Tabaqueira exporta mais de 550 milhões de euros

12-12-2018
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A Tabaqueira é "um dos dez maiores exportadores" portugueses, tendo no ano passado exportado cerca de 550 milhões de euros, valor que deverá aumentar este ano, indicou esta quarta-feira, 12 de Dezembro, o director-geral da empresa, Miguel Matos, num encontro com jornalistas.

Em 2017, detalhou, a facturação ascendeu a 1.500 milhões de euros, "dos quais 1.200 milhões foram pagos em impostos". Em volume, a produção rondou os 25 mil milhões de cigarros, mas considerando outros produtos de tabaco, a empresa produziu 40 mil milhões em cigarros equivalentes.

A maior fatia da produção destina-se aos mercados externos. "As exportações representam cerca de 80%", referiu Miguel Matos. Espanha é um dos principais destinos, seguida de Itália, precisou. "Somos a fábrica do Sul da Europa da Philip Morris", afirmou.

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O responsável destacou que, desde a aquisição da Tabaqueira pela Philip Morris International, em 1997, os investimentos ascendem a 350 milhões de euros. O investimento médio anual ronda os 13 a 14 milhões de euros nos últimos anos, acrescentou.

Miguel Matos frisou que a produção da fábrica da Tabaqueira, situada em Albarraque (Sintra) mais do que triplicou face a 1997. E, sublinhou, as exportações passaram de quase inexistentes para principal destino da produção.

"O mercado de tabaco em Portugal reduziu-se de cerca de 15 mil milhões de cigarros anuais em 1997 para à volta de 10 mil milhões actualmente", acrescentou, salientando que "o número de fumadores baixou de cerca de 2,5 milhões para perto de dois milhões".

Leia Também Tabaqueira disputa com países de Leste investimento para reconversão de fábrica

A fábrica do grupo em Portugal deverá vir a ser reconvertida para poder produzir produtos de tabaco aquecido. "Mas, neste momento não é possível adiantar uma data para essa reconversão", ressalvou Miguel Matos.

A Philip Morris International reconverteu totalmente fábricas em Itália, Grécia e Roménia. Os planos para as próximas fábricas passam por uma "reconversão parcial", permitindo que as unidades tenham uma produção dual: de tabaco convencional e de tabaco sem combustão. A concretizar-se, a reconversão da fábrica de Albarraque será parcial, admitiu.

Para o próximo ano, a Tabaqueira, que emprega cerca de 800 pessoas, prevê um reforço de pessoal, "com particular incidência na área comercial", indicou ainda o administrador.

Leia Também Dona da Tabaqueira quer comprar produtora de canábis do Canadá

Questionado sobre um eventual interesse no mercado de canábis, Miguel Matos assegurou que a Philip Morris International manterá o seu foco no "tabaco aquecido". "Até porque somos uma empresa global e a legislação sobre canábis difere muito de país para país", explicou.

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A Tabaqueira é "um dos dez maiores exportadores" portugueses, tendo no ano passado exportado cerca de 550 milhões de euros, valor que deverá aumentar este ano, indicou esta quarta-feira, 12 de Dezembro, o director-geral da empresa, Miguel Matos, num encontro com jornalistas.

Em 2017, detalhou, a facturação ascendeu a 1.500 milhões de euros, "dos quais 1.200 milhões foram pagos em impostos". Em volume, a produção rondou os 25 mil milhões de cigarros, mas considerando outros produtos de tabaco, a empresa produziu 40 mil milhões em cigarros equivalentes.

A maior fatia da produção destina-se aos mercados externos. "As exportações representam cerca de 80%", referiu Miguel Matos. Espanha é um dos principais destinos, seguida de Itália, precisou. "Somos a fábrica do Sul da Europa da Philip Morris", afirmou.

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O responsável destacou que, desde a aquisição da Tabaqueira pela Philip Morris International, em 1997, os investimentos ascendem a 350 milhões de euros. O investimento médio anual ronda os 13 a 14 milhões de euros nos últimos anos, acrescentou.

Miguel Matos frisou que a produção da fábrica da Tabaqueira, situada em Albarraque (Sintra) mais do que triplicou face a 1997. E, sublinhou, as exportações passaram de quase inexistentes para principal destino da produção.

"O mercado de tabaco em Portugal reduziu-se de cerca de 15 mil milhões de cigarros anuais em 1997 para à volta de 10 mil milhões actualmente", acrescentou, salientando que "o número de fumadores baixou de cerca de 2,5 milhões para perto de dois milhões".

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A fábrica do grupo em Portugal deverá vir a ser reconvertida para poder produzir produtos de tabaco aquecido. "Mas, neste momento não é possível adiantar uma data para essa reconversão", ressalvou Miguel Matos.

A Philip Morris International reconverteu totalmente fábricas em Itália, Grécia e Roménia. Os planos para as próximas fábricas passam por uma "reconversão parcial", permitindo que as unidades tenham uma produção dual: de tabaco convencional e de tabaco sem combustão. A concretizar-se, a reconversão da fábrica de Albarraque será parcial, admitiu.

Para o próximo ano, a Tabaqueira, que emprega cerca de 800 pessoas, prevê um reforço de pessoal, "com particular incidência na área comercial", indicou ainda o administrador.

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Questionado sobre um eventual interesse no mercado de canábis, Miguel Matos assegurou que a Philip Morris International manterá o seu foco no "tabaco aquecido". "Até porque somos uma empresa global e a legislação sobre canábis difere muito de país para país", explicou.

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