"CANTIGUEIRO": “Ajeitar” órgãos de comunicação social

12-07-2018
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Nota de abertura, que muito provavelmente não quererá dizer nada: a SIC abriu o telejornal das oito com as declarações de Manuela Moura Guedes; a TVI... não!Apesar do “cavalheirismo” que mais do que uma vez lhe apontaram, Pinto Balsemão lá foi deixando aqui e ali uma “mina”, como quando se afirmou convicto de que não é possível o Governo não ter sabido da intenção da compra de parte da TVI pela PT, ou quando disse que pressões há e houve sempre, o importante é se elas conseguem obter resultados, acrescentando “inocentemente” que no caso de Sócrates, alguns resultados estão à vista. Balsemão, independentemente de se concordar ou não com ele e apesar do “mundo que nos divide”, para citar o deputado do PCP João Oliveira, passeou a sua classe durante toda a sessão, “classe” apenas altamente prejudicada pelo facto de se saber que, na verdade, está sempre a defender mais o seu negocio do que qualquer “ideia”.Já sobre a sessão “hardcore” de Manuela Moura Guedes, que incluiu de tudo, desde granadas de estilhaços sobre a inspectora Alice da Judiciária de Setúbal, até mísseis de longo alcance sobre o Rei de Espanha, o mínimo que se pode dizer é que merece que se fique com atenção ao que se seguirá, tal é a gravidade de quase tudo o que declarou. Algumas consequências aquilo tem que ter...Resumindo, quanto mais se vai puxando a meada deste novelo da “liberdade de expressão”, desenrolado pela Comissão de Ética da Assembleia da República, sobre os alegados planos para dominar, eliminar e abafar órgãos de comunicação social, ou pelo menos “ajeitar” alguns deles, para usar o termo que Medeiros Ferreira empregou no seu comentário, mais cresce a náusea. Quanto mais ouço e vejo, mais cresce o meu “apreço” pelas pilhas. Essas, pelo menos, têm um lado positivo!


Nota de abertura, que muito provavelmente não quererá dizer nada: a SIC abriu o telejornal das oito com as declarações de Manuela Moura Guedes; a TVI... não!Apesar do “cavalheirismo” que mais do que uma vez lhe apontaram, Pinto Balsemão lá foi deixando aqui e ali uma “mina”, como quando se afirmou convicto de que não é possível o Governo não ter sabido da intenção da compra de parte da TVI pela PT, ou quando disse que pressões há e houve sempre, o importante é se elas conseguem obter resultados, acrescentando “inocentemente” que no caso de Sócrates, alguns resultados estão à vista. Balsemão, independentemente de se concordar ou não com ele e apesar do “mundo que nos divide”, para citar o deputado do PCP João Oliveira, passeou a sua classe durante toda a sessão, “classe” apenas altamente prejudicada pelo facto de se saber que, na verdade, está sempre a defender mais o seu negocio do que qualquer “ideia”.Já sobre a sessão “hardcore” de Manuela Moura Guedes, que incluiu de tudo, desde granadas de estilhaços sobre a inspectora Alice da Judiciária de Setúbal, até mísseis de longo alcance sobre o Rei de Espanha, o mínimo que se pode dizer é que merece que se fique com atenção ao que se seguirá, tal é a gravidade de quase tudo o que declarou. Algumas consequências aquilo tem que ter...Resumindo, quanto mais se vai puxando a meada deste novelo da “liberdade de expressão”, desenrolado pela Comissão de Ética da Assembleia da República, sobre os alegados planos para dominar, eliminar e abafar órgãos de comunicação social, ou pelo menos “ajeitar” alguns deles, para usar o termo que Medeiros Ferreira empregou no seu comentário, mais cresce a náusea. Quanto mais ouço e vejo, mais cresce o meu “apreço” pelas pilhas. Essas, pelo menos, têm um lado positivo!

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