Incêndios: país preparado para "mais um verão com toda a normalidade"

14-05-2016
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Três helicópteros Kamov, dos seis que integram a frota do Estado, estarão operacionais na fase Bravo do dispositivo de combate a incêndios florestais (DECIF) de 2016, que começa no domingo, disse o secretário de Estado da Administração Interna.

Jorge Gomes afirmou que o DECIF 2016 está "preparado para que o país encare mais um verão com toda a normalidade e com toda a naturalidade".

"Vamos ter cerca de 6.000 operacionais e 1.500 viaturas no terreno, vamos ter os meios aéreos, vamos ter os três Kamov, está resolvida essa questão, é uma não questão", frisou o governante, em declarações à agência Lusa, em Fátima, distrito de Santarém.

O secretário de Estado apelou ainda aos cidadãos para que se comportem "de forma responsável" com o intuito de minimizar o risco de incêndio florestal.

"Apelo sempre aos cidadãos para que, com os seus comportamentos, façam com que não haja fogos. Se todos tivermos um comportamento responsável, se formos nós o primeiro agente de Proteção Civil, o ano vai correr bem", considerou Jorge Gomes.

Já o comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), José Manuel Moura, disse que "está tudo preparado" para o início da fase Bravo - que se estende de 15 de maio a 30 de junho - "sem nenhum constrangimento".

"As condições meteorológicas têm sido favoráveis [a que não existam fogos florestais) mas por outro lado prejudicam outras áreas, nomeadamente as cheias que ainda poderão existir no Tejo, Douro e Mondego. Mas o planeamento foi todo efetuado, dia 15 [de maio] estamos a postos para a fase Bravo", assegurou.

Já sobre a operacionalidade dos três helicópteros Kamov, José Manuel Moura "concorda plenamente" com o secretário de Estado. "É uma não questão", enfatizou.

A 26 de abril, intervindo na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o secretário de Estado da Administração Interna disse estar a ser estudada a possibilidade de "abate e venda" do helicóptero Kamov acidentado desde 2012.

Na altura, adiantou ainda que os dois helicópteros restantes, ambos inoperacionais - um desde 2015 e outro desde 2013 -, estão a ser reparados com o objetivo de virem a integrar o DECIF de 2017.

Sublinhou, no entanto, que, se "o processo de reparação for rápido", ainda podem integrar o DECIF deste ano.

Ainda segundo Jorge Gomes, o DECIF de 2016 vai contar com os três helicópteros pesados Kamov, num total de 47 meios aéreos.

Fase Bravo começa domingo

A fase Bravo de combate a incêndios florestais, a segunda mais crítica, começa no domingo, existindo este ano a possibilidade de antecipar em 15 dias a operações dos aviões bombardeiros médios, em caso de necessidade.

Para a fase Bravo, que se prolonga até 30 de junho, vão estar mobilizados cerca de 1.500 equipas compostas por 6.570 operacionais e 1.551 viaturas, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para 2016.

No próximo mês e meio vão estar ainda operacionais 32 meios aéreos e 72 postos de vigia da responsabilidade da GNR.

Os meios aéreos vão estar disponibilizados de forma faseada, estando operacionais, a partir de domingo, seis, que vão aumentando durante o mês de junho até atingirem os 32 a 20 de junho.

O DECIF deste ano apresenta como novidade a possibilidade de antecipar em 15 dias a operação dos aviões bombardeios médios, podendo estas seis aeronaves integrar o dispositivo nos primeiros dias de junho caso seja necessário.

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, afirmou que este ano existe essa facilidade, caso seja necessário.

Jorge Gomes disse também que, no domingo, vão estar integrados no dispositivo três helicópteros Kamov, tendo já sido concluído o processo de manutenção num deles.

Dos seis helicópteros Kamov do Estado, apenas três estão operacionais, encontrando-se um acidentado desde 2012 e outros dois em reparação.

Os dois Kamov que estão a ser reparados não devem estar operacionais para a próximo época de incêndios, mas o Ministério da Administração Interna (MAI) afirma que a sua integração no DECIF será concretizado logo que a reparação esteja concluída.

Numa época de incêndios que começa a 15 de maio e termina a 15 de outubro, os meios de combate estarão na sua capacidade máxima entre 1 de julho e 30 de setembro, a chamada “fase Charlie”.

A época mais crítica em incêndios florestais vai este ano contar com um total de 9.708 operacionais, 2.235 equipas, 2.043 viaturas e 47 meios aéreos, um dispositivo idêntico ao de 2015.

Segundo o MAI, o DECIF vai ter este ano um orçamento superior a 70 milhões de euros.

Para o comandante nacional operacional, José Manuel Moura, o grande objetivo do DECIF continua a ser a segurança das forças envolvidas no combate.

Nesse sentido, foram desenvolvidas 304 ações de treino operacional envolvendo mais de 7.100 operacionais, dos quais cerca de 5.400 são bombeiros, formação que também abrangeu as Forças Armadas e a GNR.

No sábado, a Autoridade Nacional de Proteção Civil vai realizar várias ações de treino operacional, em Alcobaça, para assinalar o início da fase Bravo.

Nesta ação de treino, que tem por base um cenário fictício de incêndio florestal, vão estar presentes a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, e o secretário de Estado Jorge Gomes.

