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23-09-2020
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"A clemência de Tito", de Wolfgang Amadeus Mozart por António Filipe , em 06.09.13

N o dia 6 de Setembro de 1791, estreou-se no Teatro Nacional de Praga a ópera “La Clemenza di Tito”, de Wolfgang Amadeus Mozart. "A clemência de Tito", K.621, a última ópera de Mozart, foi encomendada para a coroação do imperador da Boémia, Leopoldo II. É uma ópera séria em dois actos, baseada num texto de Pietro Metastasio. Relata a história de um governante justo e bondoso para com o povo, mesmo perante uma tentativa de assassinato preparada por Vitelia e levada a cabo por Sexto, seu amigo.

O empresário Domenico Guardasoni, que vivia em Praga e a quem tinham pedido uma nova obra para a coroação de Leopoldo II como Rei de Boémia, cerimónia que teria lugar o 6 de Setembro, deslocou-se a Viena, e tentou primeiro contratar Antonio Salieri, que estava muito ocupado e declinou a oferta. Foi então que encomendou a Mozart a composição de uma ópera séria.

Embora estivesse absorvido na criação da ópera “A flauta mágica”, Mozart não hesitou em aceitar, pois Guardasoni ofereceu-lhe o dobro do que normalmente lhe pagavam por uma ópera em Viena. Abandonou a composição de “A flauta mágica” para se dedicar à “Clemência de Tito”.

A estreia da ópera não teve grande sucesso. O rei Leopoldo preferia um estilo mais italiano, em vez do germânico pelo qual Mozart era conhecido. Não se sabe o que Leopoldo pensava desta ópera composta em sua honra, mas conta-se que a sua mulher, María Luísa, se referiu a ela como "porcaria alemã". Conteúdo não suportado.

Final da ópera “A clemência de Tito”, de

Tenor: Michael Schade

Mezzo-soprano: Vesselina Kasarova

Soprano: Dorothea Roschmann

Mezzo-soprano: Elina Garanca

Soprano:

Baixo: Luca Pisaroni

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Nikolaus Harnoncourt Final da ópera “A clemência de Tito”, de Wolfgang Amadeus Mozart Tenor: Michael SchadeMezzo-soprano: Vesselina KasarovaSoprano: Dorothea RoschmannMezzo-soprano: Elina GarancaSoprano: Barbara Bonney Baixo: Luca PisaroniOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Nikolaus Harnoncourt Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart por António Filipe , em 01.08.13

N o dia 1 de Agosto de 1977 estreou-se na Kleines Festspielhaus de Salisburgo, a ópera “Don Giovanni”, de o dia 1 de Agosto de 1977 estreou-se na Kleines Festspielhaus de Salisburgo, a ópera “Don Giovanni”, de Wolfgang Amadeus Mozart Don Giovanni é uma ópera em dois actos, da autoria de Mozart, com libreto de Lorenzo da Pontem, que relata as peripécias de um nobre depravado que seduz as donzelas prometendo casamento, mas que, depois, as abandona.

A estreia absoluta desta ópera realizou-se no dia 29 de Outubro de 1787, em Praga, onde o maestro foi o próprio compositor. Devido ao sucesso, no ano anterior, com a sua ópera “As Bodas de Fígaro”, o director do Teatro Nacional de Praga, Pascoale Bondini, encomendou uma nova ópera a Mozart, que voltou a chamar o libretista Lorenzo da Ponte, com o qual voltaria a trabalhar em Così Fan Tutte.

O libreto de Da Ponte foi denominado de “drama giocoso”, termo que denota uma mistura de drama e comédia. Mas Mozart catalogou a obra como sendo uma ópera buffa, significando ópera cómica. Seja como for, é, na realidade, uma mistura de comédia, drama e, até, elementos do sobrenatural. Em 1979 foi feita uma adaptação para o cinema da ópera Don Giovanni, pelo realizador Joseph Losey. Conteúdo não suportado.

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Abertura da ópera Don Giovanni, de Mozart Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Herbert von Karajan Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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O Rapto do Serralho, de Wolfgang Amadeus Mozart por António Filipe , em 16.07.13

N o dia 16 de Julho, de 1782 estreou-se, no Burgtheater, em Viena a ópera “O Rapto do Serralho”, de o dia 16 de Julho, de 1782 estreou-se, no Burgtheater, em Viena a ópera “O Rapto do Serralho”, de Wolfgang Amadeus Mozart "O Rapto do Serralho", K. 384, é uma ópera, em três actos, composta por Mozart, com libreto de Johann Gottlieb Stephanie.

Konstanze, uma nobre espanhola, a sua criada inglesa Blondchen e Pedrillo, noivo de Blonde e criado de Belmonte, foram raptados por vários piratas turcos. O Paxá Selim comprou-os para o seu harém, que também é uma casa de campo. A ópera então começa com a chegada de Belmonte ao harém, para raptar a sua amada e também os criados.

Mozart recebeu o libreto no dia 29 de Julho de 1781. Tinha tido poucas oportunidades de compor, profissionalmente, durante o Verão, e, por isso, começou a trabalhar imediatamente e com entusiasmo. Numa carta que escreveu ao pai, Mozart indica que estava muito entusiasmado com a perspectiva de ter uma ópera sua interpretada em Viena.

Inicialmente, Mozart pensava que só tinha dois meses para terminar a ópera, pois havia a intenção de a encenar na altura da visita, em Setembro, do Grande Duque da Rússia, filho de Catarina, a Grande e herdeiro do trono. Mas, por fim, foi decidido que seriam interpretadas óperas de Gluck, o que deu mais tempo a Mozart.

A estreia de “O Rapto do Serralho” foi um sucesso. As primeiras duas interpretações renderam 1200 florins, três vezes mais que o salário de Mozart no último emprego que tivera em Salzburgo. A obra foi repetida, várias vezes, durante a vida de Mozart, em Viena e em todos os sítios da Europa, onde se falava alemão.

