BE e PCP pedem apreciação parlamentar do decreto sobre tempo de serviço dos professores

14-04-2019
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Estas posições foram transmitidas pelas deputadas Joana Mortágua (Bloco de Esquerda) e Ana Mesquita (PCP), com os Verdes, por intermédio de Heloísa Apolónia, a manifestar também concordância com estas iniciativas de bloquistas e comunistas.

As iniciativas de requerer a apreciação parlamentar, na sequência da eventual promulgação do decreto pelo Presidente da República, surgiram poucas horas depois de o Conselho de Ministros ter aprovado o diploma que define o modelo de recuperação do tempo de serviço dos docentes, congelado entre 2011 e 2017.

Em declarações aos jornalistas, a deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua afirmou que "uma década de trabalho dos professores não pode corresponder a um apagão numa carreira".

"A proposta que os sindicatos levaram ao Governo caracteriza-se pela razoabilidade. Ao contrário do que se passou na Madeira e nos Açores, não há qualquer razão para que o Governo, no continente não chegue também a acordo com os professores", disse.

Joana Mortágua acusou o Governo de ter mantido uma linha de "arrogância" negocial e, por isso, "o Bloco de Esquerda vai manter a sua palavra".

"Quando o Presidente da República promulgar o diploma do Governo, o Bloco de Esquerda fará o pedido de apreciação pelo parlamento. Queremos que o parlamento se possa pronunciar novamente sobre o problema", afirmou.

Já Heloísa Apolónia, do PEV, condenou "a intransigência do Governo relativamente à contagem do tempo de serviço dos professores".

"Os professores sentaram-se à mesa com propostas concretas, variadas, tendo em conta uma situação de igualdade no continente relativamente à solução encontrada nos Açores e na Madeira. O Governo, pelo contrário, não mostrou qualquer vontade de negociação e, no próprio dia em que se sentou à mesa, estava já preparado um diploma com a proposta de sempre", acusou Heloísa Apolónia.

Nesta circunstância, a deputada do PEV defendeu que a Assembleia da República "deve fazer alguma coisa" e que todos os grupos parlamentares "deverão ajustar o seu discurso" face ao que têm defendido, designadamente o PSD.

"O PSD já publicamente disse que os professores deveriam ter todo o seu tempo de serviço contado. É bom que vote para que isso seja possível. É uma questão de justiça que está em cima da mesa", completou.

Pela parte do PCP, a deputada Ana Mesquita considerou que o Governo "optou pelo incumprimento face à deliberação da Assembleia da República em sede de Orçamento do Estado para 2019, que consagra a contagem integral do tempo de serviço, apenas ficando dependente de negociação o prazo e o modo como a expressão remuneratória deve ser realizada".

"Assim que o decreto seja promulgado eventualmente pelo Presidente da República, apresentaremos uma apreciação parlamentar, no sentido de que todo o tempo de serviço seja consagrado na lei e os direitos dos professores sejam respeitados. O Governo optou pelo pior dos cenários", advogou, contrapondo com a abertura negocial demonstrada pela parte sindical.

"Não houve qualquer tipo de esforço do Governo para encontrar uma posição comum", acrescentou.

Estas posições foram transmitidas pelas deputadas Joana Mortágua (Bloco de Esquerda) e Ana Mesquita (PCP), com os Verdes, por intermédio de Heloísa Apolónia, a manifestar também concordância com estas iniciativas de bloquistas e comunistas.

As iniciativas de requerer a apreciação parlamentar, na sequência da eventual promulgação do decreto pelo Presidente da República, surgiram poucas horas depois de o Conselho de Ministros ter aprovado o diploma que define o modelo de recuperação do tempo de serviço dos docentes, congelado entre 2011 e 2017.

Em declarações aos jornalistas, a deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua afirmou que "uma década de trabalho dos professores não pode corresponder a um apagão numa carreira".

"A proposta que os sindicatos levaram ao Governo caracteriza-se pela razoabilidade. Ao contrário do que se passou na Madeira e nos Açores, não há qualquer razão para que o Governo, no continente não chegue também a acordo com os professores", disse.

Joana Mortágua acusou o Governo de ter mantido uma linha de "arrogância" negocial e, por isso, "o Bloco de Esquerda vai manter a sua palavra".

"Quando o Presidente da República promulgar o diploma do Governo, o Bloco de Esquerda fará o pedido de apreciação pelo parlamento. Queremos que o parlamento se possa pronunciar novamente sobre o problema", afirmou.

Já Heloísa Apolónia, do PEV, condenou "a intransigência do Governo relativamente à contagem do tempo de serviço dos professores".

"Os professores sentaram-se à mesa com propostas concretas, variadas, tendo em conta uma situação de igualdade no continente relativamente à solução encontrada nos Açores e na Madeira. O Governo, pelo contrário, não mostrou qualquer vontade de negociação e, no próprio dia em que se sentou à mesa, estava já preparado um diploma com a proposta de sempre", acusou Heloísa Apolónia.

Nesta circunstância, a deputada do PEV defendeu que a Assembleia da República "deve fazer alguma coisa" e que todos os grupos parlamentares "deverão ajustar o seu discurso" face ao que têm defendido, designadamente o PSD.

"O PSD já publicamente disse que os professores deveriam ter todo o seu tempo de serviço contado. É bom que vote para que isso seja possível. É uma questão de justiça que está em cima da mesa", completou.

Pela parte do PCP, a deputada Ana Mesquita considerou que o Governo "optou pelo incumprimento face à deliberação da Assembleia da República em sede de Orçamento do Estado para 2019, que consagra a contagem integral do tempo de serviço, apenas ficando dependente de negociação o prazo e o modo como a expressão remuneratória deve ser realizada".

"Assim que o decreto seja promulgado eventualmente pelo Presidente da República, apresentaremos uma apreciação parlamentar, no sentido de que todo o tempo de serviço seja consagrado na lei e os direitos dos professores sejam respeitados. O Governo optou pelo pior dos cenários", advogou, contrapondo com a abertura negocial demonstrada pela parte sindical.

"Não houve qualquer tipo de esforço do Governo para encontrar uma posição comum", acrescentou.

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