Academia de Futebol: INICIADOS A: Manhã de infelicidade dita nova derrota

26-04-2019
marcar artigo


SC Braga, 2 - SC Beira-Mar, 0
(1-0, ao intervalo)

Um auto-golo perto do final da primeira parte e um golo em período de compensação, na segunda, que voltou a ser jogada em desvantagem numérica (há que reflectir no facto de, em 3 jogos, não termos acabado nenhum com 11 jogadores em campo), ditaram nova derrota para a equipa de Alberto Raínho, frente a um Sporting de Braga que mostrou boa equipa, mas perfeitamente ao alcance dos aveirenses. Assim pudéssemos dispor de todos os nossos trunfos e não os desperdiçássemos.
Sem querer justificar a derrota com a arbitragem não poderemos deixar de referir o péssimo contributo dado ao jogo e ao futebol pelo trabalho do Sr. Nuno Bento, da AF Vila Real, revelando, num jogo que não teve casos, um autoritarismo despropositado e um rigor excessivo para com a comitiva aveirense, que se saldou em 5 expulsões (!), 2 jogadores e 3 elementos do staff. Da parte do Beira-Mar impõe-se uma auto-crítica aos acontecimentos, mas era bom que alguém da FPF olhasse um pouco para estes "incendiários", que, valendo-se da autoridade absoluta que lhes é concedida ao domingo, deitam o fogo a tudo o que possa arder à sua volta.
Mas, passemos ao futebol! O SC Beira-Mar apresentou-se, no Campo da Ponte, em Braga, com:
Hugo (gr); Diogo H. Carvalho, Gui, André Silva e Ruben Marques; Diogo M. Carvalho, João António e Rafa (cap); Tiago Gomes, Ricardo Tavares (Jorge, 46') e Henrique (Bruno Filipe, 57').
Suplentes não utilizados: André Fernandes (gr), Renato, Pedro Aparício, Duílio e Zazu.
O jogo teve uma parte inicial de muito equilíbrio, pertencendo aos bracarenses a primeira situação de perigo juntos das balizas. Foi aos 6', numa boa penetração de um jogador da casa na área aveirense, optando pelo passe, interceptado pela defesa auri-negra, quando estava em boa posição para alvejar a baliza de Hugo. Aos 8', porém, o Beira-Mar respondeu com a primeira grande oportunidade de golo do jogo. O lance começa em Tiago Gomes, que se livra de vários adversários e serve Ricardo Tavares, solto na direita, criando uma situação de desequilíbrio (3 contra 1), que o nº 21 aveirense não aproveita, permitindo que o passe para o meio (surgiam soltos Rafa, no meio e Henrique, mais à esquerda) fosse cortado pelo único defesa da casa que lhes fazia oposição.
O jogo continuou repartido mas, a partir da metade da primeira parte, o SC Braga passou a ter ligeiro ascendente em termos de posse de bola, contudo, sem que isso criasse perigo para as redes de Hugo. Começou a dar nas vistas, então, o defesa esquerdo da equipa "arsenalista" que, aos 27', tentou a sua sorte de longe, com um remate que passou ao lado do poste. Já que não conseguiam entrar na área, procuravam a meia distância para chegar ao