Saúde. BE quer medidas enérgicas e imediatas para recuperar SNS

25-01-2017
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Os deputados do Bloco de Esquerda vão estar hoje espalhados por várias unidades e serviços de saúde com um objetivo: lembrar que “apesar de alguns avanços positivos no último ano, é fundamental tomar medidas enérgicas e imediatas para recuperar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), duramente atingido durante os anos da troika”.

“Essas medidas imediatas passam pela contratação de mais profissionais no SNS. Sabemos que em muitos hospitais, por exemplo, o rácio de enfermeiros por camas no internamento funciona abaixo do legal. O ideal é um enfermeiro por seis camas (obviamente, dependendo dos serviços), mas há hospitais que não abrem mais camas por falta de pessoal”, disse ao i Moisés Ferreira, vice-presidente da Comissão parlamentar de Saúde.

O deputado lembrou que o SNS “degradou-se muito no período do anterior governo, que existiram muitas restrições e que isso teve um grande reflexo na área do pessoal. Houve uma perda líquida de 4400 profissionais entre médicos, enfermeiros e assistentes operacionais entre 2010 e 2015”.

Moisés Ferreira reconheceu que este ano, registou-se “alguma evolução positiva neste capítulo com mais contratação. Há hoje mais enfermeiros, médicos e assistentes operacionais. Mas esse número tem de crescer para recuperarmos o SNS”.

Além da contratação de profissionais, os bloquistas exigem um esforço para a modernização dos equipamentos hospitalares. “O material está obsoleto, designadamente máquinas de raio-X e na radioterapia. Isso não permite que os hospitais acompanhem evolução tecnológica. Esta situação piorou muito durante os anos da troika. O investimento nos hospitais esteve congelado. Hoje, essa modernização é ainda mais urgente do que há quatro anos. Precisamos de fazer com que o SNS tenha maior proximidade e mais resposta aos utentes”, defendeu.

E deu exemplos: “É preciso que o SNS tenha medicina dentária, psicologia, duas grandes lacunas que existem no serviço público. A maior parte dos utentes não tem acesso a estes serviços no público. É muito importante que estas especialidades apareçam nos cuidados de saúde primários, nos centros de saúde. É fundamental uma resposta de proximidade. Os utentes têm de ter acesso a consultas de medicina dentária, de psicologia e exames de diagnóstico como, por exemplo, análises clínicas. “Para nós é muito importante este tipo de investimento. Em equipamento, modernizando o sistema, e na proximidade com os utentes”, acentuou

O deputado discordou ainda daqueles que “pensam e dizem que não há dinheiro para estes investimentos, no imediato”. “Quando do Orçamento do Estado saem centenas de milhões de euros para o setor privado de saúde, trata-se apenas de reorientar essas verbas disponíveis para o SNS, em vez de as aplicar em recursos para os privados”, concluiu.

A ação do BE, sob o lema “um Serviço Nacional de Saúde forte e robusto”, 14 dos 19 deputados do Bloco vão estar a visitar serviços de saúde de norte a sul do país. Catarina Martins, coordenadora do Bloco, desloca-se com o deputado João Vasconcelos ao Hospital de Portimão. Já Moisés Ferreira visitará o Hospital de Aveiro.

Em Coimbra, o deputado José Manuel Pureza visitará o Laboratório do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, enquanto no distrito do Porto os deputados Jorge Campos e Domicília Costa visitarão a Unidade de Saúde Familiar Serpa Pinto.

Os deputados do Bloco de Esquerda vão estar hoje espalhados por várias unidades e serviços de saúde com um objetivo: lembrar que “apesar de alguns avanços positivos no último ano, é fundamental tomar medidas enérgicas e imediatas para recuperar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), duramente atingido durante os anos da troika”.

“Essas medidas imediatas passam pela contratação de mais profissionais no SNS. Sabemos que em muitos hospitais, por exemplo, o rácio de enfermeiros por camas no internamento funciona abaixo do legal. O ideal é um enfermeiro por seis camas (obviamente, dependendo dos serviços), mas há hospitais que não abrem mais camas por falta de pessoal”, disse ao i Moisés Ferreira, vice-presidente da Comissão parlamentar de Saúde.

O deputado lembrou que o SNS “degradou-se muito no período do anterior governo, que existiram muitas restrições e que isso teve um grande reflexo na área do pessoal. Houve uma perda líquida de 4400 profissionais entre médicos, enfermeiros e assistentes operacionais entre 2010 e 2015”.

Moisés Ferreira reconheceu que este ano, registou-se “alguma evolução positiva neste capítulo com mais contratação. Há hoje mais enfermeiros, médicos e assistentes operacionais. Mas esse número tem de crescer para recuperarmos o SNS”.

Além da contratação de profissionais, os bloquistas exigem um esforço para a modernização dos equipamentos hospitalares. “O material está obsoleto, designadamente máquinas de raio-X e na radioterapia. Isso não permite que os hospitais acompanhem evolução tecnológica. Esta situação piorou muito durante os anos da troika. O investimento nos hospitais esteve congelado. Hoje, essa modernização é ainda mais urgente do que há quatro anos. Precisamos de fazer com que o SNS tenha maior proximidade e mais resposta aos utentes”, defendeu.

E deu exemplos: “É preciso que o SNS tenha medicina dentária, psicologia, duas grandes lacunas que existem no serviço público. A maior parte dos utentes não tem acesso a estes serviços no público. É muito importante que estas especialidades apareçam nos cuidados de saúde primários, nos centros de saúde. É fundamental uma resposta de proximidade. Os utentes têm de ter acesso a consultas de medicina dentária, de psicologia e exames de diagnóstico como, por exemplo, análises clínicas. “Para nós é muito importante este tipo de investimento. Em equipamento, modernizando o sistema, e na proximidade com os utentes”, acentuou

O deputado discordou ainda daqueles que “pensam e dizem que não há dinheiro para estes investimentos, no imediato”. “Quando do Orçamento do Estado saem centenas de milhões de euros para o setor privado de saúde, trata-se apenas de reorientar essas verbas disponíveis para o SNS, em vez de as aplicar em recursos para os privados”, concluiu.

A ação do BE, sob o lema “um Serviço Nacional de Saúde forte e robusto”, 14 dos 19 deputados do Bloco vão estar a visitar serviços de saúde de norte a sul do país. Catarina Martins, coordenadora do Bloco, desloca-se com o deputado João Vasconcelos ao Hospital de Portimão. Já Moisés Ferreira visitará o Hospital de Aveiro.

Em Coimbra, o deputado José Manuel Pureza visitará o Laboratório do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, enquanto no distrito do Porto os deputados Jorge Campos e Domicília Costa visitarão a Unidade de Saúde Familiar Serpa Pinto.

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