Francisco Lopes com Jovens licenciados e em profissões intelectuais

02-12-2015
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No passado sábado, 18 de Dezembro, no Clube Estefânia, o candidato à Presidência da República Francisco Lopes encontrou-se com jovens licenciados e jovens de profissões intelectuais para ouvir e discutir os seus problemas laborais. A audiência fez intervenções sobre os bolseiros de investigação científica, os juristas e advogados, os psicólogos, os jornalistas, os arqueólogos, os trabalhadores das artes de espectáculo, entre outras. Das intervenções sobressaiu que a predominância da precariedade, condição que atinge grande parte dos jovens trabalhadores, mas também os jovens licenciados e a nova geração de profissionais intelectuais.

Precariedade, que à semelhança das outras áreas, se traduz na flexibilidade de horário de trabalho, na contenção salarial (incluindo formas não remuneradas de trabalho, como os estágios não remunerados dos jornalistas ou juristas), a instabilidade, e falta de perspectiva de uma carreira. Além dos problemas específicos de cada área, foi sublinhado o efeito psicológico nefasto da insegurança associada à precariedade, que prejudica não só a capacidade de trabalho de cada trabalhador, mas também a capacidade do país de aproveitamento destes profissionais, provando mais uma vez que o país tem recursos para um desenvolvimento económico, mas que as políticas de direita dos mais de 30 anos em Portugal tem menosprezado e subaproveitado, através da prática de exploração laboral, destruição do conceito de carreira, e falta de investimento público. A ansiedade e depressão (que afecta 25% dos portugueses) resultante da precariedade tem não só custos económicos, devido à quebra de produtividade e maior frequência de baixas, mas conduz ao aumento do abuso de substâncias como a droga e o álcool. À "doença da precariedade" cabe responder com uma "terapia social", pois a precariedade cria não só problemas individuais (incluindo por em causa projectos de vida, paternalidade, etc.) como constituiu um problema colectiva para o desenvolvimento do país.

Francisco Lopes, frisou na sua intervenção, como o Governo pretende actualmente facilitar o despedimento para fomentar o emprego, pondo em evidência a sua natureza de classe e desresponsabilizando-se pelo crescente desemprego. Facilitar os despedimentos, favorecer os contratos de curta duração, substituir os contractos colectivos por sector por contratos individuais ou colectivos por empresa, são vistos por este governo como medidas positivas, sendo evidente que estas medidas favorecem o patronato e prejudicam severamente a classe trabalhadora. Com toda uma geração que só conhece o trabalho precário, apelou a que esta geração não se deixe caracterizar como a "geração à deriva", mas que há semelhança da geração que lutou contra o fascismo, seja a geração "que lute por flutuar", que lute por um ruptura a actual falta de rumo do país. Apelou ao voto na sua candidatura presidencial como a única candidatura que represente essa vontade de ruptura.

Mas mais que o apelo ao voto, apelou à confiança na força dos trabalhadores portugueses para a ruptura, para contribuir para um movimento com força para criar uma alternativa, sendo que a corrida presidencial é apenas um passo na construção desse movimento de ruptura, na qual os jovens têm um papel de grande relevância. Por fim, desafiou à reflexão: com a aceleração da quebra de soberania e autonomia, não estará comprometida a própria auto-determinação nacional?

No passado sábado, 18 de Dezembro, no Clube Estefânia, o candidato à Presidência da República Francisco Lopes encontrou-se com jovens licenciados e jovens de profissões intelectuais para ouvir e discutir os seus problemas laborais. A audiência fez intervenções sobre os bolseiros de investigação científica, os juristas e advogados, os psicólogos, os jornalistas, os arqueólogos, os trabalhadores das artes de espectáculo, entre outras. Das intervenções sobressaiu que a predominância da precariedade, condição que atinge grande parte dos jovens trabalhadores, mas também os jovens licenciados e a nova geração de profissionais intelectuais.

Precariedade, que à semelhança das outras áreas, se traduz na flexibilidade de horário de trabalho, na contenção salarial (incluindo formas não remuneradas de trabalho, como os estágios não remunerados dos jornalistas ou juristas), a instabilidade, e falta de perspectiva de uma carreira. Além dos problemas específicos de cada área, foi sublinhado o efeito psicológico nefasto da insegurança associada à precariedade, que prejudica não só a capacidade de trabalho de cada trabalhador, mas também a capacidade do país de aproveitamento destes profissionais, provando mais uma vez que o país tem recursos para um desenvolvimento económico, mas que as políticas de direita dos mais de 30 anos em Portugal tem menosprezado e subaproveitado, através da prática de exploração laboral, destruição do conceito de carreira, e falta de investimento público. A ansiedade e depressão (que afecta 25% dos portugueses) resultante da precariedade tem não só custos económicos, devido à quebra de produtividade e maior frequência de baixas, mas conduz ao aumento do abuso de substâncias como a droga e o álcool. À "doença da precariedade" cabe responder com uma "terapia social", pois a precariedade cria não só problemas individuais (incluindo por em causa projectos de vida, paternalidade, etc.) como constituiu um problema colectiva para o desenvolvimento do país.

Francisco Lopes, frisou na sua intervenção, como o Governo pretende actualmente facilitar o despedimento para fomentar o emprego, pondo em evidência a sua natureza de classe e desresponsabilizando-se pelo crescente desemprego. Facilitar os despedimentos, favorecer os contratos de curta duração, substituir os contractos colectivos por sector por contratos individuais ou colectivos por empresa, são vistos por este governo como medidas positivas, sendo evidente que estas medidas favorecem o patronato e prejudicam severamente a classe trabalhadora. Com toda uma geração que só conhece o trabalho precário, apelou a que esta geração não se deixe caracterizar como a "geração à deriva", mas que há semelhança da geração que lutou contra o fascismo, seja a geração "que lute por flutuar", que lute por um ruptura a actual falta de rumo do país. Apelou ao voto na sua candidatura presidencial como a única candidatura que represente essa vontade de ruptura.

Mas mais que o apelo ao voto, apelou à confiança na força dos trabalhadores portugueses para a ruptura, para contribuir para um movimento com força para criar uma alternativa, sendo que a corrida presidencial é apenas um passo na construção desse movimento de ruptura, na qual os jovens têm um papel de grande relevância. Por fim, desafiou à reflexão: com a aceleração da quebra de soberania e autonomia, não estará comprometida a própria auto-determinação nacional?

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