Embora esta ópera tenha permitido a Mozart elevar substancialmente a sua reputação junto do público, como compositor, não fez com que enriquecesse, uma vez que só foi pago um preço fixo de 450 florins, sem nunca ter recebido mais pelas interpretações que se seguiram à estreia. “O Rapto do Serralho” chegou a Paris, em 1801, encenada no Théâtre de la Gaîté e continua a ser uma ópera frequentemente interpretada nos dias de hoje.

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Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Fabio Luisi Abertura da ópera “O Rapto do Serralho”, de Wolfgang Amadeus Mozart Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Fabio Luisi Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia nº 92, de Haydn por António Filipe , em 07.07.13

No dia 7 de Julho de 1791, estreou-se, no Teatro Sheldonian da Universidade de Oxford, a Sinfonia nº 92, de Franz Joseph Haydn . O maestro foi o próprio compositor. A Sinfonia nº 92, em dó maior, conhecida como a Sinfonia Oxford, foi composta por Haydn em 1789 e é uma de um conjunto de três encomendadas pelo Conde d’Ogny. O nome de Oxford advém do facto de Haydn ter sido o maestro na sua estreia, em 1791, numa cerimónia em que Haydn foi galardoado com o grau de doutor honoris causa pela Universidade de Oxford. Na verdade, um dos requisitos para que Haydn recebesse o grau de doutor, era que ele dirigisse três concertos, em Oxford.

No dia marcado para o concerto, Haydn chegou atrasado e, por isso, não houve tempo para ensaiar. Mesmo assim, naquela noite, a interpretação da sinfonia Oxford obteve o mesmo sucesso que tinha obtido em Londres, num concerto em que Johann Peter Salomon foi o maestro. Salomon seria, mais tarde, o empresário responsável pela composição das 12 Sinfonias “Londres”, de Franz Joseph Haydn.

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Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Sinfonia nº 92, em sol maior, “Oxford”, de Haydn Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Leonard Bernstein Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia nº 39, de Wolfgang Amadeus Mozart por António Filipe , em 26.06.13

N o dia 26 de Junho de 1788, o compositor austríaco o dia 26 de Junho de 1788, o compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart terminou, em Viena, a composição da Sinfonia nº 39, K 543, em mi bemol maior. Em apenas 6 semanas, Mozart compôs as suas últimas 3 sinfonias: as nºs 39, 40 e 41.

As três sinfonias são, talvez pela quase simultaneidade da sua criação, tidas como uma trilogia – mas a verdade é que são distintas entre si… tanto quanto se pode dizer que há um estilo divergente em alguma das obras de Mozart…

Não tão famosa como as nºs 40 e 41, a Sinfonia nº 39 tem sido apontada como reveladora do ideal espiritual de Mozart, não tão enérgica e impetuosa como a nº 40 e não tão apoteótica como a nº 41.

O Finale, em andamento allegro, dá uma ideia clara da irreverente vivacidade do compositor.

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Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Sinfonia nº 39, K 543, em mi bemol maior, de Wolfgang Amadeus Mozart Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Karl Böhm Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Richard Strauss – Compositor alemão por António Filipe , em 11.06.13

N o dia 11 de Junho de 1864 nasceu em Munique, o compositor romântico alemão Richard Strauss, um dos mais importantes e admirados compositores do século XX. Filho de um trompista da Ópera de Munique, Richard Strauss, estudou violino e harpa desde criança e aos dez anos já tinha escrito uma serenata para instrumentos de sopro. Iniciou os estudos de filosofia em Munique, mas resolveu dedicar-se à direcção de orquestra. Em 1886, Richard Strauss compôs o seu primeiro poema sinfónico, iniciando assim uma bem-sucedida carreira de compositor.

Além de compositor e maestro, foi muito activo na área da cultura. Dirigiu a Ópera Real de Berlim e, em 1919, foi nomeado director da Ópera de Viena, cargo que ocupou durante cinco anos. Foi também o criador do festival de Salzburgo.

Em 1932, a Alemanha já era governada pelos nazis e Strauss acabou por se envolver com o regime. Aceitou o cargo de presidente da Câmara de Música do Reich, mas foi demitido por Goebels. A acusação foi manter o nome do libretista Stefan Sweig, que era judeu, nos cartazes de divulgação da ópera "A Mulher Silenciosa".

Richard Strauss nunca mais foi importunado pelos nazis. Com o tempo foi se recolhendo na sua casa de campo em Garmisch e diminuindo as actividades. Regeu pela última vez em 1949, nas comemorações de seu 85º aniversário.

Faleceu nesse mesmo ano, no dia 8 de Setembro, depois de uma série de problemas cardíacos.

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Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Sinfonia Alpina, de Richard StraussOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Bernard Haitink Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Felix Weingartner - Compositor, pianista, escritor e maestro austríaco por António Filipe , em 02.06.13

N o dia 2 de Junho de 1863 nasceu em Zadar, na Dalmácia, o compositor, pianista, escritor e maestro austríaco Felix Weingartner. Foi um dos últimos alunos de Franz Liszt, de quem recebeu ajuda para produzir a sua ópera Sakuntala. Entre 1908 e 1927 foi o maestro principal da Orquestra Filarmónica de Viena. Além de diversas óperas, escreveu sete sinfonias, uma sinfonietta, concertos para violino e para violoncelo, obras orquestrais, pelo menos quatro quartetos de cordas, quintetos para cordas e para piano com clarinete e outras peças.

Como maestro, Weingartner foi, talvez, o primeiro a gravar o ciclo completo das sinfonias de Beethoven. Também escreveu livros sobre regência, sobre as sinfonias de Beethoven e sobre a sinfonia desde Beethoven, além de edições de obras de Gluck, Wagner e outros, e uma grande edição de Berlioz (a quem chamou "criador da orquestra moderna").

Felix Weingartner morreu em Winterthur, no dia 7 de Maio de 1942.

