Costa vangloria-se dos efeitos do Governo de Passos Coelho!

17-07-2018
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Costa mente e o país deixa!

A entrada de alunos no Ensino Superior em Portugal vive
uma evolução natural e expectável que ocorre há 3 anos. Esta grande “vitória”
socialista baseia-se em mais 890 alunos a entrarem no Ensino superior face ao
ano passado – sem dúvida uma alteração no modelo adoptado.

Quando António Costa, actual Primeiro-Ministro, afirma que
o aumento do número de colocações no Ensino Superior “representa a morte de um
modelo de desenvolvimento que a direita quis impor”, Costa mente! Na realidade,
o actual Primeiro-Ministro queria antes dizer: Estamos a beneficiar do modelo
estabelecido nos últimos anos em simultâneo com os efeitos da evolução da taxa
de natalidade da década de 90. (Repescado? Talvez! Mas já lá vamos).

Ao observarmos os números, em vez da narrativa de venda
da banha da cobra socialista, deparamo-nos com uma evolução positiva que vem desde
2013, quando começamos a sentir algumas diferenças no panorama social e
económico face aos anos de 2011 e 2012. O auge dessa diferença surge entre 2014
e 2015 quando temos um aumento na 1ª fase de 11% de alunos colocados. Estamos a
falar, aproximadamente, de 6 mil alunos face ao ano anterior. Para António
Costa, isto é passado! (Óbvio! Até o povo já esqueceu o que este senhor fez em
Outubro de 2015). Para Costa, o que realmente interessa é que este ano entraram
na 1ª fase mais 890 alunos. Leram bem?! 890 Alunos, não são 6 mil, são 890!
Esses mesmos que representam o fim de um modelo de recuperação económica,
organização das contas públicas, recuperação das respostas sociais e de reorganização
do Estado, imposto pela direita portuguesa.

É sem dúvida de salutar que continuemos a aumentar o
número de estudantes colocados no ensino superior. É isso que qualquer cidadão
deverá desejar, no entanto, choca-nos a desonestidade com que esta questão é
abordada.

Neste momento de lavagem cerebral vivido na “rentrée” da
Juventude Socialista, António Costa volta a afirmar que “as dificuldades
financeiras estão agora minoradas face ao passado”. Costa tem razão, depois do
que o Partido Socialista fez entre 2008 e 2011, é normal que após tanto esforço
se note uma ligeira diferença face ao passado. Ainda bem que assim é, mas nunca
é tarde relembrar que após a maior crise económica, financeira e social do
período democrático, o Governo do PSD e CDS-PP repôs as bolsas de ensino
superior para valores iguais aos períodos anteriores à “Coboiada” Socialista.
Precisamente esse Governo de Direita que cortou cerca de 6 mil bolsas no Ensino
Privado e atribuiu mais 7 mil Bolsas entre 2012 e 2015 no Ensino Público!
Esperemos para ver o que acontece este ano, será natural que aumente mais 1 ou
2% e Costa diga que é o fim do modelo Social-Democrata.

  

Por último – e para que as pessoas fiquem verdadeiramente
informadas – devemos avaliar a evolução demográfica dos anos intermédios da
década de 90 para percebermos realmente o porquê desta evolução. Uns dirão que é
repescado, mas se as políticas de educação têm impacto a 10, 15, 20 anos, não
fará sentido reconhecer que os números também?

António Costa volta a afirmar que “a grande quebra não
era demográfica”. Oh senhor Primeiro-Ministro, pensava que o Partido Socialista
já tinha acabado com a narrativa da desonestidade intelectual… Vamos então ver
quantas crianças nasceram há 18 anos, i.e., o ano de nascimento da grande
maioria dos jovens que entraram este fim-de-semana no Ensino Superior (1998),
segundo o INE, 113.384 nados-vivos. Comparemos então com os anos anteriores,
por exemplo, a maioria dos alunos que entrou em 2014 terá nascido em 1996, ou
seja, 110.261 nados-vivos. Quer isto dizer que entre estes 2 anos nasceram mais
3 mil bebés aproximadamente. Se olharmos a 1995, ou seja, os alunos que
entraram em 2013, reparamos que nasceram “só” menos 6 mil bebés. Em jeito de
conclusão, notamos que a diferença entre os alunos que entraram em 2013 face a
2016 representa praticamente a mesma diferença de nados-vivos entre 1995 e
1998. É uma coincidência ou são realmente os efeitos demográficos?! Talvez
valha a pena pensar nisto…

Nós sabemos que neste país vale tudo, mas enquanto a
JSD de Odivelas estiver atenta, não deixaremos que a mentira se propague sem a
combater! A Geringonça continua a mentir e nós não ficaremos de braços
cruzados. 

Fontes:

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-09-05-Ha-mais-alunos-a-entrar-no-ensino-superior-42-mil-

http://www.pordata.pt/Portugal/Bolseiros+do+ensino+superior+total+e+por+subsistema+de+ensino-659

http://www.dn.pt/portugal/interior/listas-de-acesso-ao-ensino-superior-publicas-colocam-42-243-alunos-4763788.html

http://observador.pt/2016/09/11/aumento-de-matriculas-representa-morte-do-modelo-de-desenvolvimento-da-direita/

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-09-10-Numero-de-alunos-a-entrar-no-ensino-superior-volta-a-aumentar

http://www.pordata.pt/Portugal/Nados+vivos+de+m%C3%A3es+residentes+em+Portugal+total+e+fora+do+casamento-14

https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_base_dados

Costa mente e o país deixa!

