O secretário-geral Feliciano e os outros nomes escolhidos por Rio

17-02-2018
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O deputado Feliciano Barreiras Duarte, que foi uma espécie de secretário-geral de Rui Rio nas semanas de transição de poder desde as eleições diretas, foi o homem escolhido por Rio para... secretário-geral do PSD.

O secretario-geral é uma das escolhas mais importantes que o novo líder tem para apresentar ao congresso, a par dos vice-presidentes, por serem os cargos que terão mais visibilidade na equipa de Rio. Junta-se, nesta categoria, o líder parlamentar, que já se sabe desde quinta-feira que será Fernando Negrão.

Que Barreiras Duarte seria um dos nomes-chave desta nova direção já era previsível, e a sua escolha para a secretaria-geral significa que Rio quer voltar a ter neste cargo alguém com perfil mais político do que de gestor. No fundo, à semelhança do próprio Rio que, no tempo de Marcelo, foi um secretário-geral com grande peso político. Pelo contrário, durante os anos de Passos Coelho, este lugar foi entregue a José Matos Rosa, com características mais operacionais e pouco protagonismo político.

O jornal Sol escreve na sua edição de hoje que Feliciano está apontado à secretaria-geral, e o Expresso confirmou junto de fontes bem informadas que, salvo qualquer alteração de última hora, será mesmo essa a opção de Rio.

Barreiras Duarte, jurista e professor universitário, com vasta bibliografia publicada, foi um dos primeiros operacionais da campanha de Rui Rio. Antigo colaborador de Passos Coelho, de quem foi chefe de gabinete no PSD entre 2010 e 2011, acabou por romper com o antigo primeiro-ministro. Durante a primeira metade do governo de coligação PSD-CDS, foi secretário de Estado-adjunto da Presidência do Conselho de Ministros, tendo dossiês como as migrações ou a comunicação social.

Durante a campanha para as diretas foi um dos conselheiros mais próximos de Rio, tendo sido o único deputado que integrou a comissão de honra do candidato.

Os outros nomes já confirmados

O Expresso revela na sua edição deste sábado os nomes escolhidos por Rio para encabeçar as várias listas que irão a votos durante o congresso.

Paulo Mota Pinto foi o escolhido para a presidência da mesa do congresso (e por inerência presidente da mesa do Conselho Nacional). Nunes Liberato foi indicado para presidir ao Conselho de Jurisdição Nacional e Catarina Rocha Ferreira irá para a Comissão de Auditoria Financeira. Jurista portuense, esteve ao lado de David Justino na redação da moção de Rio e é uma das poucas caras da renovação neste congresso, pelo menos até agora.

A equipa de primeira linha

Apesar da regra de sigilo imposta por Rio aos seus colaboradores, há já nomes dados como certos na primeira linha da futura direção social-democrata. Quase todos oriundos do núcleo-duro da candidatura de Rui Rio nas diretas.

David Justino, ex-ministro da Educação que coordenou a redação da moção de estratégia, deverá ser promovido a vice-presidente do PSD, sendo provável que suceda o mesmo com Salvador Malheiro, autarca de Ovar e diretor da campanha de Rio.

Outros dois nomes a ter em conta para vice-presidências são Nuno Morais Sarmento, que foi o mandatário nacional da candidatura de Rio, e Castro Almeida, ex-presidente da câmara de São João da Madeira e amigo de longa data de Rui Rio.

O novo líder laranja deverá contar ainda com uma ou duas mulheres como vice-presidentes. Isabel Meireles, especialista em política internacional e ex-candidata à câmara de Oeiras, é um nome certo.

As listas - incluindo todo o elenco da Comissão Política Nacional - deverão ser integralmente conhecidas ao final da tarde.

O deputado Feliciano Barreiras Duarte, que foi uma espécie de secretário-geral de Rui Rio nas semanas de transição de poder desde as eleições diretas, foi o homem escolhido por Rio para... secretário-geral do PSD.

O secretario-geral é uma das escolhas mais importantes que o novo líder tem para apresentar ao congresso, a par dos vice-presidentes, por serem os cargos que terão mais visibilidade na equipa de Rio. Junta-se, nesta categoria, o líder parlamentar, que já se sabe desde quinta-feira que será Fernando Negrão.

Que Barreiras Duarte seria um dos nomes-chave desta nova direção já era previsível, e a sua escolha para a secretaria-geral significa que Rio quer voltar a ter neste cargo alguém com perfil mais político do que de gestor. No fundo, à semelhança do próprio Rio que, no tempo de Marcelo, foi um secretário-geral com grande peso político. Pelo contrário, durante os anos de Passos Coelho, este lugar foi entregue a José Matos Rosa, com características mais operacionais e pouco protagonismo político.

O jornal Sol escreve na sua edição de hoje que Feliciano está apontado à secretaria-geral, e o Expresso confirmou junto de fontes bem informadas que, salvo qualquer alteração de última hora, será mesmo essa a opção de Rio.

Barreiras Duarte, jurista e professor universitário, com vasta bibliografia publicada, foi um dos primeiros operacionais da campanha de Rui Rio. Antigo colaborador de Passos Coelho, de quem foi chefe de gabinete no PSD entre 2010 e 2011, acabou por romper com o antigo primeiro-ministro. Durante a primeira metade do governo de coligação PSD-CDS, foi secretário de Estado-adjunto da Presidência do Conselho de Ministros, tendo dossiês como as migrações ou a comunicação social.

Durante a campanha para as diretas foi um dos conselheiros mais próximos de Rio, tendo sido o único deputado que integrou a comissão de honra do candidato.

Os outros nomes já confirmados

O Expresso revela na sua edição deste sábado os nomes escolhidos por Rio para encabeçar as várias listas que irão a votos durante o congresso.

Paulo Mota Pinto foi o escolhido para a presidência da mesa do congresso (e por inerência presidente da mesa do Conselho Nacional). Nunes Liberato foi indicado para presidir ao Conselho de Jurisdição Nacional e Catarina Rocha Ferreira irá para a Comissão de Auditoria Financeira. Jurista portuense, esteve ao lado de David Justino na redação da moção de Rio e é uma das poucas caras da renovação neste congresso, pelo menos até agora.

A equipa de primeira linha

Apesar da regra de sigilo imposta por Rio aos seus colaboradores, há já nomes dados como certos na primeira linha da futura direção social-democrata. Quase todos oriundos do núcleo-duro da candidatura de Rui Rio nas diretas.

David Justino, ex-ministro da Educação que coordenou a redação da moção de estratégia, deverá ser promovido a vice-presidente do PSD, sendo provável que suceda o mesmo com Salvador Malheiro, autarca de Ovar e diretor da campanha de Rio.

Outros dois nomes a ter em conta para vice-presidências são Nuno Morais Sarmento, que foi o mandatário nacional da candidatura de Rio, e Castro Almeida, ex-presidente da câmara de São João da Madeira e amigo de longa data de Rui Rio.

O novo líder laranja deverá contar ainda com uma ou duas mulheres como vice-presidentes. Isabel Meireles, especialista em política internacional e ex-candidata à câmara de Oeiras, é um nome certo.

As listas - incluindo todo o elenco da Comissão Política Nacional - deverão ser integralmente conhecidas ao final da tarde.

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