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Soprano: Luise Helletsgruber

Contralto: Rosette Anday

Tenor: Georg Maikl

Bass: Richard Mayr

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Felix Weingartner 4º andamento da Sinfonia nº 9 “Ode à Alegria”, de Beethoven Soprano: Luise HelletsgruberContralto: Rosette AndayTenor: Georg MaiklBass: Richard MayrOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Felix Weingartner Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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A Pega Ladra, de Rossini por António Filipe , em 31.05.13

N o dia 31 de Maio de 1817, estreou-se, no Teatro alla Scala, de Milão, a ópera “A Pega Ladra”, do compositor italiano o dia 31 de Maio de 1817, estreou-se, no Teatro alla Scala, de Milão, a ópera “A Pega Ladra”, do compositor italiano Giochino Rossini “A Pega Ladra” é uma ópera semi-séria, em dois actos com libreto de Giovanni Gherardini, baseado em “La pie voleuse”, de Badouin d'Aubigny e Louis-Charles Caigniez. É célebre pela sua abertura e destaca-se pelo uso das caixas.

Rossini era conhecido pela rapidez com que compunha as suas obras e esta não foi excepção. Supostamente, o seu produtor teria sido obrigado a fechar Rossini num quarto, na véspera da estreia, para que ele concluísse a abertura. O compositor passava aos copistas, pela janela, cada folha da obra para que eles escrevessem o resto das partes orquestrais.

A ópera foi revista por Rossini para actuações posteriores em Pesaro, em 1818, no Teatro del Fondo, em Nápoles, em 1819, e no Teatro de São Carlos, também em Nápoles, em 1820. O próprio Rossini fez uma revisão à obra para ser executada em Paris, em 1866.

O compositor italiano Riccardo Zandonai fez a sua própria versão da ópera para uma apresentação em Pesaro, em 1941, e o maestro Alberto Zedda editou o trabalho original de Rossini, em 1979, para uma publicação da Fondazione Rossini.

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Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Abertura da ópera “A Pega Ladra”, de Rossini Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Claudio Abbado Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Abertura “Egmont”, de Beethoven por António Filipe , em 24.05.13

N o dia 24 de Maio de 1810 estreou-se, no Teatro Hofburg, em Viena, a Abertura “Egmont”, de o dia 24 de Maio de 1810 estreou-se, no Teatro Hofburg, em Viena, a Abertura “Egmont”, de Ludwig van Beethoven Quando, em 1809, Beethoven recebeu uma encomenda para escrever música programática para a peça “Egmont”, de Goethe, escritor por quem Beethoven tinha profunda admiração, o compositor aceitou imediatamente. A música incorpora a convicção de Egmont e de Beethoven de que a morte não é um fim quando a esperança e os ideais permanecem intactos.

Egmont conta a história da perseguição espanhola ao povo dos Países Baixos, durante a Inquisição, no séc. XVI. O Conde Egmont é, inicialmente, leal aos espanhóis, porém sente-se incomodado quando vê as injustiças cometidas por eles e pede tolerância por parte do Rei de Espanha.

No entanto, por ordem do Duque de Alba, comandante das forças espanholas, Egmont é preso e condenado à morte. A sua morte como mártir servirá, mais tarde, como impulso decisivo para a rebelião.

Egmont, de Beethoven, consiste num conjunto composto pela abertura e mais nove peças para voz e orquestra, que narram essa história. A abertura em particular, destaca-se, hoje em dia, nas salas de concerto, devido à sua força, nobreza e carácter triunfante.

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Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Abertura “Egmont”, de Beethoven Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Leonard Bernstein Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Clemens Krauss – Maestro austríaco por António Filipe , em 16.05.13

No dia 16 de Maio de 1954 morreu na Cidade do México o maestro austríaco Clemens Krauss. Tinha nascido em Viena no dia 31 de Março de 1893. Era filho de Clementine Krauss, então com quinze anos de idade e dançarina do Bailado da Ópera Imperial de Viena e que, mais tarde, se tornou actriz e cantora de operetas. O pai de Clemens, Hector Baltazzi, pertencia a uma família de banqueiros ricos residentes em Viena.

Durante a infância, Krauss foi corista no Coro Imperial. Frequentou o Conservatório de Viena, graduando-se em 1912. Depois de se graduar tornou-se maestro de coro no Brno Theater, entre 1912 e 1913. Foi aí que se estreaou como maestro, em 1913

Teve a oportunidade de viajar até Berlim para conhecer o maestro húngaro Artur Nikish, que dirigia a Filarmónica de Berlim e que teve nele uma grande influência. O próximo passo de sua carreira foi ir para a Áustria, onde se tornou director da ópera e concertos sinfónicos, em Graz. Em 1922 ingressou na Ópera Estatal de Viena e ensinou direcção de orquestra na Academia Estatal da Alemanha.

Krauss visitou os Estados Unidos em 1929, onde dirigiu a Filarmónica de Nova Iorque e a Orquestra de Filadélfia. Também em 1929, foi nomeado director da Ópera Estatal de Viena. Foi maestro regular no Festival de Salzburgo, entre 1926 e 1934).

Em 1935, tornou-se director musical da Ópera Estatal de Berlim, após Erich Kleiber se demitir, como protesto contra o regime nazi. Em 1937 foi para Munique e tornou-se amigo íntimo de Richard Strauss, para quem escreveu o libreto da ópera Capriccio, que estreou em Munique em 1942. Também se apresentou no Covent Garden em Londres, em 1951, e no Festival de Bayreuth, em 1953.

Krauss não fez muitas gravações, mas a sua interpretação, em 1950, dirigindo a ópera “O Morcego”, de Johann Strauss II, gravada em Viena, é considerada, por muitos, uma das melhores. Ficou particularmente associado à música de Richard Strauss. Conteúdo não suportado.

Poema Sinfónico “Assim falou Zaratustra”, de Richard Strauss

Orquestra Filarmónica de Viena

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Otto Nicolai - Compositor e maestro alemão por António Filipe , em 11.05.13

N o dia 11 de Maio de 1849, faleceu, em Berlim, devido a um AVC, o compositor e maestro alemão Otto Nicolai. Tinha nascido em Königsberg, no dia 9 de Junho de 1810. É famoso, sobretudo, pela sua ópera “As alegres esposas de Windsor”. Teve as primeiras lições de música com o pai, o maestro Carl Nicolai, até aos 17 anos. Depois, foi para Berlim para continuar os estudos, que concluiu, com êxito, em 1830. Logo a seguir foi nomeado Organista na Capela Prussiana em Roma. Em 1837, tornou-se maestro na Capela Corandin Kreutzer, em Viena. No ano seguinte, regressou a Roma e começou a compor ópera.

