Costa, mudo sobre Tancos, pede voto no "partido da mãozinha"

28-09-2019
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Publicamente, António Costa mantém a recusa de falar sobre o caso de Tancos e o ex-ministro Azeredo Lopes, colocando a sua própria defesa pessoal e de carácter nas mãos de lugares-tenente, como aconteceu esta sexta-feira à noite no comício de Viana do Castelo, com o autarca Miguel Alves.

Este sábado, em Famalicão, o assunto foi olimpicamente ignorado e, pela manhã, o líder do PS cancelou todas as acções de campanha de rua - em Braga e Cabeceiras de Basto - devido a dores nas costas que o incomodam há vários dias e o levaram ao hospital. Isso tornou, de novo, impossível confrontar Costa com o processo e as questões levantadas pelos partidos da oposição.

À noite está previsto um novo comício ao ar livre no centro de Guimarães e prevê-se que aí o secretário-geral se mantenha em silêncio sobre o assunto e deixe para o presidente do partido, Carlos César, o grosso dos ataques a Rui Rio e ao PSD, bem como ao CDS de Assunção Cristas.

No almoço-comício de Famalicão, Costa discursou de pé, como é de resto hábito, com um banco de pé alto atrás para o caso de ter de sentar-se. Discurso curto a pedir que no próximo domingo "ninguém se fie nas sondagens" e que "o que conta mesmo são os votinhos com a cruz posta à frente do símbolo da mãozinha do PS".

Costa mostra-se contente com os quatro anos de crescimento económico, mas agora sobe a fasquia e tem a ambição de "não só voltar a ter quatro anos acima da média europeia", mas a "ambição de ter uma década de convergência acima da União Europeia".

Publicamente, António Costa mantém a recusa de falar sobre o caso de Tancos e o ex-ministro Azeredo Lopes, colocando a sua própria defesa pessoal e de carácter nas mãos de lugares-tenente, como aconteceu esta sexta-feira à noite no comício de Viana do Castelo, com o autarca Miguel Alves.

Este sábado, em Famalicão, o assunto foi olimpicamente ignorado e, pela manhã, o líder do PS cancelou todas as acções de campanha de rua - em Braga e Cabeceiras de Basto - devido a dores nas costas que o incomodam há vários dias e o levaram ao hospital. Isso tornou, de novo, impossível confrontar Costa com o processo e as questões levantadas pelos partidos da oposição.

À noite está previsto um novo comício ao ar livre no centro de Guimarães e prevê-se que aí o secretário-geral se mantenha em silêncio sobre o assunto e deixe para o presidente do partido, Carlos César, o grosso dos ataques a Rui Rio e ao PSD, bem como ao CDS de Assunção Cristas.

No almoço-comício de Famalicão, Costa discursou de pé, como é de resto hábito, com um banco de pé alto atrás para o caso de ter de sentar-se. Discurso curto a pedir que no próximo domingo "ninguém se fie nas sondagens" e que "o que conta mesmo são os votinhos com a cruz posta à frente do símbolo da mãozinha do PS".

Costa mostra-se contente com os quatro anos de crescimento económico, mas agora sobe a fasquia e tem a ambição de "não só voltar a ter quatro anos acima da média europeia", mas a "ambição de ter uma década de convergência acima da União Europeia".

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