Ex-secretário de Estado suspeito de fraude

10-05-2018
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João Vasconcelos, ex-secretário de Estado da Indústria, foi constituído arguido pelo Ministério Público no âmbito de um caso que envolve uma sociedade de que foi sócio, a Go Big or Go Home, e que em 2010 investiu com um financiamento comunitário (ao abrigo do programa Finova, gerido pela PME Investimentos) de 260 mil euros numa empresa detida pela sua mulher. A notícia foi avançada pela revista Sábado.

São sete os arguidos: João Vasconcelos, a sua mulher os outros cinco sócios de então da Go Big or Go Home, sendo um deles Francisco Maria Balsemão, filho de Francisco Pinto Balsemão, fundador e presidente do Grupo Impresa.

Ao Expresso, a Procuradoria-Geral da República confirmou a existência de um processo em curso no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) relacionado com “fraude na obtenção de subsídio”. A instituição esclareceu também que foram constituídos “vários arguidos”, mas não confirmou quais.

Segundo avança a revista Sábado, o DCIAP fez buscas à casa do ex-secretário de Estado, em Cascais e aos escritórios da empresa Eco Choice no mês passado. A casa de Francisco Maria Pinto Balsemão também terá sido alvo de buscas.

O ex-governante, que era presidente da Comissão Organizadora do Congresso do PS mas abandonou o cargo há duas semanas alegando “motivos pessoais”, já tinha sido constituído arguido no caso das viagens da Galp ao Euro 2016, abandonando posteriormente o Governo de António Costa.

O caso tinha sido noticiado pela Sábado em março do ano passado, escrendo que a PME Investimentos não tinha sido informada da relação entre accionistas das duas empresas quando avaliou o investimento. João Vasconcelos argumentava então que não tinha de fazê-lo uma vez que o investimento fora realizado em 2010 e só em 2012 as regras europeias passaram a incluir ligações conjugais como potencial conflito de interesses na aplicação de dinheiros públicos, que como tal teriam de ser declarados.

O Expresso contactou João Vasconcelos e Francisco Maria Balsemão, que não quiseram prestar declarações.

João Vasconcelos, ex-secretário de Estado da Indústria, foi constituído arguido pelo Ministério Público no âmbito de um caso que envolve uma sociedade de que foi sócio, a Go Big or Go Home, e que em 2010 investiu com um financiamento comunitário (ao abrigo do programa Finova, gerido pela PME Investimentos) de 260 mil euros numa empresa detida pela sua mulher. A notícia foi avançada pela revista Sábado.

São sete os arguidos: João Vasconcelos, a sua mulher os outros cinco sócios de então da Go Big or Go Home, sendo um deles Francisco Maria Balsemão, filho de Francisco Pinto Balsemão, fundador e presidente do Grupo Impresa.

Ao Expresso, a Procuradoria-Geral da República confirmou a existência de um processo em curso no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) relacionado com “fraude na obtenção de subsídio”. A instituição esclareceu também que foram constituídos “vários arguidos”, mas não confirmou quais.

Segundo avança a revista Sábado, o DCIAP fez buscas à casa do ex-secretário de Estado, em Cascais e aos escritórios da empresa Eco Choice no mês passado. A casa de Francisco Maria Pinto Balsemão também terá sido alvo de buscas.

O ex-governante, que era presidente da Comissão Organizadora do Congresso do PS mas abandonou o cargo há duas semanas alegando “motivos pessoais”, já tinha sido constituído arguido no caso das viagens da Galp ao Euro 2016, abandonando posteriormente o Governo de António Costa.

O caso tinha sido noticiado pela Sábado em março do ano passado, escrendo que a PME Investimentos não tinha sido informada da relação entre accionistas das duas empresas quando avaliou o investimento. João Vasconcelos argumentava então que não tinha de fazê-lo uma vez que o investimento fora realizado em 2010 e só em 2012 as regras europeias passaram a incluir ligações conjugais como potencial conflito de interesses na aplicação de dinheiros públicos, que como tal teriam de ser declarados.

O Expresso contactou João Vasconcelos e Francisco Maria Balsemão, que não quiseram prestar declarações.

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