Em 1841, Otto Nicolai voltou para Viena, e começou uma série de Concertos Filarmónicos, fundando, mais tarde, a Filarmónica de Viena. O sucesso de uma Missa dedicada ao Rei Federico Guglielmo IV, escrita em 1843, e a abertura “Eine feste Burg”, pelos 200 anos da Universidade de Königsberg, fizeram com que fosse, definitivamente, para Berlim, onde se tornou director do coro da catedral e mestre de capela da Royal Opera House, em 1847. Conteúdo não suportado. Abertura da ópera “As alegres esposas de Windsor”, de Otto Nicolai Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Carlos Kleiber Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Um Requiem Alemão, de Johannes Brahms por António Filipe , em 10.04.13

N o dia 10 de Abril de 1868, uma Sexta-feira Santa, o compositor Johannes Brahms subiu ao pódio para dirigir a orquestra, que interpretou “Um requiem alemão”. O concerto teve lugar em Bremen, na Alemanha. Dois acontecimentos levaram Brahms a compor o seu Requiem: o falecimento, em 1856, do amigo e mentor Robert Schumann - nesta altura compôs o primeiro andamento - e a morte da sua mãe em Fevereiro do ano de 1865 - quando completou a obra. O Requiem tem uma letra estranha, pois fala pouco em Deus (até há quem lhe chame o Requiem ateu), mas há nele um indiscutível e profundo sentimento religioso.

Esta composição foge ao convencionalismo das Missas de Requiem, por norma cantadas em latim. Para a parte vocal Brahms seleccionou textos da bíblia em alemão, traduzida por Lutero. O conteúdo tem a intenção primária de consolar os vivos com as suas perdas e acostumá-los a pensar na esperança da ressurreição, deixando de lado os temores do dia do julgamento. Conteúdo não suportado.

Um Requiem Alemão, de

Soprano: Kathleen Battle

Baixo-barítono: José Van Dam

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Um Requiem Alemão, de Brahms Soprano: Kathleen BattleBaixo-barítono: José Van DamOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Herbert von Karajan Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia nº 9 “A Grande”, de Schubert por António Filipe , em 21.03.13

N o dia 21 de Março de 1839 estreou-se, na Leipzig Gewandhaus, a Sinfonia nº 9, de Schubert, que Robert Schumann considerou a maior peça instrumental desde a morte de Beethoven. O maestro foi Felix Mendelssohn. A Sinfonia nº 9, em dó maior, D. 944, conhecida como “A Grande”, é a última sinfonia composta por Franz Schubert. O subtítulo de “A Grande dó maior” foi-lhe dado, originalmente, para a distinguir da nº 6, “A Pequena dó maior”, mas, nos dias de hoje, esse subtítulo é associado à grandiosidade da obra. Durante muito tempo, julgou-se que foi escrita no último ano de vida do compositor, 1828. É verdade que, nos últimos meses de vida, Schubert fez alguns esboços de uma sinfonia – mas era em ré maior e é, hoje, aceite como sendo a nº 10.

De facto, sabemos, agora, que “A Grande” foi, na sua maioria, composta em 1825, tendo sido terminada no Verão de 1826. Em Outubro, Schubert, sem posses para pagar uma apresentação pública, enviou-a para a Associação dos Amigos da Música, com uma dedicatória. Como agradecimento, a Associação pagou a Schubert uma pequena quantia, fez cópias das diferentes partes orquestrais e, em 1827, depois de a terem tocado uma vez, decidiram que era muito grande e difícil para apresentar em público.

A obra só foi estreada, na sua totalidade, no dia 21 de Março de 1839. Conteúdo não suportado.

Sinfonia nº 9, em dó maior, D. 944, “A Grande”, de

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Sinfonia nº 9, em dó maior, D. 944, “A Grande”, de Franz Schubert Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: John Eliot Gardiner Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Johann Strauss, Sr. – Compositor austríaco por António Filipe , em 14.03.13

N o dia 14 de Março de 1804 nasceu, em Viena de Áustria, o compositor austríaco Johann Strauss I. Trabalhou como encadernador antes de poder viver da música. Começou a tocar viola numa orquestra de música ligeira e fez parte da orquestra de Joseph Lanner, entre 1801 e 1843. Dos seus dois casamentos nasceram treze filhos. Depois de sair da orquestra de Joseph Lanner fundou um quarteto de cordas e, finalmente, em 1825, criou a sua própria orquestra. A partir de 1826 compôs uma série de valsas vienenses, às quais dava o nome dos lugares onde eram ouvidas pela primeira vez.

Tornou-se ídolo nacional e, a partir de 1831, realizou apresentações em bailes da corte de Viena. De 1833 a 1849, fez digressões de sucesso pela Europa Central e Ocidental. Em Fevereiro de 1840, a rainha Vitória, da Inglaterra, dançou uma valsa na sua festa de casamento - um escândalo para os tradicionalistas, mas um grande e retumbante triunfo para este género musical. Johann Strauss I morreu em Viena, no dia 24 de Setembro de 1849. Conteúdo não suportado.

Marcha "Radetzky", de Johann Strauss Sr.

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Marcha "Radetzky", de Johann Strauss Sr.Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Herbert Von Karajan Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia nº 38 “Praga”, de Mozart por António Filipe , em 06.12.12

N o dia 6 de Dezembro de 1786, Wolfgang Amadeus Mozart terminou a composição da sua Sinfonia nº 38. A Sinfonia nº 38, K. 504, em ré maior, é conhecida como a Sinfonia “Praga”, porque, durante muito tempo, se pensou que Mozart a tinha composto para a sua primeira estadia em Praga, em Janeiro de 1787. Mas a verdade é que a sinfonia data de 6 de Dezembro de 1786, enquanto o convite para Praga, com o fim de dirigir uma representação da ópera “As Bodas de Fígaro”, foi posterior. Em qualquer caso, a primeira execução pública realizou-se no Teatro da Ópera de Praga, no dia 19 de Janeiro de 1787.

