez dos 150 mil postos de trabalho anunciados há menos 20 mil desde que entrou em vigor o regime "socrático", por que é se pagam retroactivos de pensões miseráveis (€ 12) em 14 prestações suaves, por que é que se consente a escandalosa transumância no sistema bancário entre público e privado, por que é que se continua a expulsar pessoas da sua vida, por que é que certas aberrações ainda continuam ministros, etc., etc. Qualquer "consenso" mole, mesmo inspirado a partir de Belém por causa do "tratado de Lisboa", é uma traição à verdadeira essência do debate parlamentar. Sei que a nossa democracia representativa não se recomenda e, em absolutismo democrático, é uma farsa. Todavia, era bom que não houvesse mais colaboracionistas para além dos que já existem. Muito menos vindos de uma coisa chamada oposição. Depois não se queixem.
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Não fosse o debate parlamentar, mesmo quinzenal, com o 1º ministro o one man show que o regulamento favorece, e a "oposição" tinha hoje muito com que se entreter. A não realização do referendo, o tema escolhido por Sócrates, é mais um prolongamento da insuportável lengalenga da "extraordinária" defunta presidência portuguesa e um pretexto para "estabilizar" uma mentira institucional: "eu prometi outra coisa". O país "real" devia querer saber por que é que não cresce, por que é que em vez dos 150 mil postos de trabalho anunciados há menos 20 mil desde que entrou em vigor o regime "socrático", por que é se pagam retroactivos de pensões miseráveis (€ 12) em 14 prestações suaves, por que é que se consente a escandalosa transumância no sistema bancário entre público e privado, por que é que se continua a expulsar pessoas da sua vida, por que é que certas aberrações ainda continuam ministros, etc., etc. Qualquer "consenso" mole, mesmo inspirado a partir de Belém por causa do "tratado de Lisboa", é uma traição à verdadeira essência do debate parlamentar. Sei que a nossa democracia representativa não se recomenda e, em absolutismo democrático, é uma farsa. Todavia, era bom que não houvesse mais colaboracionistas para além dos que já existem. Muito menos vindos de uma coisa chamada oposição. Depois não se queixem.