Avenida Central: Enfiar o Barrete

29-03-2019
marcar artigo


© VRfotoJoaquim Barreto, edil de Cabeceiras de Basto, e alto quadro do aparelho socialista, na circunstância de presidente da distrital do PS de Braga e com lugar na comissão nacional do Rato, dá-se mal com a opinião livre e os exercícios de literatura. Vendo-se retratado num texto criativo e pleno de humor, entre a paródia e a realidade crua, escrito por Alexandre Vaz, um respeitado professor e historiador-amador cabeceirense, atiçou João Pedroso para lhe defender a honra e o bom nome na barra do tribunal. Este trâmite de duvidosa cultura democrática parece já habitual por estes lados, não olhando a despesas, mesmo quando se chega a insistir instância acima sem razão nenhuma...Pessoalmente, não desdenho que alguém faça por repor, dentro do bom senso, a sua iniquidade deturpada na exposição da praça pública. Mas um político de craveira, como qualquer outro, que nunca há-de agradar a gregos e a troianos, tem de saber dar a volta nos palcos próprios da política e responder com as armas devidas da democracia. É que assim a aura de "medo de levantar o toutiço", que Joaquim Barreto tanto abomina que se lhe aponte no feudo, é apenas confirmada por este modus operandi, de silenciar na Justiça, com o alto patrocínio dos contribuintes, os detractores da paranóia que tanto lhe incomodam. Há dias e lugares onde festejar Abril se torna simplesmente uma anedota.


© VRfotoJoaquim Barreto, edil de Cabeceiras de Basto, e alto quadro do aparelho socialista, na circunstância de presidente da distrital do PS de Braga e com lugar na comissão nacional do Rato, dá-se mal com a opinião livre e os exercícios de literatura. Vendo-se retratado num texto criativo e pleno de humor, entre a paródia e a realidade crua, escrito por Alexandre Vaz, um respeitado professor e historiador-amador cabeceirense, atiçou João Pedroso para lhe defender a honra e o bom nome na barra do tribunal. Este trâmite de duvidosa cultura democrática parece já habitual por estes lados, não olhando a despesas, mesmo quando se chega a insistir instância acima sem razão nenhuma...Pessoalmente, não desdenho que alguém faça por repor, dentro do bom senso, a sua iniquidade deturpada na exposição da praça pública. Mas um político de craveira, como qualquer outro, que nunca há-de agradar a gregos e a troianos, tem de saber dar a volta nos palcos próprios da política e responder com as armas devidas da democracia. É que assim a aura de "medo de levantar o toutiço", que Joaquim Barreto tanto abomina que se lhe aponte no feudo, é apenas confirmada por este modus operandi, de silenciar na Justiça, com o alto patrocínio dos contribuintes, os detractores da paranóia que tanto lhe incomodam. Há dias e lugares onde festejar Abril se torna simplesmente uma anedota.

marcar artigo