Pode ser-se presidente da Câmara e estar preso? Eles dizem não

07-06-2019
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A solução deverá passar pela "demissão ou renúncia" de Costa Gomes e consequente remodelação da maioria socialista, sustenta o dirigente bloquista. "Se essa remodelação não for possível, se nem quiser assumir, a única hipótese é a realização de eleições antecipadas", afirmou à Lusa.A outra crítica vem do movimento independente Barcelos, Terra de Futuro (BTF), que defendeu hoje a renúncia de Miguel Costa Gomes (PS) a todos os cargos políticos que ocupa.O comunicado é assinado por Domingos Pereira, ex-'número dois' de Costa Gomes, e apela ainda ao presidente da Assembleia Municipal para convocar, com caráter de urgência, todos os grupos com assento naquele órgão para avaliarem a atual situação política."Para o BTF, a solução mais compatível com a defesa de uma gestão política consubstanciada nos interesses de Barcelos e dos barcelenses é a renúncia de Miguel Costa Gomes a todos os cargos políticos", refere o comunicado daquele movimento independente.Também o PCP/Barcelos reclamou hoje a demissão de Costa Gomes e o PSD concelhio mostrou a sua "profunda preocupação" com o "futuro imediato" do município, no distrito de Braga.Na segunda-feira, o Tribunal de Instrução Criminal do Porto aplicou prisão domiciliária, com vigilância eletrónica, ao presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes (PS), proibindo-o ainda de contactos com os funcionários do município.O seu advogado, Nuno Cerejeira Namora, já disse que o autarca se vai manter "em plenas funções".Na operação Teia, são ainda arguidos o agora demissionário presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, que ficou em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 40 mil euros, e a mulher, Manuela Couto, que ficou em prisão domiciliária.O outro arguido é o presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes, que também ficou em liberdade mediante caução de 20 mil euros, e com suspensão das funções que exercia. Joaquim Couto renunciou ao cargo de presidente da Câmara de Santo Tirso após a sua detenção no âmbito da Operação Teia. Foi substituído por Alberto Costa, o seu número 2 que também é arguido.Costa está envolvido na Operação Dennis, que em 2018 levou à sua detenção pela PJ. Em causa, estão suspeitas de fraude fiscal e de participação em negócio.Ao todo, cinco pessoas foram detidas devido à Operação Dennis, por suspeitas de crimes de associação criminosa, fraude na obtenção de subsídio, fraude fiscal qualificada, branqueamento, recebimento indevido de vantagem e participação económica em negócio.

A solução deverá passar pela "demissão ou renúncia" de Costa Gomes e consequente remodelação da maioria socialista, sustenta o dirigente bloquista. "Se essa remodelação não for possível, se nem quiser assumir, a única hipótese é a realização de eleições antecipadas", afirmou à Lusa.A outra crítica vem do movimento independente Barcelos, Terra de Futuro (BTF), que defendeu hoje a renúncia de Miguel Costa Gomes (PS) a todos os cargos políticos que ocupa.O comunicado é assinado por Domingos Pereira, ex-'número dois' de Costa Gomes, e apela ainda ao presidente da Assembleia Municipal para convocar, com caráter de urgência, todos os grupos com assento naquele órgão para avaliarem a atual situação política."Para o BTF, a solução mais compatível com a defesa de uma gestão política consubstanciada nos interesses de Barcelos e dos barcelenses é a renúncia de Miguel Costa Gomes a todos os cargos políticos", refere o comunicado daquele movimento independente.Também o PCP/Barcelos reclamou hoje a demissão de Costa Gomes e o PSD concelhio mostrou a sua "profunda preocupação" com o "futuro imediato" do município, no distrito de Braga.Na segunda-feira, o Tribunal de Instrução Criminal do Porto aplicou prisão domiciliária, com vigilância eletrónica, ao presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes (PS), proibindo-o ainda de contactos com os funcionários do município.O seu advogado, Nuno Cerejeira Namora, já disse que o autarca se vai manter "em plenas funções".Na operação Teia, são ainda arguidos o agora demissionário presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, que ficou em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 40 mil euros, e a mulher, Manuela Couto, que ficou em prisão domiciliária.O outro arguido é o presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes, que também ficou em liberdade mediante caução de 20 mil euros, e com suspensão das funções que exercia. Joaquim Couto renunciou ao cargo de presidente da Câmara de Santo Tirso após a sua detenção no âmbito da Operação Teia. Foi substituído por Alberto Costa, o seu número 2 que também é arguido.Costa está envolvido na Operação Dennis, que em 2018 levou à sua detenção pela PJ. Em causa, estão suspeitas de fraude fiscal e de participação em negócio.Ao todo, cinco pessoas foram detidas devido à Operação Dennis, por suspeitas de crimes de associação criminosa, fraude na obtenção de subsídio, fraude fiscal qualificada, branqueamento, recebimento indevido de vantagem e participação económica em negócio.

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