e-cultura

30-11-2015
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Encenação: António Pires

Dramaturgia: Luísa Costa Gomes

A partir de “Poeta Armando”, de Cláudio da Silva

Imagem do filme: João Botelho

Com: Alexandra Sargento, Cláudio da Silva, David Almeida, Hugo Mestre Amaro

A partir das performances em que Cláudio da Silva nos deu a conhecer os poemas do Poeta Armando, construiu-se um diálogo entre poetas e formas de viver a obra poética, na sua relação com o tempo e a Posteridade. A mistura das imagens que acontecem em cena (filmadas em tempo real, num cenário em chroma key) com outras previamente captadas (em decores do passado, do presente ou do futuro) e a sua exibição em telas de cinema, criam o dispositivo fundamental para este diálogo, levando também a uma reflexão sobre o trabalho do actor em diferentes contextos. Uma curiosa viagem no tempo, sem sair da sala de teatro. Ou da sala de cinema?

SINOPSE

«Como perguntaria Rafael Alberty na Balada dos Poetas Andaluzes, “Que fazem os poetas de agora?” Que podem eles? Já morreu tudo? Para que escrevem eles e para quem? São os outros surdos, ou eles que não se sabem fazer ouvir? Estarão eles inteiramente sós, como cães vagabundos a farejar pela noite? Desse cruzamento de textos surge outra realidade, a dos vários “reais” que a constroem: um actor chamado Cláudio da Silva que interpreta um actor chamado Cláudio da Silva, que se transforma num poeta que não quer ser interpretado (Armando), um autor chamado Beerbohm que inventa um poeta maldito chamado Soames, que duma viagem ao futuro traz afinal o material de que o texto de que ele é personagem é feito, deixando a dúvida de quem será afinal o autor do texto; e dois poetas reais, Ginsberg e Corso, em imagem, filmados em cenas supostamente espontâneas, cuja conversa continua em palco interpretada por dois actores, que fazem de poetas. Sobre todos reina a Dama Posteridade, destino e fantasma de toda a criação. E, por fim, uma pessoa que não é nem poeta, nem actor, conta o fim da história.»

Luísa Costa Gomes

FICHA TÉCNICA

Encenação: António Pires

Dramaturgia: Luísa Costa Gomes

A partir de: “Poeta Armando”, de Cláudio da Silva

Com:Alexandra Sargento, Cláudio da Silva, David Almeida, Hugo Mestre Amaro

Textos de:Cláudio da Silva, Luísa Costa Gomes, Bertolt Brecht, Jack Kerouack, Jacques Rancière, João Pedro Leão, Max Beerbohm

Concepção Cénica: Alexandre Oliveira e António Pires | Figurinos: Luís Mesquita | Desenho de Luz:Vasco Letria | Sonoplastia: Paulo Abelho

Imagem do Filme: João Botelho | Iluminação do Filme: José Manuel Rodrigues | Guarda-Roupa do Filme: Yara Jerónimo | Vídeo: Edgar Alberto | Elenco do Filme: Alexandre David, Ana Coelho, Diogo Xavier, Fernando Rodrigues, Filipe Pacheco, Helena Bastos, Isabel Marques, Isabel Pinhão, João Araújo, Josefh Wilders, Luísa Ramos Pinto, Mário Sabino Sousa, Rui Morrison, Tomás Nolasco

Construção do Cenário: Fábio Paulo | Mestra Costureira: Rosário Balbi | Construção do Figurino da Personagem Posteridade: Carla Freire | Operação de Luz: Filipe Pacheco | Operação de Som: Kevin de Amaral | Bilheteira/Frente de Sala: Luís Mesquita | Direcção de Cena: Rafael Fonseca

Ilustração do Cartaz: Joana Villaverde | Comunicação:Isabel Marques | Direcção de Produção: Manecos Vila-Nova | Administração de Produção:Ana Bordalo | Produtor:Alexandre Oliveira | Produção: Ar de Filmes /Teatro do Bairro

4 a 22 de novembro no Teatro do Bairro

Quarta a sábado: 21h30 | Domingo: 16h

Bilhetes: 12,5€ normal

7,5€ profissionais do espetáculo, >65 e <25

5€ Portadores de Cartão de Amigo do Teatro do Bairro e dia do espectador (5ª feira)