A sala estava completamente cheia e a estreia teve a calorosa recepção que Mozart esperava dos habitantes de Praga. Com esta sinfonia, Mozart põe fim à época dos grandes trabalhos de inspiração haydiana e lança os alicerces para as suas últimas composições, determinando o modelo que, mais tarde, Beethoven seguiria, no início das suas composições sinfónicas. Conteúdo não suportado.

3º andamento da Sinfonia nº 38 "Praga", de

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: 3º andamento da Sinfonia nº 38 "Praga", de Wolfgang Amadeus Mozart Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Karl Böhm Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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N o dia 28 de Novembro de 1811 realizou-se na Gewandhaus, em Leipzig, a estreia do Concerto nº 5, op. 73, em mi bemol maior, para piano e orquestra, de Beethoven. O solista foi Friedrich Schneider. Em 1812, Carl Czerny, outro aluno de Beethoven, estreou a obra em Viena. Mais conhecido como “Concerto do Imperador”, foi o último concerto, para piano, escrito pelo compositor. Foi composto entre 1809 e 1811, em Viena, e foi dedicado ao Arquiduque Rudolf, patrono de Beethoven.

O subtítulo de “Concerto do Imperador” não foi atribuído por Beethoven, mas por Johann Baptist Cramer, o editor inglês desta obra. De facto, o compositor nunca concordaria com esse nome, devido à sua conotação com Napoleão Bonaparte, mas foi esse o nome que prevaleceu através dos tempos e pelo qual ainda hoje é conhecido.

Este concerto é composto por três andamentos e, tal como outros concertos de Beethoven, desta época, o 1º é relativamente longo.

Embora os primeiros quatro concertos tivessem sido interpretados, em palco, pelo compositor, Beethoven nunca chegou a interpretar o nº 5. O facto de deixar de escrever concertos deve-se à sua surdez cada vez mais acentuada e ao declínio da sua carreira, como pianista, que daí resultou. Conteúdo não suportado.

Concerto nº 5, op. 73, para piano, de

Piano: Krystian Zimerman

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Concerto nº 5, op. 73, para piano, de Ludwig van Beethoven Piano: Krystian ZimermanOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Leonard Bernstein Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Eugene Ormandy - Maestro e violinista americano por António Filipe , em 18.11.12

No dia 18 de Novembro de 1899 nasceu, em Budapeste, na Hungria, o maestro e violinista Eugene Ormandy. Inicialmente, ganhou fama como violinista, na sua terra natal. Foi o aluno mais novo da história da Academia de Música de Budapeste (hoje chamada Academia de Música Franz Liszt), onde entrou com 5 anos, deu os primeiros concertos aos 7 e formou-se com o grau de Mestre aos 14. A carreira de maestro começou, por acidente: em 1921 ia fazer uma digressão, como violinista, pelos Estados Unidos, com a promessa de proventos fabulosos, mas que não passou de um embuste. Sem dinheiro, lá arranjou um empregozito no Teatro do Capitólio de Nova Iorque, de que, 4 anos depois, já era o maestro principal. Tornou-se cidadão americano em 1927. A oportunidade da sua vida surgiu quando, por doença, Toscanini se viu impedido de dirigir a Orquestra de Filadélfia. Corria o ano de 1931.

Ormandy agarrou essa oportunidade, causando tal impressão que, pouco tempo depois, foi convidado para maestro principal da Orquestra Sinfónica de Minneapolis. Com esta orquestra, foi contratado pela RCA Victor para uma série de gravações, que decorreram em 1934 e 1935 e graças às quais, seleccionando e dirigindo músicos cuja técnica apurou laboriosamente, o maestro granjeou prestígio e reconhecimento mundial. Em 1938, depois de 2 anos como maestro auxiliar, passou a maestro principal da Orquestra de Filadélfia, de onde só saiu para a reforma, 42 anos depois!!! Foram suas as primeiras gravações da Sinfonia nº 4 e do Concerto para Violoncelo nº 2, de Shostakovich, no segundo caso com o violoncelista Mstislav Rostropovich. Foi ainda com Ormandy que, no dia 21 de Março de 1948, foi efectuada a primeira transmissão televisiva de uma sinfonia: a nº 1 de Rachmaninov.

Faleceu no dia 12 de Março de 1985, em Filadélfia. Conteúdo não suportado.

Sinfonia nº 8, de

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Eugene Ormandy Sinfonia nº 8, de Beethoven Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Eugene Ormandy Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia Linz, de Wolfgang Amadeus Mozart por António Filipe , em 03.11.12

No dia 3 de Novembro de 1783, Wolfgang Amadeus Mozart terminou a composição da Sinfonia Linz, que iria ser estreada no dia seguinte. A Sinfonia nº 36, em dó maior, conhecida como Sinfonia Linz é mais uma das pequenas evidências do talento e da genialidade de Mozart. Foi composta em apenas 3 dias. Em viagem com a sua esposa, Constanze, o compositor, que estivera por alguns meses em Salzburgo, resolve voltar a Viena. No caminho, passam por Linz, onde ficam hospedados na casa do conde Thun.

Profundamente comovido com o carinho e a hospitalidade do conde, Mozart retribui a gentileza, aceitando apresentar-se em público. Contudo, como não trouxera consigo nenhuma sinfonia, resolve compor uma para o concerto, que se iria realizar quatro dias depois. A estreia da Sinfonia nº 36, de Mozart, teve lugar na cidade austríaca de Linz, no dia 4 de Novembro de 1783. Em Viena seria apresentada no dia 1 de Abril do ano seguinte. Conteúdo não suportado.

