Rio afasta Mota Amaral da lista das europeias

22-05-2019
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Nos seis primeiros lugares da lista do PSD às eleições europeias há apenas uma dúvida. Paulo Rangel é o cabeça de lista, já se sabe, e Lídia Pereira, a militante da JSD e presidente da juventude europeia do PPE, foi a surpresa escolhida por Rui Rio para n.2, depois de Miguel Poiares Maduro ter declinado o convite para integrar a lista. Outros três nomes já são dados como garantidos: Álvaro Amaro, presidente da Câmara da Guarda e dos Autarcas Sociais-Democratas; José Manuel Fernandes, eurodeputado e presidente da distrital de Braga do PSD, e Claudia Aguiar, eurodeputada que voltou a se indicada pelo PSD-Madeira. Ou seja, há apenas um nome em dúvida, nos seis que são dados como elegíveis.

A dúvida será desfeita esta tarde, numa reunião de Rui Rio com a sua direção, e logo à noite, quando a lista for apresentada ao Conselho Nacional do partido para aprovação oficial. Uma coisa é certa: o lugar que falta preencher não será entregue a João Bosco Mota Amaral. Rio não gostou da forma como o histórico do PSD e ex-presidente do governo dos Açores tentou impor a sua presença nos seis primeiros lugares, e está decidido a deixá-lo fora desse lote restrito.

Ao que o Expresso apurou, hoje será a primeira vez que Rio discutirá a lista das europeias com a direção do partido - o assunto apenas foi aflorado há umas semanas, quando o líder social-democrata explicou as razões por que não deu a Mota Amaral um lugar elegível - sobretudo pela necessidade de renovação, tendo em conta que o açoriano se mantém na política ativa desde antes do 25 de abril (estreou-se como deputado da Ala Liberal, presidiu ao Governo Regional dos Açores e chegou a presidente da Assembleia da República). Para Rio, é hora de dar lugar a outros protagonistas, até porque, mesmo ao nível dos Açores, Mota Amaral já foi preterido, não tendo integrado a lista de candidatos nas legislativas de 2015 - o que não impediu que o PSD regional o tenha agora indicado para Bruxelas.

No Público de hoje, Mota Amaral confirma que Rio informou o PSD-Açores de que lhe reserva o oitavo lugar, e garante que essa despromoção não só contraria a tradição de sempre do PSD (ter em lugar elegível candidatos das duas regiões autónomas), como o compromisso assumido por Rio. "Espero que haja um volte-face e que o PSD honre os seus compromissos para com a Região Autónoma dos Açores", disse Mota Amaral, lembrando que, quando esteve nos Açores na campanha interna contra Santana Lopes, Rio deu a "garantia" de que manteria o candidato açoriano ao Parlamento Europeu em lugar elegível.

Há duas mulheres na pole position para o lugar que resta, ambas da atual direção do PSD, e ambas especialistas em questões europeias: Isabel Meireles, vice-presidente, e Maria da Graça Carvalho, membro da comissão política. Mas Rio gosta de surpreender e há quem admita que o volte a fazer hoje - até porque faz questão de, sempre que pode, contrariar as fugas de informação que chegam aos jornalistas.

Nos seis primeiros lugares da lista do PSD às eleições europeias há apenas uma dúvida. Paulo Rangel é o cabeça de lista, já se sabe, e Lídia Pereira, a militante da JSD e presidente da juventude europeia do PPE, foi a surpresa escolhida por Rui Rio para n.2, depois de Miguel Poiares Maduro ter declinado o convite para integrar a lista. Outros três nomes já são dados como garantidos: Álvaro Amaro, presidente da Câmara da Guarda e dos Autarcas Sociais-Democratas; José Manuel Fernandes, eurodeputado e presidente da distrital de Braga do PSD, e Claudia Aguiar, eurodeputada que voltou a se indicada pelo PSD-Madeira. Ou seja, há apenas um nome em dúvida, nos seis que são dados como elegíveis.

A dúvida será desfeita esta tarde, numa reunião de Rui Rio com a sua direção, e logo à noite, quando a lista for apresentada ao Conselho Nacional do partido para aprovação oficial. Uma coisa é certa: o lugar que falta preencher não será entregue a João Bosco Mota Amaral. Rio não gostou da forma como o histórico do PSD e ex-presidente do governo dos Açores tentou impor a sua presença nos seis primeiros lugares, e está decidido a deixá-lo fora desse lote restrito.

Ao que o Expresso apurou, hoje será a primeira vez que Rio discutirá a lista das europeias com a direção do partido - o assunto apenas foi aflorado há umas semanas, quando o líder social-democrata explicou as razões por que não deu a Mota Amaral um lugar elegível - sobretudo pela necessidade de renovação, tendo em conta que o açoriano se mantém na política ativa desde antes do 25 de abril (estreou-se como deputado da Ala Liberal, presidiu ao Governo Regional dos Açores e chegou a presidente da Assembleia da República). Para Rio, é hora de dar lugar a outros protagonistas, até porque, mesmo ao nível dos Açores, Mota Amaral já foi preterido, não tendo integrado a lista de candidatos nas legislativas de 2015 - o que não impediu que o PSD regional o tenha agora indicado para Bruxelas.

No Público de hoje, Mota Amaral confirma que Rio informou o PSD-Açores de que lhe reserva o oitavo lugar, e garante que essa despromoção não só contraria a tradição de sempre do PSD (ter em lugar elegível candidatos das duas regiões autónomas), como o compromisso assumido por Rio. "Espero que haja um volte-face e que o PSD honre os seus compromissos para com a Região Autónoma dos Açores", disse Mota Amaral, lembrando que, quando esteve nos Açores na campanha interna contra Santana Lopes, Rio deu a "garantia" de que manteria o candidato açoriano ao Parlamento Europeu em lugar elegível.

Há duas mulheres na pole position para o lugar que resta, ambas da atual direção do PSD, e ambas especialistas em questões europeias: Isabel Meireles, vice-presidente, e Maria da Graça Carvalho, membro da comissão política. Mas Rio gosta de surpreender e há quem admita que o volte a fazer hoje - até porque faz questão de, sempre que pode, contrariar as fugas de informação que chegam aos jornalistas.

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