Costa enche comício em Vila Real com a ajuda de Santos Silva

30-09-2020
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Antonio Costa teve esta segunda feira em Vila Real o apoio de dois antigos ministros de José Sócrates, Pedro Silva Pereira e Augusto Santos Silva, mas só este último participou como “convidado especial” no comício da noite e fez jus à sua fama de quem gosta de “malhar na direita”.

“Venho aqui defender o voto no PS porque este bando de incompetentes tem de ser posto na rua”, entrou a matar o antigo-ministro, que logo de seguida chamou “lapsista” a Passos Coelho, porque “é um especialista em lapsos, o que a nós, no norte, cheira mais a aldrabice”, disse ainda.

Numa intervenção em que se dedicou a desmontar a argumentação do Governo sobre a segurança social, Santos Silva apelou a que se desse uma “guia de marcha” ao atual Governo, “para acabar com este destino de cortes e mais cortes”.

O ex-ministro foi um dos três intervenientes do comício, onde também falaram o primeiro presidente socialista da Câmara de Vila Real, Rui Santos, eleito há dois anos, o responsável pela distrital socialista Francisco Rocha e ainda Ascenso Simões, cabeça de lista pelo distrito. Coube a este evocar Guterres e Sócrates, em cujo tempo, disse, “o distrito mais investimentos teve", desde a universidade às auto-estradas”.

“Os transmontanos não esquecem de quem nos ajudou a estar sempre presentes nos nossos corações”, afirmou o candidato, que apontou a emigração, a saúde e o abandono da agricultura como os problemas mais agudos da região. “E nós queremos continuar a ter as nossas galinhas e os nossos coelhos, mesmo que o coelho não nos ligue nenhuma”.

E Costa saltou

Mas foi a António Costa - que entrou em palco aos saltos aos gritos de “e salta Costa, e salta Costa olé, olé” - que coube dar a resposta sobre a segurança social que a coligação tem vindo a insistir, já depois de, hoje de manhã, ter garantido a um idoso que o interpelou que não contassem com o Partido Socialista para viabilizar cortes nas pensões nem rever a Constituição para esse efeito.

“Que não haja mais mentiras” disse, “o PS não vai cortar o rendimento a ninguém, como vai devolver o rendimento àqueles que foram vítimas da austeridade atual e não vai permitir que haja novas vítimas que este Governo quer fazer em particular no corte dos 600 milhões aos pensionistas” afirmou o líder socialista.

“Porque é através do emprego” - garantiu - “que se garante a sustentabilidade da segurança social, é através do emprego de cada um que sai do desemprego e se torna empregado que nós poupamos no subsídio do desemprego e é por esta forma virtuosa que queremos equilibrar a segurança social e não com mais austeridade, que em vez de criar emprego e crescimento aquilo que faz é empobrecer e não consolidar as finanças públicas”.

Para António Costa, o que está em causa tem a ver com o futuro do país e o dia-a-dia dos portugueses: “este país não é um país que se resigne à fatalidade de sermos pobres, de termos de viver no desemprego, de ter de voltar a emigrar e não podermos ter um estado social que nos assegure uma sociedade decente, saúde e segurança social para todos. Não nos resignamos”, concluiu.

Antonio Costa teve esta segunda feira em Vila Real o apoio de dois antigos ministros de José Sócrates, Pedro Silva Pereira e Augusto Santos Silva, mas só este último participou como “convidado especial” no comício da noite e fez jus à sua fama de quem gosta de “malhar na direita”.

“Venho aqui defender o voto no PS porque este bando de incompetentes tem de ser posto na rua”, entrou a matar o antigo-ministro, que logo de seguida chamou “lapsista” a Passos Coelho, porque “é um especialista em lapsos, o que a nós, no norte, cheira mais a aldrabice”, disse ainda.

Numa intervenção em que se dedicou a desmontar a argumentação do Governo sobre a segurança social, Santos Silva apelou a que se desse uma “guia de marcha” ao atual Governo, “para acabar com este destino de cortes e mais cortes”.

O ex-ministro foi um dos três intervenientes do comício, onde também falaram o primeiro presidente socialista da Câmara de Vila Real, Rui Santos, eleito há dois anos, o responsável pela distrital socialista Francisco Rocha e ainda Ascenso Simões, cabeça de lista pelo distrito. Coube a este evocar Guterres e Sócrates, em cujo tempo, disse, “o distrito mais investimentos teve", desde a universidade às auto-estradas”.

“Os transmontanos não esquecem de quem nos ajudou a estar sempre presentes nos nossos corações”, afirmou o candidato, que apontou a emigração, a saúde e o abandono da agricultura como os problemas mais agudos da região. “E nós queremos continuar a ter as nossas galinhas e os nossos coelhos, mesmo que o coelho não nos ligue nenhuma”.

E Costa saltou

Mas foi a António Costa - que entrou em palco aos saltos aos gritos de “e salta Costa, e salta Costa olé, olé” - que coube dar a resposta sobre a segurança social que a coligação tem vindo a insistir, já depois de, hoje de manhã, ter garantido a um idoso que o interpelou que não contassem com o Partido Socialista para viabilizar cortes nas pensões nem rever a Constituição para esse efeito.

“Que não haja mais mentiras” disse, “o PS não vai cortar o rendimento a ninguém, como vai devolver o rendimento àqueles que foram vítimas da austeridade atual e não vai permitir que haja novas vítimas que este Governo quer fazer em particular no corte dos 600 milhões aos pensionistas” afirmou o líder socialista.

“Porque é através do emprego” - garantiu - “que se garante a sustentabilidade da segurança social, é através do emprego de cada um que sai do desemprego e se torna empregado que nós poupamos no subsídio do desemprego e é por esta forma virtuosa que queremos equilibrar a segurança social e não com mais austeridade, que em vez de criar emprego e crescimento aquilo que faz é empobrecer e não consolidar as finanças públicas”.

Para António Costa, o que está em causa tem a ver com o futuro do país e o dia-a-dia dos portugueses: “este país não é um país que se resigne à fatalidade de sermos pobres, de termos de viver no desemprego, de ter de voltar a emigrar e não podermos ter um estado social que nos assegure uma sociedade decente, saúde e segurança social para todos. Não nos resignamos”, concluiu.

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