O Presidente da República ouve hoje, no Palácio de Belém, os 10 partidos que vão ter representação parlamentar.
O Presidente da República já ouviu oito dos dez partidos com assento parlamentar com vista à indigitação do primeiro-ministro: Livre, Iniciativa Liberal, Chega, PEV, PAN, CDS, PCP e BE.
O Bloco de Esquerda admite acordo com o PS. O PCP quer decidir "caso a caso" se aprova medidas de um futuro Governo socialista. O CDS-PP considera natural PS formar Governo e promete ser "oposição construtiva". O PAN está disponível para negociar com o PS, mas rejeita para já acordos partidários. O CHEGA e o Iniciativa Liberal não apoiam um governo de António Costa, e o LIVRE admite acordos mas rejeita uma coligação.
A deputada eleita Joacine Katar Moreira, do Livre. considerou "fundamental que haja um entendimento" entre os partidos que apoiaram a solução governativa em 2015, esclarecendo que o Livre está disposto ao diálogo mas não pretende entrar numa "coligação partidária".
Carlos Guimarães Pinto, presidente do partido Iniciativa Liberal, afirmou que "não há alterantiva à indigitação de António Costa" mas acrescenta que "não iremos apoiar esse governo".
André Ventura, fundador e deputado eleito pelo CHEGA!, disse que "o partido socialista não contará com a vialização nem como apoio do CHEGA! excepto em medidas pontualmente proveitosas para o povo português", como um novo código penal, mais penalizador.
"Os Verdes", na voz de José Luis Ferreiras, manifestaram disponibilidade para aprovar propostas de um futuro Governo PS e Orçamentos "caso a caso", remetendo uma posição sobre a reedição da atual solução de apoio parlamentar para depois da reunião com os socialistas.
O porta-voz do PAN, André Silva, mostrou-se favorável a que o secretário-geral do PS, António Costa, seja indigitado primeiro-ministro, caso consiga garantir "um Governo de estabilidade", mas descartou coligações partidárias ou acordos para a legislatura.
Do lado do CDS-PP, Assunção Cristas considerou que é natural o PS formar Governo e prometeu que o seu partido será "uma oposição construtiva", sem esclarecer se irá assumir o mandato de deputada.
O secretário-geral do PCP reiterou que os comunistas querem decidir "caso a caso" se aprovam ou se opõem a medidas de um futuro Governo do PS, realçando que o Presidente da República não exigiu "qualquer papel".
A coordenadora nacional do BE manifestou disponibilidade do seu partido para negociar com o PS "soluções de Programa do Governo", com "um horizonte de legislatura", defendendo que isso foi decisivo para a estabilidade na anterior legislatura.
Categorias
Entidades
O Presidente da República ouve hoje, no Palácio de Belém, os 10 partidos que vão ter representação parlamentar.
O Presidente da República já ouviu oito dos dez partidos com assento parlamentar com vista à indigitação do primeiro-ministro: Livre, Iniciativa Liberal, Chega, PEV, PAN, CDS, PCP e BE.
O Bloco de Esquerda admite acordo com o PS. O PCP quer decidir "caso a caso" se aprova medidas de um futuro Governo socialista. O CDS-PP considera natural PS formar Governo e promete ser "oposição construtiva". O PAN está disponível para negociar com o PS, mas rejeita para já acordos partidários. O CHEGA e o Iniciativa Liberal não apoiam um governo de António Costa, e o LIVRE admite acordos mas rejeita uma coligação.
A deputada eleita Joacine Katar Moreira, do Livre. considerou "fundamental que haja um entendimento" entre os partidos que apoiaram a solução governativa em 2015, esclarecendo que o Livre está disposto ao diálogo mas não pretende entrar numa "coligação partidária".
Carlos Guimarães Pinto, presidente do partido Iniciativa Liberal, afirmou que "não há alterantiva à indigitação de António Costa" mas acrescenta que "não iremos apoiar esse governo".
André Ventura, fundador e deputado eleito pelo CHEGA!, disse que "o partido socialista não contará com a vialização nem como apoio do CHEGA! excepto em medidas pontualmente proveitosas para o povo português", como um novo código penal, mais penalizador.
"Os Verdes", na voz de José Luis Ferreiras, manifestaram disponibilidade para aprovar propostas de um futuro Governo PS e Orçamentos "caso a caso", remetendo uma posição sobre a reedição da atual solução de apoio parlamentar para depois da reunião com os socialistas.
O porta-voz do PAN, André Silva, mostrou-se favorável a que o secretário-geral do PS, António Costa, seja indigitado primeiro-ministro, caso consiga garantir "um Governo de estabilidade", mas descartou coligações partidárias ou acordos para a legislatura.
Do lado do CDS-PP, Assunção Cristas considerou que é natural o PS formar Governo e prometeu que o seu partido será "uma oposição construtiva", sem esclarecer se irá assumir o mandato de deputada.
O secretário-geral do PCP reiterou que os comunistas querem decidir "caso a caso" se aprovam ou se opõem a medidas de um futuro Governo do PS, realçando que o Presidente da República não exigiu "qualquer papel".
A coordenadora nacional do BE manifestou disponibilidade do seu partido para negociar com o PS "soluções de Programa do Governo", com "um horizonte de legislatura", defendendo que isso foi decisivo para a estabilidade na anterior legislatura.