Último andamento da Sinfonia nº 36 "Linz", de

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Último andamento da Sinfonia nº 36 "Linz", de Wolfgang Amadeus Mozart Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Karl Böhm Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia nº 7, de Gustav Mahler por António Filipe , em 19.09.12

No dia 19 de Setembro de 1908 estreou-se, em Praga, a Sinfonia nº 7, de Gustav Mahler. Escrita entre 1904 e 1905, sofreu várias revisões. Às vezes é conhecida como "Canção da Noite", título com o qual Mahler nunca concordou. A partitura acabada tinha a data de 15 de Agosto de 1905 e a orquestração só foi terminada em 1906. A estreia, mais de 2 anos depois, aconteceu durante um festival para comemorar as bodas de diamante do Imperador Francisco José. Conteúdo não suportado.

Final da Sinfonia nº 7, de Mahler

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Maestro: Final da Sinfonia nº 7, de MahlerOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Leonard Bernstein Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Georg Solti – Maestro húngaro por António Filipe , em 05.09.12

"A clemência de Tito", de Wolfgang Amadeus Mozart por António Filipe , em 06.09.13

N o dia 6 de Setembro de 1791, estreou-se no Teatro Nacional de Praga a ópera “La Clemenza di Tito”, de Wolfgang Amadeus Mozart. "A clemência de Tito", K.621, a última ópera de Mozart, foi encomendada para a coroação do imperador da Boémia, Leopoldo II. É uma ópera séria em dois actos, baseada num texto de Pietro Metastasio. Relata a história de um governante justo e bondoso para com o povo, mesmo perante uma tentativa de assassinato preparada por Vitelia e levada a cabo por Sexto, seu amigo.

O empresário Domenico Guardasoni, que vivia em Praga e a quem tinham pedido uma nova obra para a coroação de Leopoldo II como Rei de Boémia, cerimónia que teria lugar o 6 de Setembro, deslocou-se a Viena, e tentou primeiro contratar Antonio Salieri, que estava muito ocupado e declinou a oferta. Foi então que encomendou a Mozart a composição de uma ópera séria.

Embora estivesse absorvido na criação da ópera “A flauta mágica”, Mozart não hesitou em aceitar, pois Guardasoni ofereceu-lhe o dobro do que normalmente lhe pagavam por uma ópera em Viena. Abandonou a composição de “A flauta mágica” para se dedicar à “Clemência de Tito”.

A estreia da ópera não teve grande sucesso. O rei Leopoldo preferia um estilo mais italiano, em vez do germânico pelo qual Mozart era conhecido. Não se sabe o que Leopoldo pensava desta ópera composta em sua honra, mas conta-se que a sua mulher, María Luísa, se referiu a ela como "porcaria alemã". Conteúdo não suportado.

Final da ópera “A clemência de Tito”, de

Tenor: Michael Schade

Mezzo-soprano: Vesselina Kasarova

Soprano: Dorothea Roschmann

Mezzo-soprano: Elina Garanca

Soprano:

Baixo: Luca Pisaroni

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Nikolaus Harnoncourt Final da ópera “A clemência de Tito”, de Wolfgang Amadeus Mozart Tenor: Michael SchadeMezzo-soprano: Vesselina KasarovaSoprano: Dorothea RoschmannMezzo-soprano: Elina GarancaSoprano: Barbara Bonney Baixo: Luca PisaroniOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Nikolaus Harnoncourt Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart por António Filipe , em 01.08.13

N o dia 1 de Agosto de 1977 estreou-se na Kleines Festspielhaus de Salisburgo, a ópera “Don Giovanni”, de o dia 1 de Agosto de 1977 estreou-se na Kleines Festspielhaus de Salisburgo, a ópera “Don Giovanni”, de Wolfgang Amadeus Mozart Don Giovanni é uma ópera em dois actos, da autoria de Mozart, com libreto de Lorenzo da Pontem, que relata as peripécias de um nobre depravado que seduz as donzelas prometendo casamento, mas que, depois, as abandona.

A estreia absoluta desta ópera realizou-se no dia 29 de Outubro de 1787, em Praga, onde o maestro foi o próprio compositor. Devido ao sucesso, no ano anterior, com a sua ópera “As Bodas de Fígaro”, o director do Teatro Nacional de Praga, Pascoale Bondini, encomendou uma nova ópera a Mozart, que voltou a chamar o libretista Lorenzo da Ponte, com o qual voltaria a trabalhar em Così Fan Tutte.

O libreto de Da Ponte foi denominado de “drama giocoso”, termo que denota uma mistura de drama e comédia. Mas Mozart catalogou a obra como sendo uma ópera buffa, significando ópera cómica. Seja como for, é, na realidade, uma mistura de comédia, drama e, até, elementos do sobrenatural. Em 1979 foi feita uma adaptação para o cinema da ópera Don Giovanni, pelo realizador Joseph Losey. Conteúdo não suportado.

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Maestro: Abertura da ópera Don Giovanni, de Mozart Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Herbert von Karajan Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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O Rapto do Serralho, de Wolfgang Amadeus Mozart por António Filipe , em 16.07.13

N o dia 16 de Julho, de 1782 estreou-se, no Burgtheater, em Viena a ópera “O Rapto do Serralho”, de o dia 16 de Julho, de 1782 estreou-se, no Burgtheater, em Viena a ópera “O Rapto do Serralho”, de Wolfgang Amadeus Mozart "O Rapto do Serralho", K. 384, é uma ópera, em três actos, composta por Mozart, com libreto de Johann Gottlieb Stephanie.

Konstanze, uma nobre espanhola, a sua criada inglesa Blondchen e Pedrillo, noivo de Blonde e criado de Belmonte, foram raptados por vários piratas turcos. O Paxá Selim comprou-os para o seu harém, que também é uma casa de campo. A ópera então começa com a chegada de Belmonte ao harém, para raptar a sua amada e também os criados.

Mozart recebeu o libreto no dia 29 de Julho de 1781. Tinha tido poucas oportunidades de compor, profissionalmente, durante o Verão, e, por isso, começou a trabalhar imediatamente e com entusiasmo. Numa carta que escreveu ao pai, Mozart indica que estava muito entusiasmado com a perspectiva de ter uma ópera sua interpretada em Viena.

