António Costa: "Trabalhadores do setor privado têm estado sub-representados, têm tido menos voz"

11-10-2019
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Depois de ouvir os partidos políticos parlamentares mais à esquerda na quarta-feira, o primeiro-ministro indigitado esteve hoje reunido com patrões e sindicatos para analisar os desafios que o país enfrenta em termos laborais para a próxima década.

No final das rondas de conversações, António Costa piscou o olho aos trabalhadores do setor privado e defendeu que há avanços importantes a fazer em termos de melhoria de rendimentos para os trabalhadores do setor privado durante a próxima legislatura.

“As expetativas [dos parceiros sociais] são diversas. Se me pergunta se é possível aceitar o caderno de encargos a 100% de todos os parceiros sociais, não é, ainda mais porque alguns são contraditórios uns com os outros. Agora, senti a consciência de todos, é importante ter um espírito aberto para procurar compromissos”, começou por dizer António Costa esta quinta-feira, 10 de outubro.

“Todos têm prioridades que são comuns, como a melhoria dos rendimentos gerais na sociedade portuguesa, e não nos centrarmos apenas no salário mínimo, mas também no conjunto dos salários em Portugal. Não estarmos só centrados no debate sobre as carreiras da administração pública, mas também em muito do trabalho dos trabalhadores do setor privado que tem estado sub-representados, têm tido menos voz, todos tem essa consciência, e é preciso fazer avanços importantes na próxima legislatura”, afirmou o primeiro-ministro indigitado.

Questionado se o Governo pretende avançar com mais alterações à legislação laboral, António Costa adiantou que a “prioridade não esta na sede da legislação de trabalho, esta na politica de rendimentos. Há um grande consenso nesta prioridade, não há consenso no ponto de chegada”.

António Costa apontou que os “parceiros sociais têm a expetativa de ver o programa de Governo que será apresentado e a sua ação governativa”.

Sobre a legislação laboral mais recente, que entrou em vigor para os novos contratos celebrados a partir de 1 de outubro, “há expetativas diversas sobre o impacto, mas ainda é cedo para avaliar o impacto efetivo”.

Depois de ouvir os partidos políticos parlamentares mais à esquerda na quarta-feira, o primeiro-ministro indigitado esteve hoje reunido com patrões e sindicatos para analisar os desafios que o país enfrenta em termos laborais para a próxima década.

No final das rondas de conversações, António Costa piscou o olho aos trabalhadores do setor privado e defendeu que há avanços importantes a fazer em termos de melhoria de rendimentos para os trabalhadores do setor privado durante a próxima legislatura.

“As expetativas [dos parceiros sociais] são diversas. Se me pergunta se é possível aceitar o caderno de encargos a 100% de todos os parceiros sociais, não é, ainda mais porque alguns são contraditórios uns com os outros. Agora, senti a consciência de todos, é importante ter um espírito aberto para procurar compromissos”, começou por dizer António Costa esta quinta-feira, 10 de outubro.

“Todos têm prioridades que são comuns, como a melhoria dos rendimentos gerais na sociedade portuguesa, e não nos centrarmos apenas no salário mínimo, mas também no conjunto dos salários em Portugal. Não estarmos só centrados no debate sobre as carreiras da administração pública, mas também em muito do trabalho dos trabalhadores do setor privado que tem estado sub-representados, têm tido menos voz, todos tem essa consciência, e é preciso fazer avanços importantes na próxima legislatura”, afirmou o primeiro-ministro indigitado.

Questionado se o Governo pretende avançar com mais alterações à legislação laboral, António Costa adiantou que a “prioridade não esta na sede da legislação de trabalho, esta na politica de rendimentos. Há um grande consenso nesta prioridade, não há consenso no ponto de chegada”.

António Costa apontou que os “parceiros sociais têm a expetativa de ver o programa de Governo que será apresentado e a sua ação governativa”.

Sobre a legislação laboral mais recente, que entrou em vigor para os novos contratos celebrados a partir de 1 de outubro, “há expetativas diversas sobre o impacto, mas ainda é cedo para avaliar o impacto efetivo”.

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