Marques Mendes avisa que o Chega seria o único partido a ganhar com eleições antecipadas

31-08-2020
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Luís Marques Mendes afastou hoje a possibilidade de uma crise política nos próximos tempos em Portugal, numa altura em que arrancaram as negociações para o Orçamento do Estado.

“Não vamos ter crise política nenhuma. É tudo teatro. O primeiro-ministro vai mesmo negociar um acordo à esquerda. E, nesta fase, um acordo, mesmo não sendo um bom acordo, é sempre preferível a uma crise política”, disse o antigo líder do PSD na sua crónica semanal no Jornal de Negócios.

O advogado aponta que António Costa passa a “imagem de um primeiro-ministro acossado, nervoso e intranquilo”.

“Porque a crise é mais séria do que ele imaginava; porque tem um Governo frágil e está cansado de o defender; porque está tenso com a falta de estabilidade para governar; porque tem uma dúvida existencial para resolver – saber se vai disputar ou não um novo mandato. Tudo isto o deixa intranquilo, crispado e nervoso. Mas deve evitar essa imagem. Não lhe é favorável. O país precisa de um primeiro-ministro seguro e tranquilo”, defendeu.

No entanto, o conselheiro de Estado alertou quem seria o grande vencedor com uma crise política: o Chega de André Ventura.

“Quem ganharia com eleições antecipadas? Com exceção do Chega, ninguém. O PS, se não conseguisse chegar à maioria absoluta (e nada o garante), sairia politicamente derrotado. O PCP e o BE, com eleições bipolarizadas, corriam o risco de baixar de votação. Para o PSD e para o CDS seria um pesadelo. Só o Chega ganharia. É disso que a democracia precisa? Não parece”, declarou.

Luís Marques Mendes afastou hoje a possibilidade de uma crise política nos próximos tempos em Portugal, numa altura em que arrancaram as negociações para o Orçamento do Estado.

“Não vamos ter crise política nenhuma. É tudo teatro. O primeiro-ministro vai mesmo negociar um acordo à esquerda. E, nesta fase, um acordo, mesmo não sendo um bom acordo, é sempre preferível a uma crise política”, disse o antigo líder do PSD na sua crónica semanal no Jornal de Negócios.

O advogado aponta que António Costa passa a “imagem de um primeiro-ministro acossado, nervoso e intranquilo”.

“Porque a crise é mais séria do que ele imaginava; porque tem um Governo frágil e está cansado de o defender; porque está tenso com a falta de estabilidade para governar; porque tem uma dúvida existencial para resolver – saber se vai disputar ou não um novo mandato. Tudo isto o deixa intranquilo, crispado e nervoso. Mas deve evitar essa imagem. Não lhe é favorável. O país precisa de um primeiro-ministro seguro e tranquilo”, defendeu.

No entanto, o conselheiro de Estado alertou quem seria o grande vencedor com uma crise política: o Chega de André Ventura.

“Quem ganharia com eleições antecipadas? Com exceção do Chega, ninguém. O PS, se não conseguisse chegar à maioria absoluta (e nada o garante), sairia politicamente derrotado. O PCP e o BE, com eleições bipolarizadas, corriam o risco de baixar de votação. Para o PSD e para o CDS seria um pesadelo. Só o Chega ganharia. É disso que a democracia precisa? Não parece”, declarou.

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