Catarina Martins diz que aumento do salário minimo é bom para as empresas

20-11-2017
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A coordenadora do Bloco de Esquerda sinalizou hoje que a economia portuguesa está a recuperar desde que se aumentaram salários e pensões, lembrando ao presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) que tal é bom também para as empresas.

"A economia em Portugal está a recuperar, e isso é bom para toda a gente, desde logo as empresas veem a recuperação nos seus resultados, desde que começámos um processo de recuperação de salários e pensões", sublinhou Catarina Martins.

A líder bloquista abordava o aumento do salário mínimo e declarações do presidente da CIP, António Saraiva, que em entrevista conjunta ao Jornal de Negócios e à Antena 1 considerou, por exemplo, que o Orçamento do Estado (OE) para 2018 "cria expetativas às famílias, mas deceção às empresas".

"O BE considerou logo em 2015 que o salário mínimo nacional devia ser de 600 euros o quanto antes", disse Catarina Martins, lembrando todavia que o acordado com o PS aquando da formalização do executivo socialista foi um aumento de 5% ao ano, o que levará a que o salário mínimo chegue aos 580 euros em 2018 e 600 euros em 2019, último ano da legislatura.

"Nenhuma economia cresce num sítio em que quem vive do seu trabalho não tem direitos", prosseguiu a bloquista, antes de sublinhar que é preciso também "reconstituir direitos e salários do privado", setor também "muito atacado no tempo da 'Troika'".

E concretizou: "Com a mesma força que lutamos elos direitos dos trabalhadores do Estado, também lutamos pelas alterações que permitem reconstituir direitos e salários no setor privado".

Catarina Martins falava à margem de uma visita à Associação Solidariedade Imigrante, em Lisboa, onde esteve acompanhada pelos deputados José Manuel Pureza e Isabel Pires e pelo vereador do Bloco na autarquia da capital, Ricardo Robles.

A coordenadora do Bloco de Esquerda sinalizou hoje que a economia portuguesa está a recuperar desde que se aumentaram salários e pensões, lembrando ao presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) que tal é bom também para as empresas.

"A economia em Portugal está a recuperar, e isso é bom para toda a gente, desde logo as empresas veem a recuperação nos seus resultados, desde que começámos um processo de recuperação de salários e pensões", sublinhou Catarina Martins.

A líder bloquista abordava o aumento do salário mínimo e declarações do presidente da CIP, António Saraiva, que em entrevista conjunta ao Jornal de Negócios e à Antena 1 considerou, por exemplo, que o Orçamento do Estado (OE) para 2018 "cria expetativas às famílias, mas deceção às empresas".

"O BE considerou logo em 2015 que o salário mínimo nacional devia ser de 600 euros o quanto antes", disse Catarina Martins, lembrando todavia que o acordado com o PS aquando da formalização do executivo socialista foi um aumento de 5% ao ano, o que levará a que o salário mínimo chegue aos 580 euros em 2018 e 600 euros em 2019, último ano da legislatura.

"Nenhuma economia cresce num sítio em que quem vive do seu trabalho não tem direitos", prosseguiu a bloquista, antes de sublinhar que é preciso também "reconstituir direitos e salários do privado", setor também "muito atacado no tempo da 'Troika'".

E concretizou: "Com a mesma força que lutamos elos direitos dos trabalhadores do Estado, também lutamos pelas alterações que permitem reconstituir direitos e salários no setor privado".

Catarina Martins falava à margem de uma visita à Associação Solidariedade Imigrante, em Lisboa, onde esteve acompanhada pelos deputados José Manuel Pureza e Isabel Pires e pelo vereador do Bloco na autarquia da capital, Ricardo Robles.

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