Teatro São Luiz, em Lisboa, celebra 125 anos com programação especial

20-04-2019
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O ator Francisco Goulão ensaia alguns momentos de Espetáculo Guiado, a contar a história do Teatro São Luiz, desde a inauguração, a 22 de maio de 1894 então como Theatro D. Amélia, até à atualidade. A peça, concebida por André Murraças, consiste num percurso por vários espaços do teatro (repete a 13 e 14 de abril) e dá início ao programa dos 125 anos do São Luiz. Na apresentação, Aida Tavares, diretora artística, explicou que há “uma linha condutora que percorre toda a programação”. Um dos principais objetivos é “a fixação da memória da história do teatro”, por isso, os espetáculos apresentados estão, de alguma forma, ligados à “construção da identidade deste espaço”.

Até dezembro, a festa faz-se com ópera, teatro, dança, música, visitas guiadas, um documentário, o lançamento de um livro e muito mais. Estes são os 5 momentos a não perder.

1. Era Uma Vez um País Assim: Contar Bem Contadas A Ditadura e a Revolução

Sob direção de Joana Craveiro, o Teatro do Vestido propõe-se a contar a “história muito bem contada da ditadura e da revolução em Portugal aos mais jovens”. Dirigida a crianças dos 6 aos 10 anos, a peça conta episódios da vida das “pessoas que, às escondidas, lutavam, lutavam” pela liberdade. Ainda em abril, de 24 a 30, o Teatro do Vestido volta ao palco do São Luiz com Ocupação, um espetáculo documental de investigação para mostrar como é que os teatros funcionavam sob a alçada da PIDE e qual foi o papel que desempenharam na resistência ao fascismo. 1 a 7 de abril

2. Paris-Sarah-Lisboa

O encenador Miguel Loureiro e a atriz Beatriz Batarda repõem a peça Paris-Sarah-Lisboa, estreada em 2017. Um percurso pelo São Luiz, inspirado na vida de Sarah Bernhardt, que subiu ao palco do teatro em 1899, mostrando, inclusive, o local onde foi o camarim da atriz francesa. 4 a 14 de abril

3. A Filha do Tambor-Mor

A reposição de A Filha do Tambor-Mor, de Jacques Offenbach, tem um significado especial, pois foi com a opereta que se inaugurou o então Theatro D. Amelia. Em ano de aniversário redondo, é a altura certa para “retirar o pó a este pedaço de história e apresentá-lo a uma nova geração”, diz Aida Tavares. Com direção musical do maestro Cesário Costa, encenação de António Pires e cenografia da companhia A Tarumba, o espetáculo conta com alunos de diferentes escolas artísticas de norte a sul do Pais. 22 a 25 de maio

4. Livro São Luiz 125

Apesar de ser a única entrada na lista que não é uma representação ou encenação, o lançamento do livro São Luiz 125 é um dos momentos mais importantes da programação. Coordenado pela jornalista Vanessa Rato, o livro é um registo das memórias e histórias do teatro, ao mesmo tempo que convoca nomes como António Pinto Ribeiro, José Gil, Joacine Katar Moreira, Joana Craveiro, André e. Teodósio, Luís Miguel Oliveira, entre outros, para pensar o lugar do teatro na cidade e no País, ao longo dos tempos. 6 de setembro

5. Metrópolis: Filipe Raposo meets Fritz Lang

Em 1928, o Teatro São Luiz é transformado em cinema e a primeira sessão foi a estreia, em Portugal, do filme Metrópolis, de Fritz Lang. Apesar da fraca receção (esteve apenas em exibição durante duas semanas), o impacto do filme alemão é inegável. Agora, 91 anos depois, o Teatro São Luiz convida o pianista e compositor Filipe Raposo a criar uma partitura original para Metropolis. 11 a 17 de novembro

São Luiz Teatro Muncipal > R. António Maria Cardoso, 38, Lisboa > T. 21 325 7640 > www.teatrosaoluiz.pt