golo. A melhor oportunidade de golo para os da casa surgiu no minuto seguinte, novamente num lance que teve o defesa esquerdo como protagonista. O seu centro apanha solto na área o colega nº 9, que remata torto, gorando-se a hipótese para os da casa. Mas, à terceira tentativa, o golo surgiu. Foi à passagem da meia hora de jogo, num lance de grande infelicidade para Ruben, novamente com o nº 5 bracarense na jogada. O centro largo do defesa esquerdo da casa, ao segundo poste, parecia não oferecer nenhum perigo, mas Ruben, numa tentativa de colocar a bola fora das 4 linhas, surpreende Hugo e faz auto-golo. O 1-0 foi um balde de água gelada, que não fez aliviar, porém, os efeitos do calor tórrido que se ia fazendo sentir nesta manhã de Primavera estival. Assim se chegou ao intervalo com um resultado que os auri-negros não mereciam e que, pela forma, como foi alcançado, era castigo demasiado para os rapazes do Beira-Mar e prémio imerecido para os da casa.
A segunda parte começou de modo diferente, com a equipa do Beira-Mar a fazer excelente circulação de bola (que não havia conseguido na primeira metade), a ter o controlo do jogo e, ainda que não fossem criadas oportunidades de golo, a bola passou a andar mais perto da baliza "arsenalista". Era este o panorama do jogo, com o Beira-Mar na procura do empate, perante uma equipa que se defendia muito bem, quando, inesperadamente, aos 18', o "caldo" se entornou. Numa entrada mais dura de um jogador do Braga sobre Ruben Marques, este é atingido pelo adversário e protesta pelo facto. O Sr. Nuno Bento, muito salomonicamente, mostra cartão amarelo aos dois jogadores. O aveirense não ficou satisfeito com a decisão e o árbitro mostra-lhe segundo amarelo e o Beira-Mar volta a jogar, pela terceira vez consecutiva, em inferioridade numérica, situação que não pode voltar a acontecer, pelo menos por motivos como este. Por maior que seja a razão que nos assista, sabemos todos, que não ganhamos nada em reclamar. Pese embora este contratempo (a que se somou a expulsão de mais 2 elementos do banco - treinador e 2º delegado) os nossos jogadores cerraram fileiras e, no que restou para jogar, e foram quase 20 minutos mais, viu-se sempre o Beira-Mar mais perto da baliza contrária, numa procura incessante de um golo que mereceu, mas que não surgiu. E foi já com a estrutura da equipa completamente alterada, no sentido de procurar chegar à igualdade, que, num lance de contra-ataque, com a equipa aveirense descompensada atrás e em período de compensação dado pelo árbitro, o Braga fez o 2-0 tranquilizador.
Péssimo trabalho do árbitro, que, no caminho para os balneários, quando tudo parecia serenado, expulsou mais um jogador aveirense e o 1º delegado do clube auri-negro, que resolveu, com educação, apelar ao bom-senso do senhor que veio do lado de lá do Marão...


