Jerónimo de Sousa: "Nada aconteceu"

05-10-2017
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O secretário-geral comunista garantiu que irá continuar por lutar pela reposição de direitos e rendimentos nas negociações do Orçamento do Estado para 2018, apesar das perdas autárquicas sofridas no domingo

O secretário-geral comunista reiterou hoje a continuação da reposição de direitos e rendimentos, juntamente com o Governo do PS nas negociações do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), sem olhar às perdas autárquicas sofridas nas eleições de domingo.

João Relvas/Lusa

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Tópicos jeronimo pcp orçamento autárquicas

"Por nós falamos, para quem nos conhece, é claro que o PCP nunca determina a sua orientação, intervenção e propostas por qualquer resultado eleitoral. Estamos em fase de exame comum do OE2018. Não há mais nem menos que isso", afirmou Jerónimo de Sousa.O líder do PCP falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sala das bicas do Palácio de Belém, em Lisboa."A relação de forças, politicamente, mantém-se na Assembleia da República. Nada aconteceu. É um bocado ousado confundir eleições autárquicas com outras eleições", argumentou o secretário-geral comunista sobre algum enfraquecimento da posição negocial.A Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta comunistas, ecologistas e independentes, obteve o pior resultado de sempre em eleições autárquicas, baixando de 34 para 24 presidências de municípios, numa percentagem total de 9,5% dos votos. Já o PS garantiu o melhor resultado desde 1976, conquistando sozinho 159 das 308 câmaras."Vamos procurar manter esta linha de afirmação, proposta, construção, sempre com o objectivo de pensar nos trabalhadores e no povo português", disse ainda Jerónimo de Sousa, acrescentando que o próprio executivo socialista reconhece que a evolução económica positiva é resultante da reposição de rendimentos e direitos.A CDU perdeu a liderança de nove municípios para o PS e uma para um movimento de independentes. Almada (Setúbal) e Castro Verde (Beja) foram dois dos municípios que estavam sob a sua liderança desde que se realizaram as primeiras eleições autárquicas em democracia e que passaram para os socialistas.

O secretário-geral comunista garantiu que irá continuar por lutar pela reposição de direitos e rendimentos nas negociações do Orçamento do Estado para 2018, apesar das perdas autárquicas sofridas no domingo

O secretário-geral comunista reiterou hoje a continuação da reposição de direitos e rendimentos, juntamente com o Governo do PS nas negociações do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), sem olhar às perdas autárquicas sofridas nas eleições de domingo.

João Relvas/Lusa

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"Por nós falamos, para quem nos conhece, é claro que o PCP nunca determina a sua orientação, intervenção e propostas por qualquer resultado eleitoral. Estamos em fase de exame comum do OE2018. Não há mais nem menos que isso", afirmou Jerónimo de Sousa.O líder do PCP falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sala das bicas do Palácio de Belém, em Lisboa."A relação de forças, politicamente, mantém-se na Assembleia da República. Nada aconteceu. É um bocado ousado confundir eleições autárquicas com outras eleições", argumentou o secretário-geral comunista sobre algum enfraquecimento da posição negocial.A Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta comunistas, ecologistas e independentes, obteve o pior resultado de sempre em eleições autárquicas, baixando de 34 para 24 presidências de municípios, numa percentagem total de 9,5% dos votos. Já o PS garantiu o melhor resultado desde 1976, conquistando sozinho 159 das 308 câmaras."Vamos procurar manter esta linha de afirmação, proposta, construção, sempre com o objectivo de pensar nos trabalhadores e no povo português", disse ainda Jerónimo de Sousa, acrescentando que o próprio executivo socialista reconhece que a evolução económica positiva é resultante da reposição de rendimentos e direitos.A CDU perdeu a liderança de nove municípios para o PS e uma para um movimento de independentes. Almada (Setúbal) e Castro Verde (Beja) foram dois dos municípios que estavam sob a sua liderança desde que se realizaram as primeiras eleições autárquicas em democracia e que passaram para os socialistas.

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