Sabe quem falou a Passos de suicídios em Pedrógão Grande?

02-09-2019
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João Marques, candidato do PSD à câmara municipal e provedor da Santa Casa já admitiu que induziu em erro o líder do partido

"Fui eu que dei ao dr. Passos Coelho uma informação errada. Julguei que a informação era fidedigna, e afinal não era. Felizmente não se confirma nenhum suicídio, ao contrário do que eu disse ao dr. Passos Coelho. Peço-lhe desculpas públicas por isso", disse Marques ao Expresso.

João Marques foi durante 16 anos presidente da câmara, até 2013, e atualmente é provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande, tendo sido nessa qualidade que foi hoje visitado pelo líder do PSD.

Nas últimas autárquicas não se pôde recandidatar, por ter atingido o limite de mandatos. O PSD escolheu então apoiar um independente, o actual presidente, Valdemar Alves. Este será nas próximas autárquicas candidato pelo PS, enquanto João Marques volta a avançar pelo PSD.

Passos Coelho visitou esta segunda-feira algumas das áreas afetadas pelo fogo de Pedrógão Grande. No quartel de bombeiros de Castanheira de Pêra disse ter conhecimento de pessoas que se suicidaram na sequência da tragédia, relacionando isso com faltas do Estado no apoio psicológico aos familiares das vítimas.

"Naquilo que é mais fundamental no Estado, que é garantir a segurança das pessoas, o Estado falhou e estão aqui as evidências. Depois, saber se foi inevitável ou se era evitável, se há culpa a atribuir pelo falhanço e responsabilidade, isso é outra conversa. Dez dias depois, ainda está a falhar", disse.

Acrescentando: "Tenho conhecimento de vítimas indiretas deste processo, pessoas que puseram termo à vida, que em desespero se suicidaram e que não receberam o apoio psicológico que deviam. Devia haver um mecanismo para isso. Tem havido dificuldades. Ninguém me convence que não há responsabilidades. O Estado falhou e continua a falhar."

Nenhuma entidade oficial confirmou a existência de qualquer suicídio.

Fonte e Foto: DN

João Marques, candidato do PSD à câmara municipal e provedor da Santa Casa já admitiu que induziu em erro o líder do partido

"Fui eu que dei ao dr. Passos Coelho uma informação errada. Julguei que a informação era fidedigna, e afinal não era. Felizmente não se confirma nenhum suicídio, ao contrário do que eu disse ao dr. Passos Coelho. Peço-lhe desculpas públicas por isso", disse Marques ao Expresso.

João Marques foi durante 16 anos presidente da câmara, até 2013, e atualmente é provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande, tendo sido nessa qualidade que foi hoje visitado pelo líder do PSD.

Nas últimas autárquicas não se pôde recandidatar, por ter atingido o limite de mandatos. O PSD escolheu então apoiar um independente, o actual presidente, Valdemar Alves. Este será nas próximas autárquicas candidato pelo PS, enquanto João Marques volta a avançar pelo PSD.

Passos Coelho visitou esta segunda-feira algumas das áreas afetadas pelo fogo de Pedrógão Grande. No quartel de bombeiros de Castanheira de Pêra disse ter conhecimento de pessoas que se suicidaram na sequência da tragédia, relacionando isso com faltas do Estado no apoio psicológico aos familiares das vítimas.

"Naquilo que é mais fundamental no Estado, que é garantir a segurança das pessoas, o Estado falhou e estão aqui as evidências. Depois, saber se foi inevitável ou se era evitável, se há culpa a atribuir pelo falhanço e responsabilidade, isso é outra conversa. Dez dias depois, ainda está a falhar", disse.

Acrescentando: "Tenho conhecimento de vítimas indiretas deste processo, pessoas que puseram termo à vida, que em desespero se suicidaram e que não receberam o apoio psicológico que deviam. Devia haver um mecanismo para isso. Tem havido dificuldades. Ninguém me convence que não há responsabilidades. O Estado falhou e continua a falhar."

Nenhuma entidade oficial confirmou a existência de qualquer suicídio.

Fonte e Foto: DN

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