Jerónimo devolve "empecilhos" ao remetente

22-09-2019
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Primeiro em Aljustrel, depois em Beja e, finalmente, à noite, em Arraiolos. Por três vezes, no mesmo dia, Jerónimo de Sousa usou o mote do "empecilho" em modo de contra-ataque. O dirigente socialista e membro da comissão permanente, Carlos Pereira disse, há dias, que o PS queria "mesmo" poder "governar sem empecilhos". Jerónimo puxou do gatilho e disparou em pleno Alentejo.

"Até aqui pareceu que correu tudo bem", disse o líder comunista. O pavilhão multiusos de Arraiolos estava cheio, num jantar comício organizado pela CDU, e o público acompanhava o discurso, onde Jerónimo enumerava os "avanços" conseguidos "a custo" pelos comunistas durante a Legislatura que agora terminou e que foi mesmo "uma batalha". Tudo como previsto, mas Jerónimo larga o papel, para começar a improvisar.

Não há dúvidas que, no Alentejo, o secretário geral do PCP se sente como peixe na água. E, é nas 'deixas' que introduz fora do discurso oficial que Jerónimo mais brilha. As coisas até iam bem, como dizia, "quando vozes que estavam silenciadas no PS começam a falar em empecilhos", remata Jerónimo."Mas quais empecilhos, camaradas? Onde e em torno de que matérias?". O público começa a reagir com palmas. Como, horas antes, o tinha feito, numa casa da cultura de Beja cheia que nem um ovo. "Falam nos tais empecilhos, mas curiosamente, quando dialogavam connosco, nunca nos disseram isso".

A bola ficou, de novo, do lado dos socialistas. "Agora vêm com esta conversa dos excessos e dos empecilhos, porque querem a maioria absoluta", conclui. A ideia de um "PS de mãos livres" é um fantasma que o líder comunista acena à beira de umas eleições onde "o que conta é a arrumação de forças na AR", mais do que a escolha "de um primeiro ministro".

"Sabemos bem dos amarramentos do PS", insiste Jerónimo, que lembra como os socialista e a direita "se encostam uns aos outros quanto toca a retirar direitos aos trabalhadores". Para concluir, afinal, "quem são os empecilhos?"

Primeiro em Aljustrel, depois em Beja e, finalmente, à noite, em Arraiolos. Por três vezes, no mesmo dia, Jerónimo de Sousa usou o mote do "empecilho" em modo de contra-ataque. O dirigente socialista e membro da comissão permanente, Carlos Pereira disse, há dias, que o PS queria "mesmo" poder "governar sem empecilhos". Jerónimo puxou do gatilho e disparou em pleno Alentejo.

"Até aqui pareceu que correu tudo bem", disse o líder comunista. O pavilhão multiusos de Arraiolos estava cheio, num jantar comício organizado pela CDU, e o público acompanhava o discurso, onde Jerónimo enumerava os "avanços" conseguidos "a custo" pelos comunistas durante a Legislatura que agora terminou e que foi mesmo "uma batalha". Tudo como previsto, mas Jerónimo larga o papel, para começar a improvisar.

Não há dúvidas que, no Alentejo, o secretário geral do PCP se sente como peixe na água. E, é nas 'deixas' que introduz fora do discurso oficial que Jerónimo mais brilha. As coisas até iam bem, como dizia, "quando vozes que estavam silenciadas no PS começam a falar em empecilhos", remata Jerónimo."Mas quais empecilhos, camaradas? Onde e em torno de que matérias?". O público começa a reagir com palmas. Como, horas antes, o tinha feito, numa casa da cultura de Beja cheia que nem um ovo. "Falam nos tais empecilhos, mas curiosamente, quando dialogavam connosco, nunca nos disseram isso".

A bola ficou, de novo, do lado dos socialistas. "Agora vêm com esta conversa dos excessos e dos empecilhos, porque querem a maioria absoluta", conclui. A ideia de um "PS de mãos livres" é um fantasma que o líder comunista acena à beira de umas eleições onde "o que conta é a arrumação de forças na AR", mais do que a escolha "de um primeiro ministro".

"Sabemos bem dos amarramentos do PS", insiste Jerónimo, que lembra como os socialista e a direita "se encostam uns aos outros quanto toca a retirar direitos aos trabalhadores". Para concluir, afinal, "quem são os empecilhos?"

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