PS votou em 1997 contra mandato único dos procuradores-gerais da República

22-09-2018
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A 28 de junho de 1997, estava o plenário da Assembleia da República a preparar-se para votar o acordo de revisão constitucional negociado entre PS e PSD, quando Cláudio Monteiro, deputado independente na bancada socialista, pediu que também fosse votada uma proposta sua a defender “o princípio da não renovação” do mandato do Procurador-Geral da República. “Continuaria a achar interessante que esse princípio fosse estabelecido”, afirmou o deputado, pedindo ao Presidente do Parlamento: “Gostaria, apesar de tudo, que fosse votado o princípio da não renovação como eventual aditamento à proposta que vier a ser aprovada em resultado do acordo (de revisão constitucional) feito”, lê-se na ata da sessão.

O acordo PS/PSD já deixava claro que o mandato do PGR passaria a ter um termo de “6 anos”, mas “sem limite de renovação”, como se pode ler no texto assinado à época pelos dois líderes parlamentares, Jorge Lacão e Luís Marques Mendes. Mas Cláudio Monteiro quis que constasse para a ata a posição de cada partido relativamente a esta questão em particular e pediu a votação cirúrgica. Limites à renovação do mandato do Procurador-Geral?

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O acordo PS/PSD já deixava claro que o mandato do PGR passaria a ter um termo de “6 anos”, mas “sem limite de renovação”, como se pode ler no texto assinado à época pelos dois líderes parlamentares, Jorge Lacão e Luís Marques Mendes. Mas Cláudio Monteiro quis que constasse para a ata a posição de cada partido relativamente a esta questão em particular e pediu a votação cirúrgica. Limites à renovação do mandato do Procurador-Geral?

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