Notícias / Portuguese News & Sports: Campeonato de S. Miguel: U. Micaelense despede treinador

22-05-2019
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João Oliveira já não é treinador do União Micaelense

“Não houve frontalidade para me despedirem”

O que motivou a sua saída da equipa de futebol do União Micaelense?
Em primeiro lugar foram os resultados que não estavam a ser positivos. Depois, no último jogo com o Vale Formoso onde perdemos, as coisas correram mal e cheguei ao balneário no treino a seguir e disse aos jogadores que em termos de objectivos as coisas estavam complicadas, mas que íamos dignificar o clube e o emblema o melhor possível até ao fim. Foi esta a minha mensagem para os jogadores.
Curiosamente, na passada (Quarta-feira), a Direcção chamou-me para uma reunião para me dizer que as coisas estavam mal e não sei mais o quê. Concordei, mas não tiveram a frontalidade de me dizerem que, se calhar, o melhor era eu sair. Então, disse: já que as coisas estão mal, vocês estão de forma indirecta a dizer que o principal culpado sou eu!
Pois então, mandem-me embora! Mas nunca foi eu a querer sair. A minha primeira atitude perante os jogadores foi a de que iria levar a equipa até ao fim da época. 
O que a Direcção do União Micaelense faz transparecer para o exterior, foi que eu é que quis sair. Não foi isso o que se passou.
Sendo uma equipa formada para ser campeã de São Miguel, o que originou estar a 15 pontos do líder Desportivo de São Roque e nos últimos 4 jogos só ter obtido 1 ponto?
Uma das principais razões que nós, treinadores, não devemos esconder, foram as lesões de jogadores. Foram uma constante. Ainda no último treino tinha sete jogadores no departamento médico, por sinal jogadores essenciais na manobra da equipa, e não tinha soluções à altura para os substituir.
E como um mal nunca vem só, ainda domingo, nas Furnas, ao sofrermos o primeiro golo, a equipa ressentiu-se porque as coisas não estavam a correr bem.
A época até começou bem, com a ida à final da Taça de Honra e com as 4 vitórias seguidas no campeonato. Houve muita alteração no grupo de atletas que possa ter contribuído?
As alterações foram estas. Do onze base com que iniciei a Taça de Honra, actualmente jogam três ou quatro jogadores. Os outros, por motivos de lesões e por outros motivos pessoais, abandonaram a equipa.
Fala-se que o João Oliveira é ainda um treinador ainda sem o traquejo para lidar com atletas maduros, como os que estão no União Micaelense. Sentiu isso?
Não, não senti isso, até porque fui muito bem recebido pelos jogadores. Na despedida todos eles manifestaram um grande apreço por terem trabalhado comigo. Penso que as coisas correram totalmente bem entre a equipa técnica e os jogadores. Não foi por aí que as coisas fraquejaram.

CA(MN

João Oliveira já não é treinador do União Micaelense

“Não houve frontalidade para me despedirem”

O que motivou a sua saída da equipa de futebol do União Micaelense?
Em primeiro lugar foram os resultados que não estavam a ser positivos. Depois, no último jogo com o Vale Formoso onde perdemos, as coisas correram mal e cheguei ao balneário no treino a seguir e disse aos jogadores que em termos de objectivos as coisas estavam complicadas, mas que íamos dignificar o clube e o emblema o melhor possível até ao fim. Foi esta a minha mensagem para os jogadores.
Curiosamente, na passada (Quarta-feira), a Direcção chamou-me para uma reunião para me dizer que as coisas estavam mal e não sei mais o quê. Concordei, mas não tiveram a frontalidade de me dizerem que, se calhar, o melhor era eu sair. Então, disse: já que as coisas estão mal, vocês estão de forma indirecta a dizer que o principal culpado sou eu!
Pois então, mandem-me embora! Mas nunca foi eu a querer sair. A minha primeira atitude perante os jogadores foi a de que iria levar a equipa até ao fim da época. 
O que a Direcção do União Micaelense faz transparecer para o exterior, foi que eu é que quis sair. Não foi isso o que se passou.
Sendo uma equipa formada para ser campeã de São Miguel, o que originou estar a 15 pontos do líder Desportivo de São Roque e nos últimos 4 jogos só ter obtido 1 ponto?
Uma das principais razões que nós, treinadores, não devemos esconder, foram as lesões de jogadores. Foram uma constante. Ainda no último treino tinha sete jogadores no departamento médico, por sinal jogadores essenciais na manobra da equipa, e não tinha soluções à altura para os substituir.
E como um mal nunca vem só, ainda domingo, nas Furnas, ao sofrermos o primeiro golo, a equipa ressentiu-se porque as coisas não estavam a correr bem.
A época até começou bem, com a ida à final da Taça de Honra e com as 4 vitórias seguidas no campeonato. Houve muita alteração no grupo de atletas que possa ter contribuído?
As alterações foram estas. Do onze base com que iniciei a Taça de Honra, actualmente jogam três ou quatro jogadores. Os outros, por motivos de lesões e por outros motivos pessoais, abandonaram a equipa.
Fala-se que o João Oliveira é ainda um treinador ainda sem o traquejo para lidar com atletas maduros, como os que estão no União Micaelense. Sentiu isso?
Não, não senti isso, até porque fui muito bem recebido pelos jogadores. Na despedida todos eles manifestaram um grande apreço por terem trabalhado comigo. Penso que as coisas correram totalmente bem entre a equipa técnica e os jogadores. Não foi por aí que as coisas fraquejaram.

CA(MN

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