Relvas recebeu nomes secretos de espiões

26-04-2019
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Nos SMS enviados por Jorge Silva Carvalho a Miguel Relvas em 2011 constam os nomes de duas operacionais dos serviços secretos.

Quando foi ao Parlamento para falar pela primeira vez sobre o seu envolvimento no caso das secretas, há duas semanas, Miguel Relvas foi taxativo: nenhum dos nomes que constavam de um SMS enviado por Jorge Silva Carvalho com sugestões para chefiar os serviços secretos estava abrangido pelo segredo de Estado.

"Não eram agentes, eram pessoas para responsabilidades, para lugares de topo que não eram agentes, aqui não há segredos de Estado", respondeu então o ministro dos Assuntos Parlamentares a uma pergunta da deputada socialista Isabel Oneto.

Mas de acordo com o que um antigo responsável dos serviços explicou ao Expresso, dois dos nomes que constavam no SMS estavam abrangidos pelo segredo de Estado e a sua identidade não podia ser revelada.

"Principalmente por um antigo diretor dos serviços que está obrigado a respeitar o segredo de Estado", precisa o mesmo responsável. Os nomes em questão eram os de Paula Morais, diretora da escola do SIS, e Filomena Teixeira, diretora do departamento no SIED.

O ministro Miguel Relvas desloca-se esta tarde ao Parlamento para dar mais explicações aos deputados sobre este caso.

Na semana passada, quando foi confrontado pelo Expresso com esta contradição entre os factos e o depoimento que fez no Parlamento, o ministro Miguel Relvas optou por não fazer qualquer esclarecimento.

Nos SMS enviados por Jorge Silva Carvalho a Miguel Relvas em 2011 constam os nomes de duas operacionais dos serviços secretos.

Quando foi ao Parlamento para falar pela primeira vez sobre o seu envolvimento no caso das secretas, há duas semanas, Miguel Relvas foi taxativo: nenhum dos nomes que constavam de um SMS enviado por Jorge Silva Carvalho com sugestões para chefiar os serviços secretos estava abrangido pelo segredo de Estado.

"Não eram agentes, eram pessoas para responsabilidades, para lugares de topo que não eram agentes, aqui não há segredos de Estado", respondeu então o ministro dos Assuntos Parlamentares a uma pergunta da deputada socialista Isabel Oneto.

Mas de acordo com o que um antigo responsável dos serviços explicou ao Expresso, dois dos nomes que constavam no SMS estavam abrangidos pelo segredo de Estado e a sua identidade não podia ser revelada.

"Principalmente por um antigo diretor dos serviços que está obrigado a respeitar o segredo de Estado", precisa o mesmo responsável. Os nomes em questão eram os de Paula Morais, diretora da escola do SIS, e Filomena Teixeira, diretora do departamento no SIED.

O ministro Miguel Relvas desloca-se esta tarde ao Parlamento para dar mais explicações aos deputados sobre este caso.

Na semana passada, quando foi confrontado pelo Expresso com esta contradição entre os factos e o depoimento que fez no Parlamento, o ministro Miguel Relvas optou por não fazer qualquer esclarecimento.

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