NOVA VAGA: Abril 2006

19-03-2019
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"Nunca fez sentido ter um texto constitucional, orientado, em sentido único, para uma sociedade sem classes e uma economia socializada ou colectiva. A parte programática foi imposta pelo M.F.A. aos Partidos, que não ousaram libertar-se deste diktat, a seguir ao 25 de Novembro de 1975. Apesar de a isso terem sido publicamente convidados pelo General Eanes. Pior, consignaram no texto constitucional severas restrições à sua revisão, conferindo ao PS o papel de árbitro permanente da revisão, através da fixação de uma maioria de revisão constitucional de 2/3. A opção pela integração europeia tornou o texto ainda mais contraditório com os objectivos nacionais, pois que obrigou e obriga a economia portuguesa a desafios acrescidos de competitividade externa e ao fim da utopia socialista". Pedro Ferraz da Costa

"Nunca fez sentido ter um texto constitucional, orientado, em sentido único, para uma sociedade sem classes e uma economia socializada ou colectiva. A parte programática foi imposta pelo M.F.A. aos Partidos, que não ousaram libertar-se deste diktat, a seguir ao 25 de Novembro de 1975. Apesar de a isso terem sido publicamente convidados pelo General Eanes. Pior, consignaram no texto constitucional severas restrições à sua revisão, conferindo ao PS o papel de árbitro permanente da revisão, através da fixação de uma maioria de revisão constitucional de 2/3. A opção pela integração europeia tornou o texto ainda mais contraditório com os objectivos nacionais, pois que obrigou e obriga a economia portuguesa a desafios acrescidos de competitividade externa e ao fim da utopia socialista". Pedro Ferraz da Costa

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