José Cid e as obras da Coleção António Cachola: O futuro é aqui e agora

12-12-2017
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Corria o ano de 1978 quando José Cid lançou uma raridade nacional, com procura internacional, sob a forma do disco de rock sinfónico 10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte (editora Orfeu). Essa herança é, agora, evocada na Galeria Municipal do Porto, numa exposição celebratória da Coleção António Cachola, em depósito no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE). “O meu objetivo, ao apropriar o título 10000 anos… é enquadrar a exposição como um museu ficcional do futuro que pensa o aqui e agora”, declara João Laia. O curador acrescenta: “No meu trabalho, interessa-me participar num universo cultural amplo que não esteja restrito às artes visuais. No caso desta exposição, construída a partir de uma coleção exclusivamente dedicada à arte produzida em Portugal, pareceu-me relevante utilizar uma referência pop nacional.”

É um gesto potenciador de públicos. A referência ao álbum clássico de José Cid iniciou-se “como um gesto intuitivo de humor, um jogo de palavras em relação ao 10º aniversário do MACE”, e acabou por ter “um papel importante na definição da narrativa”. Ao todo, reúnem-se 40 obras de 33 artistas (incluindo as duplas João Maria Gusmão e Pedro Paiva, e Musa Paradisiaca). Há desenho, escultura, fotografia, instalação, performance, pintura, som, vídeo e… um programa performático a ter lugar no Cinema Passos Manuel aquando da inauguração, com a participação de sete artistas: “O meu interesse por time-based media, em particular a performance, e a nova política de aquisições da Coleção António Cachola que inclui também esse formato, levou a esse momento adicional”, avança o curador.

Quanto às 13 novas aquisições, explica, “pretenderam colmatar algumas ausências na coleção, nomeadamente de uma geração que, embora jovem, já se encontra bem representada na cena portuguesa e internacional”: Ana Manso, Ana Santos, Andreia Santana, Catarina Dias, Claire de Santa Coloma, Diana Policarpo, Joana Escoval, Luís Lázaro Matos, Mariana Caló e Francisco Queimadela, Mariana Silva, Pedro Neves Marques, Rita Ferreira e Von Calhau!.

10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte > Galeria Municipal do Porto > Jardins do Palácio de Cristal, R. D. Manuel II, Porto > T. 22 608 1063 > 9 dez-18 fev, ter-sáb 10h-18h, dom 14h-18h

Corria o ano de 1978 quando José Cid lançou uma raridade nacional, com procura internacional, sob a forma do disco de rock sinfónico 10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte (editora Orfeu). Essa herança é, agora, evocada na Galeria Municipal do Porto, numa exposição celebratória da Coleção António Cachola, em depósito no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE). “O meu objetivo, ao apropriar o título 10000 anos… é enquadrar a exposição como um museu ficcional do futuro que pensa o aqui e agora”, declara João Laia. O curador acrescenta: “No meu trabalho, interessa-me participar num universo cultural amplo que não esteja restrito às artes visuais. No caso desta exposição, construída a partir de uma coleção exclusivamente dedicada à arte produzida em Portugal, pareceu-me relevante utilizar uma referência pop nacional.”

É um gesto potenciador de públicos. A referência ao álbum clássico de José Cid iniciou-se “como um gesto intuitivo de humor, um jogo de palavras em relação ao 10º aniversário do MACE”, e acabou por ter “um papel importante na definição da narrativa”. Ao todo, reúnem-se 40 obras de 33 artistas (incluindo as duplas João Maria Gusmão e Pedro Paiva, e Musa Paradisiaca). Há desenho, escultura, fotografia, instalação, performance, pintura, som, vídeo e… um programa performático a ter lugar no Cinema Passos Manuel aquando da inauguração, com a participação de sete artistas: “O meu interesse por time-based media, em particular a performance, e a nova política de aquisições da Coleção António Cachola que inclui também esse formato, levou a esse momento adicional”, avança o curador.

Quanto às 13 novas aquisições, explica, “pretenderam colmatar algumas ausências na coleção, nomeadamente de uma geração que, embora jovem, já se encontra bem representada na cena portuguesa e internacional”: Ana Manso, Ana Santos, Andreia Santana, Catarina Dias, Claire de Santa Coloma, Diana Policarpo, Joana Escoval, Luís Lázaro Matos, Mariana Caló e Francisco Queimadela, Mariana Silva, Pedro Neves Marques, Rita Ferreira e Von Calhau!.

10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte > Galeria Municipal do Porto > Jardins do Palácio de Cristal, R. D. Manuel II, Porto > T. 22 608 1063 > 9 dez-18 fev, ter-sáb 10h-18h, dom 14h-18h

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