Inicialmente, Mozart pensava que só tinha dois meses para terminar a ópera, pois havia a intenção de a encenar na altura da visita, em Setembro, do Grande Duque da Rússia, filho de Catarina, a Grande e herdeiro do trono. Mas, por fim, foi decidido que seriam interpretadas óperas de Gluck, o que deu mais tempo a Mozart.

A estreia de “O Rapto do Serralho” foi um sucesso. As primeiras duas interpretações renderam 1200 florins, três vezes mais que o salário de Mozart no último emprego que tivera em Salzburgo. A obra foi repetida, várias vezes, durante a vida de Mozart, em Viena e em todos os sítios da Europa, onde se falava alemão.

Embora esta ópera tenha permitido a Mozart elevar substancialmente a sua reputação junto do público, como compositor, não fez com que enriquecesse, uma vez que só foi pago um preço fixo de 450 florins, sem nunca ter recebido mais pelas interpretações que se seguiram à estreia. “O Rapto do Serralho” chegou a Paris, em 1801, encenada no Théâtre de la Gaîté e continua a ser uma ópera frequentemente interpretada nos dias de hoje.

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Maestro: Fabio Luisi Abertura da ópera “O Rapto do Serralho”, de Wolfgang Amadeus Mozart Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Fabio Luisi Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia nº 92, de Haydn por António Filipe , em 07.07.13

No dia 7 de Julho de 1791, estreou-se, no Teatro Sheldonian da Universidade de Oxford, a Sinfonia nº 92, de Franz Joseph Haydn . O maestro foi o próprio compositor. A Sinfonia nº 92, em dó maior, conhecida como a Sinfonia Oxford, foi composta por Haydn em 1789 e é uma de um conjunto de três encomendadas pelo Conde d’Ogny. O nome de Oxford advém do facto de Haydn ter sido o maestro na sua estreia, em 1791, numa cerimónia em que Haydn foi galardoado com o grau de doutor honoris causa pela Universidade de Oxford. Na verdade, um dos requisitos para que Haydn recebesse o grau de doutor, era que ele dirigisse três concertos, em Oxford.

No dia marcado para o concerto, Haydn chegou atrasado e, por isso, não houve tempo para ensaiar. Mesmo assim, naquela noite, a interpretação da sinfonia Oxford obteve o mesmo sucesso que tinha obtido em Londres, num concerto em que Johann Peter Salomon foi o maestro. Salomon seria, mais tarde, o empresário responsável pela composição das 12 Sinfonias “Londres”, de Franz Joseph Haydn.

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Maestro: Sinfonia nº 92, em sol maior, “Oxford”, de Haydn Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Leonard Bernstein Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia nº 39, de Wolfgang Amadeus Mozart por António Filipe , em 26.06.13

N o dia 26 de Junho de 1788, o compositor austríaco o dia 26 de Junho de 1788, o compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart terminou, em Viena, a composição da Sinfonia nº 39, K 543, em mi bemol maior. Em apenas 6 semanas, Mozart compôs as suas últimas 3 sinfonias: as nºs 39, 40 e 41.

As três sinfonias são, talvez pela quase simultaneidade da sua criação, tidas como uma trilogia – mas a verdade é que são distintas entre si… tanto quanto se pode dizer que há um estilo divergente em alguma das obras de Mozart…

Não tão famosa como as nºs 40 e 41, a Sinfonia nº 39 tem sido apontada como reveladora do ideal espiritual de Mozart, não tão enérgica e impetuosa como a nº 40 e não tão apoteótica como a nº 41.

O Finale, em andamento allegro, dá uma ideia clara da irreverente vivacidade do compositor.

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Maestro: Sinfonia nº 39, K 543, em mi bemol maior, de Wolfgang Amadeus Mozart Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Karl Böhm Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Richard Strauss – Compositor alemão por António Filipe , em 11.06.13

N o dia 11 de Junho de 1864 nasceu em Munique, o compositor romântico alemão Richard Strauss, um dos mais importantes e admirados compositores do século XX. Filho de um trompista da Ópera de Munique, Richard Strauss, estudou violino e harpa desde criança e aos dez anos já tinha escrito uma serenata para instrumentos de sopro. Iniciou os estudos de filosofia em Munique, mas resolveu dedicar-se à direcção de orquestra. Em 1886, Richard Strauss compôs o seu primeiro poema sinfónico, iniciando assim uma bem-sucedida carreira de compositor.

Além de compositor e maestro, foi muito activo na área da cultura. Dirigiu a Ópera Real de Berlim e, em 1919, foi nomeado director da Ópera de Viena, cargo que ocupou durante cinco anos. Foi também o criador do festival de Salzburgo.

Em 1932, a Alemanha já era governada pelos nazis e Strauss acabou por se envolver com o regime. Aceitou o cargo de presidente da Câmara de Música do Reich, mas foi demitido por Goebels. A acusação foi manter o nome do libretista Stefan Sweig, que era judeu, nos cartazes de divulgação da ópera "A Mulher Silenciosa".

Richard Strauss nunca mais foi importunado pelos nazis. Com o tempo foi se recolhendo na sua casa de campo em Garmisch e diminuindo as actividades. Regeu pela última vez em 1949, nas comemorações de seu 85º aniversário.

Faleceu nesse mesmo ano, no dia 8 de Setembro, depois de uma série de problemas cardíacos.

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Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Sinfonia Alpina, de Richard StraussOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Bernard Haitink Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Felix Weingartner - Compositor, pianista, escritor e maestro austríaco por António Filipe , em 02.06.13

N o dia 2 de Junho de 1863 nasceu em Zadar, na Dalmácia, o compositor, pianista, escritor e maestro austríaco Felix Weingartner. Foi um dos últimos alunos de Franz Liszt, de quem recebeu ajuda para produzir a sua ópera Sakuntala. Entre 1908 e 1927 foi o maestro principal da Orquestra Filarmónica de Viena. Além de diversas óperas, escreveu sete sinfonias, uma sinfonietta, concertos para violino e para violoncelo, obras orquestrais, pelo menos quatro quartetos de cordas, quintetos para cordas e para piano com clarinete e outras peças.

