Marta Temido garante que “não haverá exceções” no “Avante!” Lotação terá de ser revista

08-09-2020
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A ministra da Saúde, Marta Temido, garante que "não haverá exceções" para a Festa do "Avante!" e que as autoridades estão a avaliar junto da organização se estarão cumpridas todas as condições de higiene e segurança no evento.

"Tem estado a ser realizado um trabalho técnico. Esta é uma avaliação que é técnica, o que posso dizer é que não haverá exceções. Portanto, há aqui uma organização que engloba um conjunto de áreas de atividade que têm regras", afirmou a ministra na habitual conferência de imprensa sobre a Covid-19.

A prioridade, segundo Marta Temido, passa pelas autoridades averiguarem junto do promotor do evento se estão garantidas as condições para cada uma dessas áreas face às regras que são definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

"É nesse trabalho que tem estado empenhado o esforço dos nossos técnicos. Não vamos nem permitir aquilo que está proibido, nem proibir aquilo que está permitido. Ninguém entenderia que corrêssemos riscos adicionais por uma circunstância de tratamento especial", reforçou.

Lotação deverá ser revista

Questionada sobre a afluência esperada pela organização, as habituais 100 mil pessoas, a governante foi perentória: "É evidente que teremos de falar de outros números, de outras referências". "Compreendo que se fale de um número de 100 mil, na medida do que será a licença de utilização, mas estamos num momento específico, num contexto específico", insistiu.

Já o subdiretor-geral da DGS, Rui Portugal, explicou que durante a reunião na segunda-feira com a organização da Festa do "Avante!" houve questões que foram colocadas pelo organismo que ainda terão de ser respondidas pelos promotores do evento. A matriz, tal como frisou Marta Temido, serão as regras específicas em áreas como a restauração, transportes públicos e atividades culturais.

"É um evento complexo pela quantidade de atividades e espaço em que ocorre e está a ser conversado. Isso exige seu tempo, quer por parte da DGS, quer pela formulação de todos planos de contingência por parte entidade promotora. É uma tarefa difícil, mas está a ser realizada. Não há aqui nada de excecional", assegurou.

PCP nega ato de “irresponsabilidade”

Perante as críticas de várias forças políticas e de entidades face à realização do evento em plena pandemia, o PCP tem rejeitado que seja um ato de “irresponsabilidade” e garantido que a organização está a trabalhar de perto com a DGS para que sejam cumpridas todas as condições de segurança.

O Partido Comunista recorreu até à declaração de Marcelo Rebelo de Sousa – quando afirmou que todos os eventos são "bem-vindos" desde que respeitem as regras definidas pela DGS – para justificar o evento no atual contexto.

A polémica levou mesmo o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, a afirmar há dois dias que a "DGS não toma decisões políticas", mas "técnicas", recusando tecer mais comentários sobre o assunto.

O maior evento do calendário do PCP vai realizar-se entre 5 e 7 de setembro, na Quinta da Atalaia, no Seixal. Mas este ano, pela primeira vez, o recinto contará com mais dez mil metros quadrados, totalizando trinta hectares.

A ministra da Saúde, Marta Temido, garante que "não haverá exceções" para a Festa do "Avante!" e que as autoridades estão a avaliar junto da organização se estarão cumpridas todas as condições de higiene e segurança no evento.

"Tem estado a ser realizado um trabalho técnico. Esta é uma avaliação que é técnica, o que posso dizer é que não haverá exceções. Portanto, há aqui uma organização que engloba um conjunto de áreas de atividade que têm regras", afirmou a ministra na habitual conferência de imprensa sobre a Covid-19.

A prioridade, segundo Marta Temido, passa pelas autoridades averiguarem junto do promotor do evento se estão garantidas as condições para cada uma dessas áreas face às regras que são definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

"É nesse trabalho que tem estado empenhado o esforço dos nossos técnicos. Não vamos nem permitir aquilo que está proibido, nem proibir aquilo que está permitido. Ninguém entenderia que corrêssemos riscos adicionais por uma circunstância de tratamento especial", reforçou.

Lotação deverá ser revista

Questionada sobre a afluência esperada pela organização, as habituais 100 mil pessoas, a governante foi perentória: "É evidente que teremos de falar de outros números, de outras referências". "Compreendo que se fale de um número de 100 mil, na medida do que será a licença de utilização, mas estamos num momento específico, num contexto específico", insistiu.

Já o subdiretor-geral da DGS, Rui Portugal, explicou que durante a reunião na segunda-feira com a organização da Festa do "Avante!" houve questões que foram colocadas pelo organismo que ainda terão de ser respondidas pelos promotores do evento. A matriz, tal como frisou Marta Temido, serão as regras específicas em áreas como a restauração, transportes públicos e atividades culturais.

"É um evento complexo pela quantidade de atividades e espaço em que ocorre e está a ser conversado. Isso exige seu tempo, quer por parte da DGS, quer pela formulação de todos planos de contingência por parte entidade promotora. É uma tarefa difícil, mas está a ser realizada. Não há aqui nada de excecional", assegurou.

PCP nega ato de “irresponsabilidade”

Perante as críticas de várias forças políticas e de entidades face à realização do evento em plena pandemia, o PCP tem rejeitado que seja um ato de “irresponsabilidade” e garantido que a organização está a trabalhar de perto com a DGS para que sejam cumpridas todas as condições de segurança.

O Partido Comunista recorreu até à declaração de Marcelo Rebelo de Sousa – quando afirmou que todos os eventos são "bem-vindos" desde que respeitem as regras definidas pela DGS – para justificar o evento no atual contexto.

A polémica levou mesmo o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, a afirmar há dois dias que a "DGS não toma decisões políticas", mas "técnicas", recusando tecer mais comentários sobre o assunto.

O maior evento do calendário do PCP vai realizar-se entre 5 e 7 de setembro, na Quinta da Atalaia, no Seixal. Mas este ano, pela primeira vez, o recinto contará com mais dez mil metros quadrados, totalizando trinta hectares.

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