PS: Moção de Pedro Nuno Santos quer Estado como factor de desenvolvimento

13-05-2018
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No texto da moção "Por uma social-democracia da Inovação", subscrita por Pedro Nuno Santos, o vice-presidente da câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro, analisa o "forte retrocesso político" da social-democracia na Europa e coloca como excepção o caso português, um Governo do PS com o apoio da esquerda.

"A social-democracia não se deve circunscrever à ideia que ao Estado cabe apenas a responsabilidade de proteger os mais fracos e reduzir desigualdades", afirma-se na moção, também assinada pelos militantes Hugo Mendes, João Jesus Caetano e Marina Gonçalves.

Para os autores desta moção sectorial, a ser discutida no congresso nacional do PS na Batalha, distrito de Leiria, de 25 a 27 de Maio, o Estado "deve, na sua acção, ser um mecanismo de redistribuição de rendimentos e de protecção social, mas também de desenvolvimento e inovação socio-económica".

O "debate relevante dentro da social-democracia" deve passar por olhar o Estado pelo seu "papel activo", com "visão estratégica" para, "em coordenação com o investimento privado, acelerar a transformação estrutural da economia, assegurando que a inovação é posta ao serviço do bem-estar social e ambiental e da coesão territorial".

O PS, lê-se ainda na moção, "mostrou que tinha razão quando defendeu a viragem da página da austeridade" desde que, em 2015, lidera o Governo com o apoio dos partidos da esquerda.

"Está na altura de disputar – e ganhar – o debate sobre a criação sustentável de riqueza, (re)pensando o papel do Estado e das políticas de inovação", escrevem ainda os autores da moção subscrita por Pedro Nuno Santos, que, no Governo, faz a ligação entre o Executivo e os partidos à esquerda, PCP, BE e PEV.

As eleições directas para o cargo de secretário-geral do PS começaram na sexta-feira e terminam este sábado, seguindo-se, de 25 a 27 deste mês, na Batalha (Leiria), o 22.º Congresso Nacional.

Leia Também PS: Um congresso para deixar todas as portas abertas

Além do actual secretário-geral, António Costa, candidata-se também à liderança do partido, nestas eleições directas, o dirigente Daniel Adrião, que formalizou a candidatura em 23 de Abril.

No texto da moção "Por uma social-democracia da Inovação", subscrita por Pedro Nuno Santos, o vice-presidente da câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro, analisa o "forte retrocesso político" da social-democracia na Europa e coloca como excepção o caso português, um Governo do PS com o apoio da esquerda.

"A social-democracia não se deve circunscrever à ideia que ao Estado cabe apenas a responsabilidade de proteger os mais fracos e reduzir desigualdades", afirma-se na moção, também assinada pelos militantes Hugo Mendes, João Jesus Caetano e Marina Gonçalves.

Para os autores desta moção sectorial, a ser discutida no congresso nacional do PS na Batalha, distrito de Leiria, de 25 a 27 de Maio, o Estado "deve, na sua acção, ser um mecanismo de redistribuição de rendimentos e de protecção social, mas também de desenvolvimento e inovação socio-económica".

O "debate relevante dentro da social-democracia" deve passar por olhar o Estado pelo seu "papel activo", com "visão estratégica" para, "em coordenação com o investimento privado, acelerar a transformação estrutural da economia, assegurando que a inovação é posta ao serviço do bem-estar social e ambiental e da coesão territorial".

O PS, lê-se ainda na moção, "mostrou que tinha razão quando defendeu a viragem da página da austeridade" desde que, em 2015, lidera o Governo com o apoio dos partidos da esquerda.

"Está na altura de disputar – e ganhar – o debate sobre a criação sustentável de riqueza, (re)pensando o papel do Estado e das políticas de inovação", escrevem ainda os autores da moção subscrita por Pedro Nuno Santos, que, no Governo, faz a ligação entre o Executivo e os partidos à esquerda, PCP, BE e PEV.

As eleições directas para o cargo de secretário-geral do PS começaram na sexta-feira e terminam este sábado, seguindo-se, de 25 a 27 deste mês, na Batalha (Leiria), o 22.º Congresso Nacional.

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Além do actual secretário-geral, António Costa, candidata-se também à liderança do partido, nestas eleições directas, o dirigente Daniel Adrião, que formalizou a candidatura em 23 de Abril.

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