Ações contra candidatos despesistas são “a forma do PSD se defender”

01-09-2018
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"Uma forma do partido se defender, exigindo que sejam responsabilizados os incumpridores". É assim que Hugo Carneiro, secretário-geral adjunto do PSD e responsável pela área financeira, explica na Renascença a medida de colocar em tribunal os candidatos autárquicos que gastem dinheiro a mais durante a campanha.

O PSD justifica a decisão com a necessidade de "chamar à responsabilidade quem violou os orçamentos de campanha de forma significativa", refere Hugo Carneiro.

O secretário-geral adjunto do PSD explica em causa estão “ultrapassagens significativas dos orçamentos de campanha”.

“O que aqui está em causa, num Estado de direito, é chamar à responsabilidade aqueles que tendo gasto dinheiro em nome do partido sem a sua autorização porque violaram orçamentos de campanha de forma significativa, o partido tem de se defender”, refere.

“Isto é uma forma do partido se defender, exigindo que essas pessoas sejam responsabilizadas. A maioria das candidaturas cumpriu. Os casos de incumprimento são pontuais, mas são suficientes para que o partido fique preocupado atendendo ao passivo que o partido tem", sublinha Hugo Carneiro.

Para além do recurso aos tribunais, o PSD irá também agir disciplinarmente em relação aos candidatos que gastaram de mais em campanha.

O primeiro processo deu entrada esta semana, no tribunal de Castelo Branco, e visou Marco Batista, o candidato social-democrata à Câmara da Covilhã. Nestas declarações à Renascença. Hugo Carneiro não exclui, contudo, outros casos.

O secretário-geral adjunto do PSD não acredita que a medida possa abrir nova frente de conflito no partido.

Hugo Carneiro lembra o passivo do partido de 14 milhões de euros e assegura que a maioria defende a necessidade de se distinga "entre quem cumpre e quem não cumpre".

“Eu julgo que esse risco não existe. Em primeiro lugar, porque a maioria das candidaturas cumpriu e, segundo, os próprios órgãos internos do partido clamavam que fosse feita justiça. Por quê? Porque há muito tempo - e o passivo do partido atinge hoje 14 milhões de euros muito explicado por dividas autárquicas em casos pontuais, mas que depois prejudicam o todo - e o partido clamava há muito tempo que se fizesse a destrinça entre quem cumpriu e que deve ser respeitado e apoiado e aqueles que não cumpriram de forma significativa. Ainda na última reunião do conselho nacional várias pessoas falaram do assunto".

As explicações do PSD para o recurso aos tribunais nos casos em que candidatos autárquicos excederam de "forma significativa" os seus orçamentos de campanha.

O jornal "i" avançou esta sexta-feira que, até agora, deu entrada na justiça uma ação apresentada na quarta-feira no Tribunal de Castelo Branco e que visa imputar ao candidato do PSD à Câmara Municipal da Covilhã, Marco Baptista, despesas de 87.066 euros.

"Uma forma do partido se defender, exigindo que sejam responsabilizados os incumpridores". É assim que Hugo Carneiro, secretário-geral adjunto do PSD e responsável pela área financeira, explica na Renascença a medida de colocar em tribunal os candidatos autárquicos que gastem dinheiro a mais durante a campanha.

O PSD justifica a decisão com a necessidade de "chamar à responsabilidade quem violou os orçamentos de campanha de forma significativa", refere Hugo Carneiro.

O secretário-geral adjunto do PSD explica em causa estão “ultrapassagens significativas dos orçamentos de campanha”.

“O que aqui está em causa, num Estado de direito, é chamar à responsabilidade aqueles que tendo gasto dinheiro em nome do partido sem a sua autorização porque violaram orçamentos de campanha de forma significativa, o partido tem de se defender”, refere.

“Isto é uma forma do partido se defender, exigindo que essas pessoas sejam responsabilizadas. A maioria das candidaturas cumpriu. Os casos de incumprimento são pontuais, mas são suficientes para que o partido fique preocupado atendendo ao passivo que o partido tem", sublinha Hugo Carneiro.

Para além do recurso aos tribunais, o PSD irá também agir disciplinarmente em relação aos candidatos que gastaram de mais em campanha.

O primeiro processo deu entrada esta semana, no tribunal de Castelo Branco, e visou Marco Batista, o candidato social-democrata à Câmara da Covilhã. Nestas declarações à Renascença. Hugo Carneiro não exclui, contudo, outros casos.

O secretário-geral adjunto do PSD não acredita que a medida possa abrir nova frente de conflito no partido.

Hugo Carneiro lembra o passivo do partido de 14 milhões de euros e assegura que a maioria defende a necessidade de se distinga "entre quem cumpre e quem não cumpre".

“Eu julgo que esse risco não existe. Em primeiro lugar, porque a maioria das candidaturas cumpriu e, segundo, os próprios órgãos internos do partido clamavam que fosse feita justiça. Por quê? Porque há muito tempo - e o passivo do partido atinge hoje 14 milhões de euros muito explicado por dividas autárquicas em casos pontuais, mas que depois prejudicam o todo - e o partido clamava há muito tempo que se fizesse a destrinça entre quem cumpriu e que deve ser respeitado e apoiado e aqueles que não cumpriram de forma significativa. Ainda na última reunião do conselho nacional várias pessoas falaram do assunto".

As explicações do PSD para o recurso aos tribunais nos casos em que candidatos autárquicos excederam de "forma significativa" os seus orçamentos de campanha.

O jornal "i" avançou esta sexta-feira que, até agora, deu entrada na justiça uma ação apresentada na quarta-feira no Tribunal de Castelo Branco e que visa imputar ao candidato do PSD à Câmara Municipal da Covilhã, Marco Baptista, despesas de 87.066 euros.

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