Açores precisaram de menos votos para eleger deputados, Lisboa mais

07-10-2019
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Nos Açores, foram necessários 11.158 votos para eleger a última deputada (Isabel Rodrigues, PS), ao passo que em Lisboa foram precisos 20.234 votos para que Miguel Costa Matos, do PS, entrasse no parlamento, o maior número em Portugal.

Em Lisboa, a seguir a Miguel Costa Matos, a deputada que ficou à porta do parlamento foi Joana Barata Lopes, do PSD, que segundo a divisão do método d'Hondt, utilizado para a atribuição de mandatos, se ficou pelos 19.149 votos.

O distrito seguinte onde foram necessários mais votos para eleger um deputado foi o do Porto, distrito em que a última deputada (Carla Sousa, PS) foi eleita com 19.413 votos, segundo o método d'Hondt.

Com um número semelhante (19.197) elegeu-se o último deputado no distrito de Braga, cujo mandato foi para Telmo Correia, do CDS-PP.

Com mais de 16 mil votos entraram também os últimos deputados em Setúbal (16.937 votos para André Pinotes Batista, do PS) e em Aveiro (17.263 votos para eleger Joana Sá Pereira, do PS).

Na casa dos 15 mil votos foram eleitos os últimos deputados nos distritos de Coimbra (15.918, PS), Viseu (15.709, PS) e ainda de Santarém, onde António Filipe, da CDU, foi eleito com 15.662 votos, uma margem de 294 votos face ao mandato que ficou de fora (15.368, que seria atribuído a Manuel Afonso, do PS).

O círculos eleitorais da Guarda, da Madeira e de Leiria elegeram o último deputado com mais de 14 mil votos, tendo sido necessários 14.392 no caso do distrito interior, 14.458 na Região Autónoma e 14.993 no distrito litoral.

Em Évora, o último deputado (João Oliveira, CDU) foi eleito com 13.980 votos, acima dos 12.937 obtidos pela candidata do PSD (Sónia Ramos), que ficou de fora do parlamento.

Na casa dos 13 mil votos necessários para entrar no parlamento, ficaram também os distritos de Vila Real (13.048, PSD), Beja (13.081, PS) e Viana do Castelo (13.732, PSD).

Com cerca de 13 mil votos entraram no parlamento deputados dos círculos eleitorais de Faro (12.694, PS), Castelo Branco (12.768, PS) e Bragança (12.955, PSD).

Na casa dos 11 mil, além dos Açores, entrou no parlamento com 11.455 votos o deputado Ricardo Pinheiro, do PS, pelo círculo de Portalegre.

Todavia, a maior necessidade nominal de votos nos círculos eleitorais com mais população não se traduz numa maior dificuldade em entrar no parlamento.

Em cada círculo eleitoral, o maior número de votos necessários para eleger é quase diretamente inverso ao número de votos 'desaproveitados', sendo o aproveitamento dos votos maior nos maiores círculos eleitorais.

Em Lisboa a percentagem de votos não 'aproveitados' para eleger deputados foi de 4,35% (correspondentes a 46.152 votos), e em Portalegre, no extremo oposto, foi de 53,28% (correspondentes a 26.127 votos).

Esta tendência mantém-se nas áreas com maior população, como os círculos do Porto (6,83% de votos 'desperdiçados'), Setúbal (11,55%), Aveiro (12,25%) ou Braga (12,29%).

No extremo oposto, a percentagem de votos 'desperdiçados' foi de 40,60% em Évora (28.948 votos), 33,96% em Beja (20.988 votos) ou 29,41% em Castelo Branco (26.237 votos).

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Em Lisboa, a seguir a Miguel Costa Matos, a deputada que ficou à porta do parlamento foi Joana Barata Lopes, do PSD, que segundo a divisão do método d'Hondt, utilizado para a atribuição de mandatos, se ficou pelos 19.149 votos.

O distrito seguinte onde foram necessários mais votos para eleger um deputado foi o do Porto, distrito em que a última deputada (Carla Sousa, PS) foi eleita com 19.413 votos, segundo o método d'Hondt.

Com um número semelhante (19.197) elegeu-se o último deputado no distrito de Braga, cujo mandato foi para Telmo Correia, do CDS-PP.

Com mais de 16 mil votos entraram também os últimos deputados em Setúbal (16.937 votos para André Pinotes Batista, do PS) e em Aveiro (17.263 votos para eleger Joana Sá Pereira, do PS).

Na casa dos 15 mil votos foram eleitos os últimos deputados nos distritos de Coimbra (15.918, PS), Viseu (15.709, PS) e ainda de Santarém, onde António Filipe, da CDU, foi eleito com 15.662 votos, uma margem de 294 votos face ao mandato que ficou de fora (15.368, que seria atribuído a Manuel Afonso, do PS).

O círculos eleitorais da Guarda, da Madeira e de Leiria elegeram o último deputado com mais de 14 mil votos, tendo sido necessários 14.392 no caso do distrito interior, 14.458 na Região Autónoma e 14.993 no distrito litoral.

Em Évora, o último deputado (João Oliveira, CDU) foi eleito com 13.980 votos, acima dos 12.937 obtidos pela candidata do PSD (Sónia Ramos), que ficou de fora do parlamento.

Na casa dos 13 mil votos necessários para entrar no parlamento, ficaram também os distritos de Vila Real (13.048, PSD), Beja (13.081, PS) e Viana do Castelo (13.732, PSD).

Com cerca de 13 mil votos entraram no parlamento deputados dos círculos eleitorais de Faro (12.694, PS), Castelo Branco (12.768, PS) e Bragança (12.955, PSD).

Na casa dos 11 mil, além dos Açores, entrou no parlamento com 11.455 votos o deputado Ricardo Pinheiro, do PS, pelo círculo de Portalegre.

Todavia, a maior necessidade nominal de votos nos círculos eleitorais com mais população não se traduz numa maior dificuldade em entrar no parlamento.

Em cada círculo eleitoral, o maior número de votos necessários para eleger é quase diretamente inverso ao número de votos 'desaproveitados', sendo o aproveitamento dos votos maior nos maiores círculos eleitorais.

Em Lisboa a percentagem de votos não 'aproveitados' para eleger deputados foi de 4,35% (correspondentes a 46.152 votos), e em Portalegre, no extremo oposto, foi de 53,28% (correspondentes a 26.127 votos).

Esta tendência mantém-se nas áreas com maior população, como os círculos do Porto (6,83% de votos 'desperdiçados'), Setúbal (11,55%), Aveiro (12,25%) ou Braga (12,29%).

No extremo oposto, a percentagem de votos 'desperdiçados' foi de 40,60% em Évora (28.948 votos), 33,96% em Beja (20.988 votos) ou 29,41% em Castelo Branco (26.237 votos).

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