Offshore. BE pede audição da Autoridade Tributária

11-07-2017
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O BE pediu esta sexta-feira a audição parlamentar da Autoridade Tributária (AT) sobre os critérios para retirar territórios da "lista negra" dos "offshore", admitindo a responsabilidade de vários governos neste processo.

Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, a deputada bloquista Mariana Mortágua afirmou que a documentação confidencial remetida pelo Governo não permite concluir que existiu ilegalidade na retirada de Uruguai e das ilhas de Jersey e de Man da "lista negra" do Estado português, ao contrário do que alegam PSD e CDS-PP.

Mariana Mortágua argumentou que existe uma diferença de opiniões entre o Governo (ministro das Finanças) e a Autoridade Tributária sobre se os critérios para incluir um determinado território (ou jurisdição, em termos técnicos) são indicativos ou vinculativos.

A AT, segundo a deputada do Bloco, tem o entendimento de que "a decisão é política", mas que é necessário o cumprimento desses critérios.

Por existirem estas divergências de opinião, o BE requereu a audição da AT na Comissão de Orçamento e Finanças, da Assembleia da República.

O caso dos "offshore" prolonga-se há meses e levou o BE, na semana passada, a pedir a documentação ao executivo, como pareceres, que levou à retirada da "lista negra" do Uruguai e ilhas de Jersey e de Man.

A resposta chegou na quinta-feira, tem o carimbo de "confidencial" e levou PSD e CDS-PP a considerarem que pode ter sido cometida uma ilegalidade por o Governo ter tomado uma decisão sem os pareceres da Autoridade Tributária.

Sociais-democratas e democratas-cristãos acusam igualmente o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro das Finanças, Mário Centeno, de terem faltado à verdade por terem dito que a decisão foi "baseada numa informação" da AT.

O BE pediu esta sexta-feira a audição parlamentar da Autoridade Tributária (AT) sobre os critérios para retirar territórios da "lista negra" dos "offshore", admitindo a responsabilidade de vários governos neste processo.

Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, a deputada bloquista Mariana Mortágua afirmou que a documentação confidencial remetida pelo Governo não permite concluir que existiu ilegalidade na retirada de Uruguai e das ilhas de Jersey e de Man da "lista negra" do Estado português, ao contrário do que alegam PSD e CDS-PP.

Mariana Mortágua argumentou que existe uma diferença de opiniões entre o Governo (ministro das Finanças) e a Autoridade Tributária sobre se os critérios para incluir um determinado território (ou jurisdição, em termos técnicos) são indicativos ou vinculativos.

A AT, segundo a deputada do Bloco, tem o entendimento de que "a decisão é política", mas que é necessário o cumprimento desses critérios.

Por existirem estas divergências de opinião, o BE requereu a audição da AT na Comissão de Orçamento e Finanças, da Assembleia da República.

O caso dos "offshore" prolonga-se há meses e levou o BE, na semana passada, a pedir a documentação ao executivo, como pareceres, que levou à retirada da "lista negra" do Uruguai e ilhas de Jersey e de Man.

A resposta chegou na quinta-feira, tem o carimbo de "confidencial" e levou PSD e CDS-PP a considerarem que pode ter sido cometida uma ilegalidade por o Governo ter tomado uma decisão sem os pareceres da Autoridade Tributária.

Sociais-democratas e democratas-cristãos acusam igualmente o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro das Finanças, Mário Centeno, de terem faltado à verdade por terem dito que a decisão foi "baseada numa informação" da AT.

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