Luís Montenegro indisponível para viabilizar Orçamento de Estado de 2021

16-03-2020
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O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro recusou esta quinta-feira que, se vencer, o partido possa viabilizar o Orçamento de Estado de 2021, antes da presidência portuguesa da União Europeia, mesmo que a esquerda não garanta a sua aprovação.

Em entrevista à “TVI 24”, questionado sobre se, daqui a um ano, se for líder, poderá ter uma posição semelhante ao do então líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa – que entre 1997 e 1999 viabilizou todos os orçamentos do governo minoritário do PS para não prejudicar a adesão à moeda única – respondeu negativamente.

“A minha resposta é não porque o PS não tem políticas que se coadunem com princípios que eu entendo que a governação de Portugal devia ter”, afirmou, acrescentando que hoje não existe “um desígnio europeu” como a adesão ao euro e “há soluções político-partidárias” no parlamento que permitem ao PS ter “condições de governabilidade”.

Montenegro frisou, contudo, que se vier a liderar o PSD poderá aprovar iniciativas do PS “se forem boas para o país”, mas recusou que possam ser alvo de uma negociação prévia entre os dois partidos.

“O PS está nos antípodas do meu pensamento. Não vale a pena enganar os portugueses, ser sério com os portugueses não é simular falsas demonstrações de entendimento”, afirmou, reiterando que o PSD já devia ter anunciado o voto contra o Orçamento do Estado para 2020.

O antigo líder parlamentar disse estar “convencidíssimo” que vai vencer as diretas à primeira volta, em 11 de janeiro, mas, se não for o caso, prometeu “lutar por cada voto” na segunda volta, uma semana depois.

Questionado sobre o que fará se não vencer, repetiu que irá ganhar, mas admitiu que não tem “nenhuma obsessão de vida” em ser presidente do PSD.

“Entendi neste momento que tenho a responsabilidade de ser candidato e que tenho as melhores condições para liderar o PSD. Serei sempre militante do PSD”, assegurou.

Luís Montenegro prometeu que, se for o próximo presidente do partido, irá reunir com a bancada do PSD na Assembleia da República “pelo menos uma vez por mês” e recusou que o grupo parlamentar do PSD na última legislatura tenha sido hostil com Rui Rio.

“Ele é que foi hostil com a bancada (…) Será o meu grupo parlamentar e garanto que vou construir com ele a oposição que o país merece”, afirmou.

Questionado se está mais próximo do outro adversário na corrida, Miguel Pinto Luz, do que de Rui Rio, preferiu responder ao contrário: “Diria que é o Miguel Pinto Luz que está mais próximo de mim do que eu dele”.

Sobre as críticas que a sua candidatura tem feito sobre as novas regras de pagamento de quotas, Montenegro voltou a defender que “não é por pagarem ou não uma quota” que as pessoas são mais militantes do PSD e apelou a que o processo seja transparente.

“Quanto mais participação houver, melhor, mais solidez se dá ao que está em causa”, afirmou.

O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro recusou esta quinta-feira que, se vencer, o partido possa viabilizar o Orçamento de Estado de 2021, antes da presidência portuguesa da União Europeia, mesmo que a esquerda não garanta a sua aprovação.

Em entrevista à “TVI 24”, questionado sobre se, daqui a um ano, se for líder, poderá ter uma posição semelhante ao do então líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa – que entre 1997 e 1999 viabilizou todos os orçamentos do governo minoritário do PS para não prejudicar a adesão à moeda única – respondeu negativamente.

“A minha resposta é não porque o PS não tem políticas que se coadunem com princípios que eu entendo que a governação de Portugal devia ter”, afirmou, acrescentando que hoje não existe “um desígnio europeu” como a adesão ao euro e “há soluções político-partidárias” no parlamento que permitem ao PS ter “condições de governabilidade”.

Montenegro frisou, contudo, que se vier a liderar o PSD poderá aprovar iniciativas do PS “se forem boas para o país”, mas recusou que possam ser alvo de uma negociação prévia entre os dois partidos.

“O PS está nos antípodas do meu pensamento. Não vale a pena enganar os portugueses, ser sério com os portugueses não é simular falsas demonstrações de entendimento”, afirmou, reiterando que o PSD já devia ter anunciado o voto contra o Orçamento do Estado para 2020.

O antigo líder parlamentar disse estar “convencidíssimo” que vai vencer as diretas à primeira volta, em 11 de janeiro, mas, se não for o caso, prometeu “lutar por cada voto” na segunda volta, uma semana depois.

Questionado sobre o que fará se não vencer, repetiu que irá ganhar, mas admitiu que não tem “nenhuma obsessão de vida” em ser presidente do PSD.

“Entendi neste momento que tenho a responsabilidade de ser candidato e que tenho as melhores condições para liderar o PSD. Serei sempre militante do PSD”, assegurou.

Luís Montenegro prometeu que, se for o próximo presidente do partido, irá reunir com a bancada do PSD na Assembleia da República “pelo menos uma vez por mês” e recusou que o grupo parlamentar do PSD na última legislatura tenha sido hostil com Rui Rio.

“Ele é que foi hostil com a bancada (…) Será o meu grupo parlamentar e garanto que vou construir com ele a oposição que o país merece”, afirmou.

Questionado se está mais próximo do outro adversário na corrida, Miguel Pinto Luz, do que de Rui Rio, preferiu responder ao contrário: “Diria que é o Miguel Pinto Luz que está mais próximo de mim do que eu dele”.

Sobre as críticas que a sua candidatura tem feito sobre as novas regras de pagamento de quotas, Montenegro voltou a defender que “não é por pagarem ou não uma quota” que as pessoas são mais militantes do PSD e apelou a que o processo seja transparente.

“Quanto mais participação houver, melhor, mais solidez se dá ao que está em causa”, afirmou.

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