Três helicópteros Kamov, dos seis que integram a frota do Estado, estarão operacionais na fase Bravo do dispositivo de combate a incêndios florestais (DECIF) de 2016, que começa no domingo, disse o secretário de Estado da Administração Interna.

Jorge Gomes afirmou que o DECIF 2016 está "preparado para que o país encare mais um verão com toda a normalidade e com toda a naturalidade".

"Vamos ter cerca de 6.000 operacionais e 1.500 viaturas no terreno, vamos ter os meios aéreos, vamos ter os três Kamov, está resolvida essa questão, é uma não questão", frisou o governante, em declarações à agência Lusa, em Fátima, distrito de Santarém.

O secretário de Estado apelou ainda aos cidadãos para que se comportem "de forma responsável" com o intuito de minimizar o risco de incêndio florestal.

"Apelo sempre aos cidadãos para que, com os seus comportamentos, façam com que não haja fogos. Se todos tivermos um comportamento responsável, se formos nós o primeiro agente de Proteção Civil, o ano vai correr bem", considerou Jorge Gomes.

Já o comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), José Manuel Moura, disse que "está tudo preparado" para o início da fase Bravo - que se estende de 15 de maio a 30 de junho - "sem nenhum constrangimento".

"As condições meteorológicas têm sido favoráveis [a que não existam fogos florestais) mas por outro lado prejudicam outras áreas, nomeadamente as cheias que ainda poderão existir no Tejo, Douro e Mondego. Mas o planeamento foi todo efetuado, dia 15 [de maio] estamos a postos para a fase Bravo", assegurou.

Já sobre a operacionalidade dos três helicópteros Kamov, José Manuel Moura "concorda plenamente" com o secretário de Estado. "É uma não questão", enfatizou.

A 26 de abril, intervindo na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o secretário de Estado da Administração Interna disse estar a ser estudada a possibilidade de "abate e venda" do helicóptero Kamov acidentado desde 2012.

Na altura, adiantou ainda que os dois helicópteros restantes, ambos inoperacionais - um desde 2015 e outro desde 2013 -, estão a ser reparados com o objetivo de virem a integrar o DECIF de 2017.

Sublinhou, no entanto, que, se "o processo de reparação for rápido", ainda podem integrar o DECIF deste ano.

Ainda segundo Jorge Gomes, o DECIF de 2016 vai contar com os três helicópteros pesados Kamov, num total de 47 meios aéreos.

Fase Bravo começa domingo

A fase Bravo de combate a incêndios florestais, a segunda mais crítica, começa no domingo, existindo este ano a possibilidade de antecipar em 15 dias a operações dos aviões bombardeiros médios, em caso de necessidade.

Para a fase Bravo, que se prolonga até 30 de junho, vão estar mobilizados cerca de 1.500 equipas compostas por 6.570 operacionais e 1.551 viaturas, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para 2016.

No próximo mês e meio vão estar ainda operacionais 32 meios aéreos e 72 postos de vigia da responsabilidade da GNR.

Os meios aéreos vão estar disponibilizados de forma faseada, estando operacionais, a partir de domingo, seis, que vão aumentando durante o mês de junho até atingirem os 32 a 20 de junho.

O DECIF deste ano apresenta como novidade a possibilidade de antecipar em 15 dias a operação dos aviões bombardeios médios, podendo estas seis aeronaves integrar o dispositivo nos primeiros dias de junho caso seja necessário.

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, afirmou que este ano existe essa facilidade, caso seja necessário.

Jorge Gomes disse também que, no domingo, vão estar integrados no dispositivo três helicópteros Kamov, tendo já sido concluído o processo de manutenção num deles.

Dos seis helicópteros Kamov do Estado, apenas três estão operacionais, encontrando-se um acidentado desde 2012 e outros dois em reparação.

Os dois Kamov que estão a ser reparados não devem estar operacionais para a próximo época de incêndios, mas o Ministério da Administração Interna (MAI) afirma que a sua integração no DECIF será concretizado logo que a reparação esteja concluída.

Numa época de incêndios que começa a 15 de maio e termina a 15 de outubro, os meios de combate estarão na sua capacidade máxima entre 1 de julho e 30 de setembro, a chamada “fase Charlie”.

A época mais crítica em incêndios florestais vai este ano contar com um total de 9.708 operacionais, 2.235 equipas, 2.043 viaturas e 47 meios aéreos, um dispositivo idêntico ao de 2015.

Segundo o MAI, o DECIF vai ter este ano um orçamento superior a 70 milhões de euros.

Para o comandante nacional operacional, José Manuel Moura, o grande objetivo do DECIF continua a ser a segurança das forças envolvidas no combate.

Nesse sentido, foram desenvolvidas 304 ações de treino operacional envolvendo mais de 7.100 operacionais, dos quais cerca de 5.400 são bombeiros, formação que também abrangeu as Forças Armadas e a GNR.

No sábado, a Autoridade Nacional de Proteção Civil vai realizar várias ações de treino operacional, em Alcobaça, para assinalar o início da fase Bravo.

Nesta ação de treino, que tem por base um cenário fictício de incêndio florestal, vão estar presentes a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, e o secretário de Estado Jorge Gomes.

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