CDS-PP: Concelhia de Lisboa

01-09-2020
marcar artigo

O CDS-PP vai organizar debates com figuras da sociedade civil sobre o Tratado europeu para definir a posição final do partido sobre o documento e forma de ratificação, disse hoje à Lusa o secretário-geral João Almeida."A nossa discussão sobre o Tratado europeu não se limitará a uma reunião da comissão política. Teremos outras iniciativas de debate interno, abertas à sociedade civil, para discutir o tratado em si e a sua ratificação", explicou João Almeida, em declarações à Lusa.Na segunda-feira, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, convocou para dia 5 de Novembro reuniões da comissão executiva e política.Na ordem de trabalhos da comissão política, além da aprovação formal do voto contra do partido em relação ao Orçamento de Estado para 2008, está uma "primeira discussão" sobre o Tratado Europeu.Ou seja, da reunião da próxima segunda-feira não sairá ainda uma posição final do CDS-PP sobre a forma de ratificação do Tratado de Lisboa."É um tema com uma profundidade que exige uma discussão para lá dos órgãos do partido", afirmou João Almeida, adiantando que a comissão política irá definir a metodologia deste debate interno.Ainda assim, o secretário-geral referiu que essa discussão passará por "conferências, debates, audições" sobre o tema.Na moção de estratégia com que Paulo Portas reconquistou a liderança do CDS-PP, em Abril deste ano, lê-se que "o CDS é, em principio, favorável ao referendo em relação a Tratados Europeus, desde que contenham transferências de soberania significativas"."Maastricht é o caso típico do Tratado que devia ter sido referendado; Amesterdão e Nice, não são. É essa grelha de avaliação que utilizaremos na avaliação dos próximos passos de construção europeia", refere a moção "Directos ao Futuro", anterior à conclusão do Tratado reformador europeu.Para o secretário-geral do CDS-PP, o tratado aprovado em Lisboa "traz alterações substanciais" em relação ao anterior Tratado constitucional, que ficou bloqueado devido à rejeição do documento pela França e Holanda, em referendos."Além disso, o novo tratado foi aprovado em Lisboa, durante a presidência portuguesa da União Europeia. Teremos de ter tudo isso em análise", frisou.No final de Novembro, em princípio no dia 24, o CDS-PP reunirá o seu Conselho Nacional, com este tema novamente na ordem de trabalhos.

O CDS-PP vai organizar debates com figuras da sociedade civil sobre o Tratado europeu para definir a posição final do partido sobre o documento e forma de ratificação, disse hoje à Lusa o secretário-geral João Almeida."A nossa discussão sobre o Tratado europeu não se limitará a uma reunião da comissão política. Teremos outras iniciativas de debate interno, abertas à sociedade civil, para discutir o tratado em si e a sua ratificação", explicou João Almeida, em declarações à Lusa.Na segunda-feira, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, convocou para dia 5 de Novembro reuniões da comissão executiva e política.Na ordem de trabalhos da comissão política, além da aprovação formal do voto contra do partido em relação ao Orçamento de Estado para 2008, está uma "primeira discussão" sobre o Tratado Europeu.Ou seja, da reunião da próxima segunda-feira não sairá ainda uma posição final do CDS-PP sobre a forma de ratificação do Tratado de Lisboa."É um tema com uma profundidade que exige uma discussão para lá dos órgãos do partido", afirmou João Almeida, adiantando que a comissão política irá definir a metodologia deste debate interno.Ainda assim, o secretário-geral referiu que essa discussão passará por "conferências, debates, audições" sobre o tema.Na moção de estratégia com que Paulo Portas reconquistou a liderança do CDS-PP, em Abril deste ano, lê-se que "o CDS é, em principio, favorável ao referendo em relação a Tratados Europeus, desde que contenham transferências de soberania significativas"."Maastricht é o caso típico do Tratado que devia ter sido referendado; Amesterdão e Nice, não são. É essa grelha de avaliação que utilizaremos na avaliação dos próximos passos de construção europeia", refere a moção "Directos ao Futuro", anterior à conclusão do Tratado reformador europeu.Para o secretário-geral do CDS-PP, o tratado aprovado em Lisboa "traz alterações substanciais" em relação ao anterior Tratado constitucional, que ficou bloqueado devido à rejeição do documento pela França e Holanda, em referendos."Além disso, o novo tratado foi aprovado em Lisboa, durante a presidência portuguesa da União Europeia. Teremos de ter tudo isso em análise", frisou.No final de Novembro, em princípio no dia 24, o CDS-PP reunirá o seu Conselho Nacional, com este tema novamente na ordem de trabalhos.

marcar artigo