Artigo - As Festas publicado no Diário as Beiras a 11.05.2013
http://www.asbeiras.pt/2013/05/opiniao-as-festas/
Em ano de eleições seria de esperar que o executivo de João Ataíde (PS) alargasse os cordões à bolsa e gastasse o que tem e o que não tem para “satisfazer” algum povo e ganhar votos.
Se o presidente João Ataíde fosse um “tipo porreiro” mantinha os 100
mil euros de apoio ao São João. Contudo, em 2013, as festas de São João
sofreram uma redução de 40 mil euros no seu orçamento, menos apoio
logístico, promoção e subsídios a quem marcha.
O PSD local pretendia que as festas tivessem mais dinheiro e critica o
corte. No fundo é um partido coerente: quando esteve no poder entre
1997 até 2009, gastou “dinheiro a rodos nas festas”, milhões de euros
que os bancos emprestaram à câmara para este fim!
Efetivamente, a Figueira esteve na moda durante três anos, mas pouco
ficou do investimento em animação turística. Os principais eventos do
tempo de Santana Lopes e Duarte Silva “morreram” (e.g. Mundialito) pouco
depois de terem sido iniciados (e.g. Mundialito), provando a
insustentabilidade das políticas então implementadas.
A “festa” só durou enquanto a FGT injetou milhões de euros nas
vedetas e artistas que tão depressa chegavam como partiam! Hoje pagamos a
fatura dos “fogachos”, com juros elevadíssimos: 2,3 milhões de euros
por ano em 2011, continuando esta sangria até 2030! É urgente rever o
modelo das festas, reduzindo subsídios e apoios, deixando que seja a
sociedade civil, e em especial o comércio e restauração, a empenhar-se
na manutenção das festas tradicionais que dão vida à cidade.
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Artigo - As Festas publicado no Diário as Beiras a 11.05.2013
http://www.asbeiras.pt/2013/05/opiniao-as-festas/
Em ano de eleições seria de esperar que o executivo de João Ataíde (PS) alargasse os cordões à bolsa e gastasse o que tem e o que não tem para “satisfazer” algum povo e ganhar votos.
Se o presidente João Ataíde fosse um “tipo porreiro” mantinha os 100
mil euros de apoio ao São João. Contudo, em 2013, as festas de São João
sofreram uma redução de 40 mil euros no seu orçamento, menos apoio
logístico, promoção e subsídios a quem marcha.
O PSD local pretendia que as festas tivessem mais dinheiro e critica o
corte. No fundo é um partido coerente: quando esteve no poder entre
1997 até 2009, gastou “dinheiro a rodos nas festas”, milhões de euros
que os bancos emprestaram à câmara para este fim!
Efetivamente, a Figueira esteve na moda durante três anos, mas pouco
ficou do investimento em animação turística. Os principais eventos do
tempo de Santana Lopes e Duarte Silva “morreram” (e.g. Mundialito) pouco
depois de terem sido iniciados (e.g. Mundialito), provando a
insustentabilidade das políticas então implementadas.
A “festa” só durou enquanto a FGT injetou milhões de euros nas
vedetas e artistas que tão depressa chegavam como partiam! Hoje pagamos a
fatura dos “fogachos”, com juros elevadíssimos: 2,3 milhões de euros
por ano em 2011, continuando esta sangria até 2030! É urgente rever o
modelo das festas, reduzindo subsídios e apoios, deixando que seja a
sociedade civil, e em especial o comércio e restauração, a empenhar-se
na manutenção das festas tradicionais que dão vida à cidade.