O ator Francisco Goulão ensaia alguns momentos de Espetáculo Guiado, a contar a história do Teatro São Luiz, desde a inauguração, a 22 de maio de 1894 então como Theatro D. Amélia, até à atualidade. A peça, concebida por André Murraças, consiste num percurso por vários espaços do teatro (repete a 13 e 14 de abril) e dá início ao programa dos 125 anos do São Luiz. Na apresentação, Aida Tavares, diretora artística, explicou que há “uma linha condutora que percorre toda a programação”. Um dos principais objetivos é “a fixação da memória da história do teatro”, por isso, os espetáculos apresentados estão, de alguma forma, ligados à “construção da identidade deste espaço”.

Até dezembro, a festa faz-se com ópera, teatro, dança, música, visitas guiadas, um documentário, o lançamento de um livro e muito mais. Estes são os 5 momentos a não perder.

1. Era Uma Vez um País Assim: Contar Bem Contadas A Ditadura e a Revolução

Sob direção de Joana Craveiro, o Teatro do Vestido propõe-se a contar a “história muito bem contada da ditadura e da revolução em Portugal aos mais jovens”. Dirigida a crianças dos 6 aos 10 anos, a peça conta episódios da vida das “pessoas que, às escondidas, lutavam, lutavam” pela liberdade. Ainda em abril, de 24 a 30, o Teatro do Vestido volta ao palco do São Luiz com Ocupação, um espetáculo documental de investigação para mostrar como é que os teatros funcionavam sob a alçada da PIDE e qual foi o papel que desempenharam na resistência ao fascismo. 1 a 7 de abril

2. Paris-Sarah-Lisboa

O encenador Miguel Loureiro e a atriz Beatriz Batarda repõem a peça Paris-Sarah-Lisboa, estreada em 2017. Um percurso pelo São Luiz, inspirado na vida de Sarah Bernhardt, que subiu ao palco do teatro em 1899, mostrando, inclusive, o local onde foi o camarim da atriz francesa. 4 a 14 de abril

3. A Filha do Tambor-Mor

A reposição de A Filha do Tambor-Mor, de Jacques Offenbach, tem um significado especial, pois foi com a opereta que se inaugurou o então Theatro D. Amelia. Em ano de aniversário redondo, é a altura certa para “retirar o pó a este pedaço de história e apresentá-lo a uma nova geração”, diz Aida Tavares. Com direção musical do maestro Cesário Costa, encenação de António Pires e cenografia da companhia A Tarumba, o espetáculo conta com alunos de diferentes escolas artísticas de norte a sul do Pais. 22 a 25 de maio

4. Livro São Luiz 125

Apesar de ser a única entrada na lista que não é uma representação ou encenação, o lançamento do livro São Luiz 125 é um dos momentos mais importantes da programação. Coordenado pela jornalista Vanessa Rato, o livro é um registo das memórias e histórias do teatro, ao mesmo tempo que convoca nomes como António Pinto Ribeiro, José Gil, Joacine Katar Moreira, Joana Craveiro, André e. Teodósio, Luís Miguel Oliveira, entre outros, para pensar o lugar do teatro na cidade e no País, ao longo dos tempos. 6 de setembro

5. Metrópolis: Filipe Raposo meets Fritz Lang

Em 1928, o Teatro São Luiz é transformado em cinema e a primeira sessão foi a estreia, em Portugal, do filme Metrópolis, de Fritz Lang. Apesar da fraca receção (esteve apenas em exibição durante duas semanas), o impacto do filme alemão é inegável. Agora, 91 anos depois, o Teatro São Luiz convida o pianista e compositor Filipe Raposo a criar uma partitura original para Metropolis. 11 a 17 de novembro

São Luiz Teatro Muncipal > R. António Maria Cardoso, 38, Lisboa > T. 21 325 7640 > www.teatrosaoluiz.pt

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