Jerónimo de Sousa: “Percebo o BE quando tenta meter a bandeirinha”

09-12-2017
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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reconhece que, depois dos resultados das autárquicas, o partido tem procurado explicar melhor os ganhos conseguidos nas negociações com o Governo, mas que o faz com “honestidade”. “Somos mais expeditos mas numa expressão honesta, nunca tentando pôr ovos em ninho alheio”, explica em entrevista ao Expresso, acrescentando que compreende bem que o BE faça o mesmo. “Está a tentar meter a bandeirinha”, diz. “O nosso problema não é que o BE nos acompanhe nas medidas positivas, é que as pessoas percebam o que é a marca do PCP”, acrescenta.

Na entrevista, que será publicada este sábado no semanário, Jerónimo de Sousa fala sobre António Costa, as negociações com os sindicatos dos professores, o papel do Presidente da República, o futuro da geringonça e mesmo as reuniões do Comité Central.

Governo “não pode encostar uma faca ao peito” das pessoas

O secretário-geral dos comunistas não cala a crítica ao Governo em duas questões, a deslocalização do Infarmed e a resposta aos incêndios.

“O Infarmed não responde a uma verdadeira descentralização. O Governo fez o anúncio de forma intempestiva. Tem que considerar o direito daqueles trabalhadores, o seu emprego e não encostar-lhes uma faca ao peito a dizer que têm que ir para o Porto”, afirmou.

Sobre a estratégia de combate aos fogos florestais, mostra preocupação. “Preocupa-me particularmente estes efeitos da seca que é outro problema de fundo. São precisas mais medidas em termos de consumo da água das populações e da agricultura. Era importante que o governo tomasse medidas sobre hierarquização do uso da água”, diz. Numa altura em que faltam cerca de seis meses para o regresso em força do calor, Jerónimo afirma ainda que “devem ser tomadas medidas urgentes em termos de meios e dispositivos” e que “a prevenção vai ser fundamental”.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reconhece que, depois dos resultados das autárquicas, o partido tem procurado explicar melhor os ganhos conseguidos nas negociações com o Governo, mas que o faz com “honestidade”. “Somos mais expeditos mas numa expressão honesta, nunca tentando pôr ovos em ninho alheio”, explica em entrevista ao Expresso, acrescentando que compreende bem que o BE faça o mesmo. “Está a tentar meter a bandeirinha”, diz. “O nosso problema não é que o BE nos acompanhe nas medidas positivas, é que as pessoas percebam o que é a marca do PCP”, acrescenta.

Na entrevista, que será publicada este sábado no semanário, Jerónimo de Sousa fala sobre António Costa, as negociações com os sindicatos dos professores, o papel do Presidente da República, o futuro da geringonça e mesmo as reuniões do Comité Central.

Governo “não pode encostar uma faca ao peito” das pessoas

O secretário-geral dos comunistas não cala a crítica ao Governo em duas questões, a deslocalização do Infarmed e a resposta aos incêndios.

“O Infarmed não responde a uma verdadeira descentralização. O Governo fez o anúncio de forma intempestiva. Tem que considerar o direito daqueles trabalhadores, o seu emprego e não encostar-lhes uma faca ao peito a dizer que têm que ir para o Porto”, afirmou.

Sobre a estratégia de combate aos fogos florestais, mostra preocupação. “Preocupa-me particularmente estes efeitos da seca que é outro problema de fundo. São precisas mais medidas em termos de consumo da água das populações e da agricultura. Era importante que o governo tomasse medidas sobre hierarquização do uso da água”, diz. Numa altura em que faltam cerca de seis meses para o regresso em força do calor, Jerónimo afirma ainda que “devem ser tomadas medidas urgentes em termos de meios e dispositivos” e que “a prevenção vai ser fundamental”.

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