Rio desinveste em jantares-comício e fecha campanha em Lisboa

17-09-2019
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Uma “transição suave” entre a “campanha tradicional” e o “modelo inovador”. É a receita que o PSD se propõe a levar para a próxima corrida eleitoral. Ao contrário do que costuma ser hábito, Rui Rio terá apenas cinco grandes comícios — Viana do Castelo, Malafaia, Viseu, Porto e Lisboa — e reduzirá a campanha a ações de rua, a almoços informais com representantes dos vários setores e a sessões de esclarecimento abertas ao público.

A estratégia foi explicada aos jornalistas por José Silvano, secretário-geral do partido, confirmando a informação já avançada pelo Expresso. Ainda assim, e de acordo com o social-democrata, Rio não se esconderá apenas atrás de visitas meramente institucionais. “Vamos estar na rua para mostrar mobilização porque a temos”, garantiu Silvano.

Com uma agenda de campanha menos intensa — por regra existirão apenas duas ações de manhã e outras duas à tarde —, Rio vai percorrer em 11 dias todos os distritos do país. A exceção é mesmo Portalegre, que o líder já visitou durante a pré-campanha.

A grande aposta do partido são as “talk” (as tais sessões de esclarecimento) com a participação do líder social-democrata. Espera-se que Rio possa responder, num registo mais informal, às perguntas dos presentes (previamente selecionadas mas com espaço para questões espontâneas), em eventos que terão entre 100 a 300 pessoas.

A "sustentabilidade ambiental" é também uma das preocupações dos sociais-democratas. De acordo com José Silvano, não serão distribuídas canetas e os jornais de campanha, assim como os flyers, serão feitos de papel reciclado. Outro dado: a propaganda que costuma ser enviada por correio em tempo de eleições será circunscrita ao período de pré-campanha. A partir de 24 de setembro não serão reproduzidos nem enviados mais exemplares, garantiu o secretário-geral do PSD.

Sobre a participação de ilustres na campanha do partido, Silvano assegurou que, até ao momento, não chegou à direção nacional "qualquer pedido" para participar em ações do partido. Do lado de Rio, também foi dito, não serão feitos convites especiais. "Mas todos podem aparecer mesmo sem serem convidados", salvaguardou o social-democrata, que desvalorizou ainda o facto de o líder do PSD terminar a campanha em Lisboa.

"Não há nada de especial. Nas europeias acabámos no Porto, agora acabámos em Lisboa", explicou José Silvano. Rio perde assim a oportunidade de se cruzar com António Costa, que fechará a campanha socialista na cidade natal do adversário.

Uma “transição suave” entre a “campanha tradicional” e o “modelo inovador”. É a receita que o PSD se propõe a levar para a próxima corrida eleitoral. Ao contrário do que costuma ser hábito, Rui Rio terá apenas cinco grandes comícios — Viana do Castelo, Malafaia, Viseu, Porto e Lisboa — e reduzirá a campanha a ações de rua, a almoços informais com representantes dos vários setores e a sessões de esclarecimento abertas ao público.

A estratégia foi explicada aos jornalistas por José Silvano, secretário-geral do partido, confirmando a informação já avançada pelo Expresso. Ainda assim, e de acordo com o social-democrata, Rio não se esconderá apenas atrás de visitas meramente institucionais. “Vamos estar na rua para mostrar mobilização porque a temos”, garantiu Silvano.

Com uma agenda de campanha menos intensa — por regra existirão apenas duas ações de manhã e outras duas à tarde —, Rio vai percorrer em 11 dias todos os distritos do país. A exceção é mesmo Portalegre, que o líder já visitou durante a pré-campanha.

A grande aposta do partido são as “talk” (as tais sessões de esclarecimento) com a participação do líder social-democrata. Espera-se que Rio possa responder, num registo mais informal, às perguntas dos presentes (previamente selecionadas mas com espaço para questões espontâneas), em eventos que terão entre 100 a 300 pessoas.

A "sustentabilidade ambiental" é também uma das preocupações dos sociais-democratas. De acordo com José Silvano, não serão distribuídas canetas e os jornais de campanha, assim como os flyers, serão feitos de papel reciclado. Outro dado: a propaganda que costuma ser enviada por correio em tempo de eleições será circunscrita ao período de pré-campanha. A partir de 24 de setembro não serão reproduzidos nem enviados mais exemplares, garantiu o secretário-geral do PSD.

Sobre a participação de ilustres na campanha do partido, Silvano assegurou que, até ao momento, não chegou à direção nacional "qualquer pedido" para participar em ações do partido. Do lado de Rio, também foi dito, não serão feitos convites especiais. "Mas todos podem aparecer mesmo sem serem convidados", salvaguardou o social-democrata, que desvalorizou ainda o facto de o líder do PSD terminar a campanha em Lisboa.

"Não há nada de especial. Nas europeias acabámos no Porto, agora acabámos em Lisboa", explicou José Silvano. Rio perde assim a oportunidade de se cruzar com António Costa, que fechará a campanha socialista na cidade natal do adversário.

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