SC Braga, 2 - SC Beira-Mar, 0
(1-0, ao intervalo)

Um auto-golo perto do final da primeira parte e um golo em período de compensação, na segunda, que voltou a ser jogada em desvantagem numérica (há que reflectir no facto de, em 3 jogos, não termos acabado nenhum com 11 jogadores em campo), ditaram nova derrota para a equipa de Alberto Raínho, frente a um Sporting de Braga que mostrou boa equipa, mas perfeitamente ao alcance dos aveirenses. Assim pudéssemos dispor de todos os nossos trunfos e não os desperdiçássemos.
Sem querer justificar a derrota com a arbitragem não poderemos deixar de referir o péssimo contributo dado ao jogo e ao futebol pelo trabalho do Sr. Nuno Bento, da AF Vila Real, revelando, num jogo que não teve casos, um autoritarismo despropositado e um rigor excessivo para com a comitiva aveirense, que se saldou em 5 expulsões (!), 2 jogadores e 3 elementos do staff. Da parte do Beira-Mar impõe-se uma auto-crítica aos acontecimentos, mas era bom que alguém da FPF olhasse um pouco para estes "incendiários", que, valendo-se da autoridade absoluta que lhes é concedida ao domingo, deitam o fogo a tudo o que possa arder à sua volta.
Mas, passemos ao futebol! O SC Beira-Mar apresentou-se, no Campo da Ponte, em Braga, com:
Hugo (gr); Diogo H. Carvalho, Gui, André Silva e Ruben Marques; Diogo M. Carvalho, João António e Rafa (cap); Tiago Gomes, Ricardo Tavares (Jorge, 46') e Henrique (Bruno Filipe, 57').
Suplentes não utilizados: André Fernandes (gr), Renato, Pedro Aparício, Duílio e Zazu.
O jogo teve uma parte inicial de muito equilíbrio, pertencendo aos bracarenses a primeira situação de perigo juntos das balizas. Foi aos 6', numa boa penetração de um jogador da casa na área aveirense, optando pelo passe, interceptado pela defesa auri-negra, quando estava em boa posição para alvejar a baliza de Hugo. Aos 8', porém, o Beira-Mar respondeu com a primeira grande oportunidade de golo do jogo. O lance começa em Tiago Gomes, que se livra de vários adversários e serve Ricardo Tavares, solto na direita, criando uma situação de desequilíbrio (3 contra 1), que o nº 21 aveirense não aproveita, permitindo que o passe para o meio (surgiam soltos Rafa, no meio e Henrique, mais à esquerda) fosse cortado pelo único defesa da casa que lhes fazia oposição.
O jogo continuou repartido mas, a partir da metade da primeira parte, o SC Braga passou a ter ligeiro ascendente em termos de posse de bola, contudo, sem que isso criasse perigo para as redes de Hugo. Começou a dar nas vistas, então, o defesa esquerdo da equipa "arsenalista" que, aos 27', tentou a sua sorte de longe, com um remate que passou ao lado do poste. Já que não conseguiam entrar na área, procuravam a meia distância para chegar ao golo. A melhor oportunidade de golo para os da casa surgiu no minuto seguinte, novamente num lance que teve o defesa esquerdo como protagonista. O seu centro apanha solto na área o colega nº 9, que remata torto, gorando-se a hipótese para os da casa. Mas, à terceira tentativa, o golo surgiu. Foi à passagem da meia hora de jogo, num lance de grande infelicidade para Ruben, novamente com o nº 5 bracarense na jogada. O centro largo do defesa esquerdo da casa, ao segundo poste, parecia não oferecer nenhum perigo, mas Ruben, numa tentativa de colocar a bola fora das 4 linhas, surpreende Hugo e faz auto-golo. O 1-0 foi um balde de água gelada, que não fez aliviar, porém, os efeitos do calor tórrido que se ia fazendo sentir nesta manhã de Primavera estival. Assim se chegou ao intervalo com um resultado que os auri-negros não mereciam e que, pela forma, como foi alcançado, era castigo demasiado para os rapazes do Beira-Mar e prémio imerecido para os da casa.
A segunda parte começou de modo diferente, com a equipa do Beira-Mar a fazer excelente circulação de bola (que não havia conseguido na primeira metade), a ter o controlo do jogo e, ainda que não fossem criadas oportunidades de golo, a bola passou a andar mais perto da baliza "arsenalista". Era este o panorama do jogo, com o Beira-Mar na procura do empate, perante uma equipa que se defendia muito bem, quando, inesperadamente, aos 18', o "caldo" se entornou. Numa entrada mais dura de um jogador do Braga sobre Ruben Marques, este é atingido pelo adversário e protesta pelo facto. O Sr. Nuno Bento, muito salomonicamente, mostra cartão amarelo aos dois jogadores. O aveirense não ficou satisfeito com a decisão e o árbitro mostra-lhe segundo amarelo e o Beira-Mar volta a jogar, pela terceira vez consecutiva, em inferioridade numérica, situação que não pode voltar a acontecer, pelo menos por motivos como este. Por maior que seja a razão que nos assista, sabemos todos, que não ganhamos nada em reclamar. Pese embora este contratempo (a que se somou a expulsão de mais 2 elementos do banco - treinador e 2º delegado) os nossos jogadores cerraram fileiras e, no que restou para jogar, e foram quase 20 minutos mais, viu-se sempre o Beira-Mar mais perto da baliza contrária, numa procura incessante de um golo que mereceu, mas que não surgiu. E foi já com a estrutura da equipa completamente alterada, no sentido de procurar chegar à igualdade, que, num lance de contra-ataque, com a equipa aveirense descompensada atrás e em período de compensação dado pelo árbitro, o Braga fez o 2-0 tranquilizador.
Péssimo trabalho do árbitro, que, no caminho para os balneários, quando tudo parecia serenado, expulsou mais um jogador aveirense e o 1º delegado do clube auri-negro, que resolveu, com educação, apelar ao bom-senso do senhor que veio do lado de lá do Marão...

marcar artigo