PS pondera avançar com comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos

12-02-2019
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Uma jogada de antecipação. Já depois de o PSD ter sinalizado a vontade de avançar para uma nova comissão parlamentar de inquérito aos atos de gestão da Caixa Geral de Depósitos, é agora vez de o PS dizer que avançará com essa proposta no sentido de perceber o que levou o banco público a assumir perdas de 1,2 mil milhões de euros em 46 grandes financiamentos concedidos entre 2000 e 2015.

João Paulo Correia, deputado e coordenador do PS na área das Finanças, confirma ao Expresso essa intenção, mas deixa duas condições: a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve fazer chegar ao Parlamento o relatório de auditoria da Ernst & Young (entretanto amplamente divulgado pela comunicação social) e Marcelo Rebelo de Sousa deve promulgar o quanto antes a legislação sobre transparência bancária, que obriga os bancos a entregarem à Assembleia da República todos os documentos exigidos pelas comissões de inquérito, independentemente do sigilo bancário a que possam estar sujeitos. "Sem ter as ferramentas necessárias, uma comissão parlamentar de inquérito não teria capacidade de avaliar o caso", nota o socialista.

Condições que o deputado do PS considera mais do que aceitáveis. "A PGR terá muitas dificuldades em não divulgar a auditoria, uma vez que foi uma iniciativa do Governo. Quanto à nova legislação sobre transparência bancária [que seguirá em breve para Belém] é preciso não esquecer que foi aprovada por uma ampla maioria", argumenta João Paulo Correia. Neste caso, a bola está do lado de Marcelo Rebelo de Sousa.

Esta segunda-feira, Rui Rio já tinha sinalizado a vontade de, pelo menos, "avaliar" a possibilidade de pedir uma comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos. "Estamos a ver se faz sentido criar uma nova comissão parlamentar e ver o que esses três partidos [PCP, BE e PS], que acabaram abruptamente com a anterior comissão, vão dizer. A decisão ainda não está tomada”, sugeriu o líder do PSD.

Uma jogada de antecipação. Já depois de o PSD ter sinalizado a vontade de avançar para uma nova comissão parlamentar de inquérito aos atos de gestão da Caixa Geral de Depósitos, é agora vez de o PS dizer que avançará com essa proposta no sentido de perceber o que levou o banco público a assumir perdas de 1,2 mil milhões de euros em 46 grandes financiamentos concedidos entre 2000 e 2015.

João Paulo Correia, deputado e coordenador do PS na área das Finanças, confirma ao Expresso essa intenção, mas deixa duas condições: a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve fazer chegar ao Parlamento o relatório de auditoria da Ernst & Young (entretanto amplamente divulgado pela comunicação social) e Marcelo Rebelo de Sousa deve promulgar o quanto antes a legislação sobre transparência bancária, que obriga os bancos a entregarem à Assembleia da República todos os documentos exigidos pelas comissões de inquérito, independentemente do sigilo bancário a que possam estar sujeitos. "Sem ter as ferramentas necessárias, uma comissão parlamentar de inquérito não teria capacidade de avaliar o caso", nota o socialista.

Condições que o deputado do PS considera mais do que aceitáveis. "A PGR terá muitas dificuldades em não divulgar a auditoria, uma vez que foi uma iniciativa do Governo. Quanto à nova legislação sobre transparência bancária [que seguirá em breve para Belém] é preciso não esquecer que foi aprovada por uma ampla maioria", argumenta João Paulo Correia. Neste caso, a bola está do lado de Marcelo Rebelo de Sousa.

Esta segunda-feira, Rui Rio já tinha sinalizado a vontade de, pelo menos, "avaliar" a possibilidade de pedir uma comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos. "Estamos a ver se faz sentido criar uma nova comissão parlamentar e ver o que esses três partidos [PCP, BE e PS], que acabaram abruptamente com a anterior comissão, vão dizer. A decisão ainda não está tomada”, sugeriu o líder do PSD.

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