Carlos Carreiras dá apoio a Luís Montenegro contra "subalternização" do PSD

15-01-2020
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O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, anunciou que vai apoiar Luís Montenegro na segunda volta das diretas para a presidência do PSD, que se realizam neste sábado. Num artigo publicado na edição desta quarta-feira do “i”, Carreiras escreve que o seu lugar “é ao lado dos meus companheiros que não se conformam com a subalternização do PSD no sistema político português”, juntando-se aos apoiantes da candidatura de Miguel Pinto Luz, seu vice-presidente na autarquia, dispostos a votar no antigo líder do grupo parlamentar social-democrata para impedir a reeleição de Rui Rio.

“Luís Montenegro nunca foi daqueles que acharam que um voto no PS era melhor do que um voto num companheiro seu; nunca andou em comícios do PS; nunca apoiou nem participou em candidatura que não fossem do PSD. E Rui Rio e os seus apoiantes podem dizer o mesmo?”, lê-se no texto de Carlos Carreiras, que aponta ao atual presidente do partido uma “obsessão contra os militantes do partido” e uma estratégia política que “era um desastre à espera de acontecer”.

Rui Rio foi o candidato mais votado pelos militantes do PSD com a quota de janeiro em dia na primeira volta das eleições diretas, a 11 de janeiro, obtendo 15.5464 votos (49,02%), enquanto Luís Montenegro teve consigo 13.137 militantes (41,42%) e Miguel Pinto Luz somou 3.030 (9,55%), estando por apurar Alter do Chão e os concelhos da Região Autónoma da Madeira, onde existe desacordo entre a estrutura local e nacional quanto a quem tem direito a votar. Apesar de ter ficado muito próximo da maioria absoluta, Rio poderá perder o partido se uma grande parte dos apoiantes do vice-presidente da Câmara de Cascais decidirem votar em Montenegro no próximo sábado.

Apesar de Miguel Pinto Luz ter anunciado que não dará apoio a qualquer um dos adversários na primeira volta, no que foi secundado pelo ex-deputado José Eduardo Martins, que também garante optar pela abstenção entre os dois candidatos, a maioria dos seus apoiantes mais destacados já comunicaram que votarão em Luís Montenegro. Foi o caso de Ângelo Pereira e Bruno Vitorino, presidentes das distritais do PSD de Lisboa – Área Metropolitana e Setúbal (onde Pinto Luz foi o mais votado e que concentram 60% dos votos que obteve a 11 de janeiro), mas também do ex-secretário-geral do PSD, Matos Rosa, do ex-ministro Miguel Relvas, do deputado e vice-presidente da JSD Alexandre Poço ou do presidente da concelhia do Porto, Hugo Neto.

Também houve, no entanto, apoiantes de Miguel Pinto Luz que já anunciaram o voto em Rui Rio. Além do ex-ministro Mira Amaral, ou do cientista Carvalho Rodrigues, os atuais deputados Ana Miguel Santos e Nuno Carvalho, que foram cabeças de lista por Aveiro e por Setúbal nas últimas legislativas, encontraram motivos para preferir a manutenção do presidente do PSD à sua substituição por Luís Montenegro.

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, anunciou que vai apoiar Luís Montenegro na segunda volta das diretas para a presidência do PSD, que se realizam neste sábado. Num artigo publicado na edição desta quarta-feira do “i”, Carreiras escreve que o seu lugar “é ao lado dos meus companheiros que não se conformam com a subalternização do PSD no sistema político português”, juntando-se aos apoiantes da candidatura de Miguel Pinto Luz, seu vice-presidente na autarquia, dispostos a votar no antigo líder do grupo parlamentar social-democrata para impedir a reeleição de Rui Rio.

“Luís Montenegro nunca foi daqueles que acharam que um voto no PS era melhor do que um voto num companheiro seu; nunca andou em comícios do PS; nunca apoiou nem participou em candidatura que não fossem do PSD. E Rui Rio e os seus apoiantes podem dizer o mesmo?”, lê-se no texto de Carlos Carreiras, que aponta ao atual presidente do partido uma “obsessão contra os militantes do partido” e uma estratégia política que “era um desastre à espera de acontecer”.

Rui Rio foi o candidato mais votado pelos militantes do PSD com a quota de janeiro em dia na primeira volta das eleições diretas, a 11 de janeiro, obtendo 15.5464 votos (49,02%), enquanto Luís Montenegro teve consigo 13.137 militantes (41,42%) e Miguel Pinto Luz somou 3.030 (9,55%), estando por apurar Alter do Chão e os concelhos da Região Autónoma da Madeira, onde existe desacordo entre a estrutura local e nacional quanto a quem tem direito a votar. Apesar de ter ficado muito próximo da maioria absoluta, Rio poderá perder o partido se uma grande parte dos apoiantes do vice-presidente da Câmara de Cascais decidirem votar em Montenegro no próximo sábado.

Apesar de Miguel Pinto Luz ter anunciado que não dará apoio a qualquer um dos adversários na primeira volta, no que foi secundado pelo ex-deputado José Eduardo Martins, que também garante optar pela abstenção entre os dois candidatos, a maioria dos seus apoiantes mais destacados já comunicaram que votarão em Luís Montenegro. Foi o caso de Ângelo Pereira e Bruno Vitorino, presidentes das distritais do PSD de Lisboa – Área Metropolitana e Setúbal (onde Pinto Luz foi o mais votado e que concentram 60% dos votos que obteve a 11 de janeiro), mas também do ex-secretário-geral do PSD, Matos Rosa, do ex-ministro Miguel Relvas, do deputado e vice-presidente da JSD Alexandre Poço ou do presidente da concelhia do Porto, Hugo Neto.

Também houve, no entanto, apoiantes de Miguel Pinto Luz que já anunciaram o voto em Rui Rio. Além do ex-ministro Mira Amaral, ou do cientista Carvalho Rodrigues, os atuais deputados Ana Miguel Santos e Nuno Carvalho, que foram cabeças de lista por Aveiro e por Setúbal nas últimas legislativas, encontraram motivos para preferir a manutenção do presidente do PSD à sua substituição por Luís Montenegro.

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