Enófilo Militante: O Guia do João Paulo Martins (JPM) 2014: Prós e Contras

21-06-2020
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1.Prós
.Já se publica há 20 anos consecutivos, o que é de louvar. Pessoalmente, tenho-os todos (assim como os do José Salvador e os da Comporta). O JPM, tal como o Expresso, é uma instituição e obrigatória a consulta dos seus guias. Neste tempo, descontando o guia da Deco e o das compras da Revista de Vinhos (RV), o do JPM é o único no mercado. Os da concorrência foram ficando pelo caminho. Houve um ano em que se publicaram 10 guias! Recordo 9 (o 10º varreu-se-me da memória): JPM, João Afonso, RV, Rui Falcão, Pedro Gomes/Tiago Teles, Paulo Laureano/António Ventura, Manuel Moreira, António Saramago e Deco. É obra!
.Também é de louvar a referência que faz ao José A. Salvador "(...) com quem demos os primeiros passos nesta aventura dos vinhos, de quem sempre recebi o incentivo para ir em frente quando tínhamos quase só receios e poucas certezas (...)", apontamento mais que justo.
.Finalmente, retirou da contra-capa a polémica afirmação "Vinhos de Portugal, o mais antigo e prestigiado guia de vinhos do país (...)", substituindo-a por "Vinhos de Portugal, que agora chega ao vigésimo aniversário, é o mais respeitado guia de vinhos do país (...)". O seu a seu dono!
2.Contras
.O tamanho do guia, torna-o de difícil transporte e consulta. Já vai em 674 páginas e, em vez de encolher, esticou, ficando as gorduras por cortar.É imperioso "refundá-lo" (onde é que já ouvi isto?), o que só é possivel com medidas drásticas. Em crítica anterior, este blogue já tinha referido ser possível cortar 150 a 170 páginas, à custa da eliminação das notas de prova repetidas (contabilizei mais de 1000), das perguntas/respostas e das provas de vinhos velhos. Mas estes cortes não chegam. Porque não, eliminar as notas de prova dos vinhos abaixo de determinado patamar (limite de 16 para tintos e 15 para brancos e rosés, por exemplo)? Nestes casos, acho que bastaria a nota final, traduzindo-se apenas numa linha por vinho. Esta metodologia foi, aliás, no passado, utilizada pelo José Salvador e pelo Rui Falcão. À atenção do autor.
.A informação relativa aos espaços onde se pode comprar vinho, continua desactualizada. Quanto a Lisboa, estão encerradas a Lx Gourmet (já há alguns anos) e a Quinta do Saldanha, e estão abertas há um ror de anos as garrafeiras São João e Wine Company. Em futuras edições, podem ser incluídos os seguintes espaços, em Lisboa: Wine Spot, Hill's Bottled, Dom Pedro, Wine Room, Ruoao Wines, Garrafeira do Mercado da Praça da Figueira e Descobre (um restaurante/garrafeira que tem organizado jantares vínicos).
3.A finalizar
.Por tudo isto e apesar de tudo isto, continuarei fielmente a comprar os guias do JPM!
.Para quem tiver curiosidade pode encontrar aqui as crónicas dedicadas ao guia do JPM: "O Guia 2012 do JPM", publicada em 6,9 e 11/10/2011, e "O Guia 2013 do JPM", publicada em 15 e 17/11/2012.      


1.Prós
.Já se publica há 20 anos consecutivos, o que é de louvar. Pessoalmente, tenho-os todos (assim como os do José Salvador e os da Comporta). O JPM, tal como o Expresso, é uma instituição e obrigatória a consulta dos seus guias. Neste tempo, descontando o guia da Deco e o das compras da Revista de Vinhos (RV), o do JPM é o único no mercado. Os da concorrência foram ficando pelo caminho. Houve um ano em que se publicaram 10 guias! Recordo 9 (o 10º varreu-se-me da memória): JPM, João Afonso, RV, Rui Falcão, Pedro Gomes/Tiago Teles, Paulo Laureano/António Ventura, Manuel Moreira, António Saramago e Deco. É obra!
.Também é de louvar a referência que faz ao José A. Salvador "(...) com quem demos os primeiros passos nesta aventura dos vinhos, de quem sempre recebi o incentivo para ir em frente quando tínhamos quase só receios e poucas certezas (...)", apontamento mais que justo.
.Finalmente, retirou da contra-capa a polémica afirmação "Vinhos de Portugal, o mais antigo e prestigiado guia de vinhos do país (...)", substituindo-a por "Vinhos de Portugal, que agora chega ao vigésimo aniversário, é o mais respeitado guia de vinhos do país (...)". O seu a seu dono!
2.Contras
.O tamanho do guia, torna-o de difícil transporte e consulta. Já vai em 674 páginas e, em vez de encolher, esticou, ficando as gorduras por cortar.É imperioso "refundá-lo" (onde é que já ouvi isto?), o que só é possivel com medidas drásticas. Em crítica anterior, este blogue já tinha referido ser possível cortar 150 a 170 páginas, à custa da eliminação das notas de prova repetidas (contabilizei mais de 1000), das perguntas/respostas e das provas de vinhos velhos. Mas estes cortes não chegam. Porque não, eliminar as notas de prova dos vinhos abaixo de determinado patamar (limite de 16 para tintos e 15 para brancos e rosés, por exemplo)? Nestes casos, acho que bastaria a nota final, traduzindo-se apenas numa linha por vinho. Esta metodologia foi, aliás, no passado, utilizada pelo José Salvador e pelo Rui Falcão. À atenção do autor.
.A informação relativa aos espaços onde se pode comprar vinho, continua desactualizada. Quanto a Lisboa, estão encerradas a Lx Gourmet (já há alguns anos) e a Quinta do Saldanha, e estão abertas há um ror de anos as garrafeiras São João e Wine Company. Em futuras edições, podem ser incluídos os seguintes espaços, em Lisboa: Wine Spot, Hill's Bottled, Dom Pedro, Wine Room, Ruoao Wines, Garrafeira do Mercado da Praça da Figueira e Descobre (um restaurante/garrafeira que tem organizado jantares vínicos).
3.A finalizar
.Por tudo isto e apesar de tudo isto, continuarei fielmente a comprar os guias do JPM!
.Para quem tiver curiosidade pode encontrar aqui as crónicas dedicadas ao guia do JPM: "O Guia 2012 do JPM", publicada em 6,9 e 11/10/2011, e "O Guia 2013 do JPM", publicada em 15 e 17/11/2012.      

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