Animais
Pescadores salvam golfinhos apanhados pelas redes na Praia da Vieira
Três golfinhos foram apanhados acidentalmente pelas redes dos pescadores que se reúnem na Praia da Vieira, Marinha Grande. Rapidamente se encetaram esforços para que os animais fossem salvos.
Manuel Louro
18 de Julho de 2017, 18:21
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Esta segunda-feira três golfinhos foram acidentalmente recolhidos pelas redes dos pescadores na Praia da Vieira, no concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria. Assim que deram à costa, pescadores e populares rapidamente se reuniram no local e encetaram esforços para salvar os animais.
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Uma das pessoas que assistiu ao episódio foi João Paulo Pedrosa, que relata ao PÚBLICO o que aconteceu: “Ando sempre junto dos pescadores a tirar as redes do mar. Detectámos os golfinhos a olho nu, a uns cem metros da costa, porque eles vinham à frente das redes”.
Pedrosa explica que os animais costumam fazer este trajecto até ao areal, zona onde já não conseguem escapar às redes: “Eles vêm à frente das redes até à areia e aí já não podem fugir. Têm de entrar pelas redes que têm um formato de saco, ficando retidos nele. A partir do momento em que as redes ficam na areia é preciso cortar as redes, agarrá-los, o que não é fácil porque são pesados, e depois lançá-los à água”.
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Este processo foi filmado e o vídeo entretanto publicado na internet, e é possível ver vários homens a transportar cada golfinho para depois serem lançados de volta ao mar. “Os pescadores fizeram isto com rapidez e mestria”, continua João Paulo Pedrosa, dizendo que, depois de os animais terem sido salvos, houve direito a “uma salva de palmas” pelas várias dezenas de pessoas presentes.A testemunha ouvida pelo PÚBLICO defende ainda que se “evoluiu muito” em relação a este tipo de episódios, isto porque, antigamente, quando os golfinhos surgiam nestas condições eram “vendidos às postas como se vende carne de vaca no talho” — até porque, nota, a carne deste mamífero “é muito saborosa e cara”. “Mas hoje, também com a influência dos mais novos, a preocupação nem foi salvar o peixe que vinha nas redes. Foi salvar os golfinhos”, conta ainda Pedrosa.
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Pedrosa explica que os animais costumam fazer este trajecto até ao areal, zona onde já não conseguem escapar às redes: “Eles vêm à frente das redes até à areia e aí já não podem fugir. Têm de entrar pelas redes que têm um formato de saco, ficando retidos nele. A partir do momento em que as redes ficam na areia é preciso cortar as redes, agarrá-los, o que não é fácil porque são pesados, e depois lançá-los à água”.
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