A entrada de alunos no Ensino Superior em Portugal vive
uma evolução natural e expectável que ocorre há 3 anos. Esta grande “vitória”
socialista baseia-se em mais 890 alunos a entrarem no Ensino superior face ao
ano passado – sem dúvida uma alteração no modelo adoptado.

Quando António Costa, actual Primeiro-Ministro, afirma que
o aumento do número de colocações no Ensino Superior “representa a morte de um
modelo de desenvolvimento que a direita quis impor”, Costa mente! Na realidade,
o actual Primeiro-Ministro queria antes dizer: Estamos a beneficiar do modelo
estabelecido nos últimos anos em simultâneo com os efeitos da evolução da taxa
de natalidade da década de 90. (Repescado? Talvez! Mas já lá vamos).

Ao observarmos os números, em vez da narrativa de venda
da banha da cobra socialista, deparamo-nos com uma evolução positiva que vem desde
2013, quando começamos a sentir algumas diferenças no panorama social e
económico face aos anos de 2011 e 2012. O auge dessa diferença surge entre 2014
e 2015 quando temos um aumento na 1ª fase de 11% de alunos colocados. Estamos a
falar, aproximadamente, de 6 mil alunos face ao ano anterior. Para António
Costa, isto é passado! (Óbvio! Até o povo já esqueceu o que este senhor fez em
Outubro de 2015). Para Costa, o que realmente interessa é que este ano entraram
na 1ª fase mais 890 alunos. Leram bem?! 890 Alunos, não são 6 mil, são 890!
Esses mesmos que representam o fim de um modelo de recuperação económica,
organização das contas públicas, recuperação das respostas sociais e de reorganização
do Estado, imposto pela direita portuguesa.

É sem dúvida de salutar que continuemos a aumentar o
número de estudantes colocados no ensino superior. É isso que qualquer cidadão
deverá desejar, no entanto, choca-nos a desonestidade com que esta questão é
abordada.

Neste momento de lavagem cerebral vivido na “rentrée” da
Juventude Socialista, António Costa volta a afirmar que “as dificuldades
financeiras estão agora minoradas face ao passado”. Costa tem razão, depois do
que o Partido Socialista fez entre 2008 e 2011, é normal que após tanto esforço
se note uma ligeira diferença face ao passado. Ainda bem que assim é, mas nunca
é tarde relembrar que após a maior crise económica, financeira e social do
período democrático, o Governo do PSD e CDS-PP repôs as bolsas de ensino
superior para valores iguais aos períodos anteriores à “Coboiada” Socialista.
Precisamente esse Governo de Direita que cortou cerca de 6 mil bolsas no Ensino
Privado e atribuiu mais 7 mil Bolsas entre 2012 e 2015 no Ensino Público!
Esperemos para ver o que acontece este ano, será natural que aumente mais 1 ou
2% e Costa diga que é o fim do modelo Social-Democrata.

  

Por último – e para que as pessoas fiquem verdadeiramente
informadas – devemos avaliar a evolução demográfica dos anos intermédios da
década de 90 para percebermos realmente o porquê desta evolução. Uns dirão que é
repescado, mas se as políticas de educação têm impacto a 10, 15, 20 anos, não
fará sentido reconhecer que os números também?

António Costa volta a afirmar que “a grande quebra não
era demográfica”. Oh senhor Primeiro-Ministro, pensava que o Partido Socialista
já tinha acabado com a narrativa da desonestidade intelectual… Vamos então ver
quantas crianças nasceram há 18 anos, i.e., o ano de nascimento da grande
maioria dos jovens que entraram este fim-de-semana no Ensino Superior (1998),
segundo o INE, 113.384 nados-vivos. Comparemos então com os anos anteriores,
por exemplo, a maioria dos alunos que entrou em 2014 terá nascido em 1996, ou
seja, 110.261 nados-vivos. Quer isto dizer que entre estes 2 anos nasceram mais
3 mil bebés aproximadamente. Se olharmos a 1995, ou seja, os alunos que
entraram em 2013, reparamos que nasceram “só” menos 6 mil bebés. Em jeito de
conclusão, notamos que a diferença entre os alunos que entraram em 2013 face a
2016 representa praticamente a mesma diferença de nados-vivos entre 1995 e
1998. É uma coincidência ou são realmente os efeitos demográficos?! Talvez
valha a pena pensar nisto…

Nós sabemos que neste país vale tudo, mas enquanto a
JSD de Odivelas estiver atenta, não deixaremos que a mentira se propague sem a
combater! A Geringonça continua a mentir e nós não ficaremos de braços
cruzados. 

Fontes:

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-09-05-Ha-mais-alunos-a-entrar-no-ensino-superior-42-mil-

http://www.pordata.pt/Portugal/Bolseiros+do+ensino+superior+total+e+por+subsistema+de+ensino-659

http://www.dn.pt/portugal/interior/listas-de-acesso-ao-ensino-superior-publicas-colocam-42-243-alunos-4763788.html

http://observador.pt/2016/09/11/aumento-de-matriculas-representa-morte-do-modelo-de-desenvolvimento-da-direita/

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-09-10-Numero-de-alunos-a-entrar-no-ensino-superior-volta-a-aumentar

http://www.pordata.pt/Portugal/Nados+vivos+de+m%C3%A3es+residentes+em+Portugal+total+e+fora+do+casamento-14

https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_base_dados

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