Encenação: António Pires

Dramaturgia: Luísa Costa Gomes

A partir de “Poeta Armando”, de Cláudio da Silva

Imagem do filme: João Botelho

Com: Alexandra Sargento, Cláudio da Silva, David Almeida, Hugo Mestre Amaro

A partir das performances em que Cláudio da Silva nos deu a conhecer os poemas do Poeta Armando, construiu-se um diálogo entre poetas e formas de viver a obra poética, na sua relação com o tempo e a Posteridade. A mistura das imagens que acontecem em cena (filmadas em tempo real, num cenário em chroma key) com outras previamente captadas (em decores do passado, do presente ou do futuro) e a sua exibição em telas de cinema, criam o dispositivo fundamental para este diálogo, levando também a uma reflexão sobre o trabalho do actor em diferentes contextos. Uma curiosa viagem no tempo, sem sair da sala de teatro. Ou da sala de cinema?

SINOPSE

«Como perguntaria Rafael Alberty na Balada dos Poetas Andaluzes, “Que fazem os poetas de agora?” Que podem eles? Já morreu tudo? Para que escrevem eles e para quem? São os outros surdos, ou eles que não se sabem fazer ouvir? Estarão eles inteiramente sós, como cães vagabundos a farejar pela noite? Desse cruzamento de textos surge outra realidade, a dos vários “reais” que a constroem: um actor chamado Cláudio da Silva que interpreta um actor chamado Cláudio da Silva, que se transforma num poeta que não quer ser interpretado (Armando), um autor chamado Beerbohm que inventa um poeta maldito chamado Soames, que duma viagem ao futuro traz afinal o material de que o texto de que ele é personagem é feito, deixando a dúvida de quem será afinal o autor do texto; e dois poetas reais, Ginsberg e Corso, em imagem, filmados em cenas supostamente espontâneas, cuja conversa continua em palco interpretada por dois actores, que fazem de poetas. Sobre todos reina a Dama Posteridade, destino e fantasma de toda a criação. E, por fim, uma pessoa que não é nem poeta, nem actor, conta o fim da história.»

Luísa Costa Gomes

FICHA TÉCNICA

Encenação: António Pires

Dramaturgia: Luísa Costa Gomes

A partir de: “Poeta Armando”, de Cláudio da Silva

Com:Alexandra Sargento, Cláudio da Silva, David Almeida, Hugo Mestre Amaro

Textos de:Cláudio da Silva, Luísa Costa Gomes, Bertolt Brecht, Jack Kerouack, Jacques Rancière, João Pedro Leão, Max Beerbohm

Concepção Cénica: Alexandre Oliveira e António Pires | Figurinos: Luís Mesquita | Desenho de Luz:Vasco Letria | Sonoplastia: Paulo Abelho

Imagem do Filme: João Botelho | Iluminação do Filme: José Manuel Rodrigues | Guarda-Roupa do Filme: Yara Jerónimo | Vídeo: Edgar Alberto | Elenco do Filme: Alexandre David, Ana Coelho, Diogo Xavier, Fernando Rodrigues, Filipe Pacheco, Helena Bastos, Isabel Marques, Isabel Pinhão, João Araújo, Josefh Wilders, Luísa Ramos Pinto, Mário Sabino Sousa, Rui Morrison, Tomás Nolasco

Construção do Cenário: Fábio Paulo | Mestra Costureira: Rosário Balbi | Construção do Figurino da Personagem Posteridade: Carla Freire | Operação de Luz: Filipe Pacheco | Operação de Som: Kevin de Amaral | Bilheteira/Frente de Sala: Luís Mesquita | Direcção de Cena: Rafael Fonseca

Ilustração do Cartaz: Joana Villaverde | Comunicação:Isabel Marques | Direcção de Produção: Manecos Vila-Nova | Administração de Produção:Ana Bordalo | Produtor:Alexandre Oliveira | Produção: Ar de Filmes /Teatro do Bairro

4 a 22 de novembro no Teatro do Bairro

Quarta a sábado: 21h30 | Domingo: 16h

Bilhetes: 12,5€ normal

7,5€ profissionais do espetáculo, >65 e <25

5€ Portadores de Cartão de Amigo do Teatro do Bairro e dia do espectador (5ª feira)

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