O BE criticou esta sexta-feira o "ato profundamente errado do Governo" português de não ter vetado o acordo sobre migrações esta sexta-feira alcançado no Conselho Europeu, considerando que os executivos europeus aplicaram "a política da extrema-direita".
A criação de plataformas de desembarque regionais de migrantes e de centros controlados nos Estados-membros bem como o reforço do controlo das fronteiras externas são os pontos principais do acordo sobre migrações esta sexta-feira alcançado no Conselho Europeu, em Bruxelas.
"Nós entendemos que Portugal deveria ter vetado este acordo do Conselho Europeu, teria a obrigação de o não o fazer e a autoridade política e moral para o fazer. Ao não o fazer, vincula Portugal a um acordo que tem na satisfação dos governos de Orbán e de Salvini o seu pagamento mais sórdido", sustentou o deputado do BE José Manuel Pureza, em declarações aos jornalistas no parlamento.
Na opinião do deputado bloquista, "sob o pretexto de travar a extrema-direita, os governos europeus aplicam a política da extrema-direita".
ureza concluiu, por isso, que este acordo foi "um ato profundamente errado do Governo" português.
"Portugal não deve agora branquear as decisões que foram tomadas, deve acentuar e reforçar a sua política de acolhimento seja de candidatos a proteção internacional seja de imigrantes e não deve em nenhuma circunstância aceitar criar campos de detenção no interior do nosso território", apelou José Manuel Pureza.
Para o BE, "as decisões saídas do Conselho Europeu são, por um lado, o revigoramento do acordo com a Turquia, em segundo lugar, a criação de campos de detenção no Norte de África e em terceiro lugar a criação de campos de detenção nos próprios estados-membros que se ofereçam para esse efeito".
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O BE criticou esta sexta-feira o "ato profundamente errado do Governo" português de não ter vetado o acordo sobre migrações esta sexta-feira alcançado no Conselho Europeu, considerando que os executivos europeus aplicaram "a política da extrema-direita".
A criação de plataformas de desembarque regionais de migrantes e de centros controlados nos Estados-membros bem como o reforço do controlo das fronteiras externas são os pontos principais do acordo sobre migrações esta sexta-feira alcançado no Conselho Europeu, em Bruxelas.
"Nós entendemos que Portugal deveria ter vetado este acordo do Conselho Europeu, teria a obrigação de o não o fazer e a autoridade política e moral para o fazer. Ao não o fazer, vincula Portugal a um acordo que tem na satisfação dos governos de Orbán e de Salvini o seu pagamento mais sórdido", sustentou o deputado do BE José Manuel Pureza, em declarações aos jornalistas no parlamento.
Na opinião do deputado bloquista, "sob o pretexto de travar a extrema-direita, os governos europeus aplicam a política da extrema-direita".
ureza concluiu, por isso, que este acordo foi "um ato profundamente errado do Governo" português.
"Portugal não deve agora branquear as decisões que foram tomadas, deve acentuar e reforçar a sua política de acolhimento seja de candidatos a proteção internacional seja de imigrantes e não deve em nenhuma circunstância aceitar criar campos de detenção no interior do nosso território", apelou José Manuel Pureza.
Para o BE, "as decisões saídas do Conselho Europeu são, por um lado, o revigoramento do acordo com a Turquia, em segundo lugar, a criação de campos de detenção no Norte de África e em terceiro lugar a criação de campos de detenção nos próprios estados-membros que se ofereçam para esse efeito".