Como maestro, Weingartner foi, talvez, o primeiro a gravar o ciclo completo das sinfonias de Beethoven. Também escreveu livros sobre regência, sobre as sinfonias de Beethoven e sobre a sinfonia desde Beethoven, além de edições de obras de Gluck, Wagner e outros, e uma grande edição de Berlioz (a quem chamou "criador da orquestra moderna").

Felix Weingartner morreu em Winterthur, no dia 7 de Maio de 1942.

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Soprano: Luise Helletsgruber

Contralto: Rosette Anday

Tenor: Georg Maikl

Bass: Richard Mayr

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Maestro: Felix Weingartner 4º andamento da Sinfonia nº 9 “Ode à Alegria”, de Beethoven Soprano: Luise HelletsgruberContralto: Rosette AndayTenor: Georg MaiklBass: Richard MayrOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Felix Weingartner Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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A Pega Ladra, de Rossini por António Filipe , em 31.05.13

N o dia 31 de Maio de 1817, estreou-se, no Teatro alla Scala, de Milão, a ópera “A Pega Ladra”, do compositor italiano o dia 31 de Maio de 1817, estreou-se, no Teatro alla Scala, de Milão, a ópera “A Pega Ladra”, do compositor italiano Giochino Rossini “A Pega Ladra” é uma ópera semi-séria, em dois actos com libreto de Giovanni Gherardini, baseado em “La pie voleuse”, de Badouin d'Aubigny e Louis-Charles Caigniez. É célebre pela sua abertura e destaca-se pelo uso das caixas.

Rossini era conhecido pela rapidez com que compunha as suas obras e esta não foi excepção. Supostamente, o seu produtor teria sido obrigado a fechar Rossini num quarto, na véspera da estreia, para que ele concluísse a abertura. O compositor passava aos copistas, pela janela, cada folha da obra para que eles escrevessem o resto das partes orquestrais.

A ópera foi revista por Rossini para actuações posteriores em Pesaro, em 1818, no Teatro del Fondo, em Nápoles, em 1819, e no Teatro de São Carlos, também em Nápoles, em 1820. O próprio Rossini fez uma revisão à obra para ser executada em Paris, em 1866.

O compositor italiano Riccardo Zandonai fez a sua própria versão da ópera para uma apresentação em Pesaro, em 1941, e o maestro Alberto Zedda editou o trabalho original de Rossini, em 1979, para uma publicação da Fondazione Rossini.

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Maestro: Abertura da ópera “A Pega Ladra”, de Rossini Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Claudio Abbado Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Abertura “Egmont”, de Beethoven por António Filipe , em 24.05.13

N o dia 24 de Maio de 1810 estreou-se, no Teatro Hofburg, em Viena, a Abertura “Egmont”, de o dia 24 de Maio de 1810 estreou-se, no Teatro Hofburg, em Viena, a Abertura “Egmont”, de Ludwig van Beethoven Quando, em 1809, Beethoven recebeu uma encomenda para escrever música programática para a peça “Egmont”, de Goethe, escritor por quem Beethoven tinha profunda admiração, o compositor aceitou imediatamente. A música incorpora a convicção de Egmont e de Beethoven de que a morte não é um fim quando a esperança e os ideais permanecem intactos.

Egmont conta a história da perseguição espanhola ao povo dos Países Baixos, durante a Inquisição, no séc. XVI. O Conde Egmont é, inicialmente, leal aos espanhóis, porém sente-se incomodado quando vê as injustiças cometidas por eles e pede tolerância por parte do Rei de Espanha.

No entanto, por ordem do Duque de Alba, comandante das forças espanholas, Egmont é preso e condenado à morte. A sua morte como mártir servirá, mais tarde, como impulso decisivo para a rebelião.

Egmont, de Beethoven, consiste num conjunto composto pela abertura e mais nove peças para voz e orquestra, que narram essa história. A abertura em particular, destaca-se, hoje em dia, nas salas de concerto, devido à sua força, nobreza e carácter triunfante.

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Maestro: Abertura “Egmont”, de Beethoven Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Leonard Bernstein Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Clemens Krauss – Maestro austríaco por António Filipe , em 16.05.13

No dia 16 de Maio de 1954 morreu na Cidade do México o maestro austríaco Clemens Krauss. Tinha nascido em Viena no dia 31 de Março de 1893. Era filho de Clementine Krauss, então com quinze anos de idade e dançarina do Bailado da Ópera Imperial de Viena e que, mais tarde, se tornou actriz e cantora de operetas. O pai de Clemens, Hector Baltazzi, pertencia a uma família de banqueiros ricos residentes em Viena.

Durante a infância, Krauss foi corista no Coro Imperial. Frequentou o Conservatório de Viena, graduando-se em 1912. Depois de se graduar tornou-se maestro de coro no Brno Theater, entre 1912 e 1913. Foi aí que se estreaou como maestro, em 1913

Teve a oportunidade de viajar até Berlim para conhecer o maestro húngaro Artur Nikish, que dirigia a Filarmónica de Berlim e que teve nele uma grande influência. O próximo passo de sua carreira foi ir para a Áustria, onde se tornou director da ópera e concertos sinfónicos, em Graz. Em 1922 ingressou na Ópera Estatal de Viena e ensinou direcção de orquestra na Academia Estatal da Alemanha.

Krauss visitou os Estados Unidos em 1929, onde dirigiu a Filarmónica de Nova Iorque e a Orquestra de Filadélfia. Também em 1929, foi nomeado director da Ópera Estatal de Viena. Foi maestro regular no Festival de Salzburgo, entre 1926 e 1934).

Em 1935, tornou-se director musical da Ópera Estatal de Berlim, após Erich Kleiber se demitir, como protesto contra o regime nazi. Em 1937 foi para Munique e tornou-se amigo íntimo de Richard Strauss, para quem escreveu o libreto da ópera Capriccio, que estreou em Munique em 1942. Também se apresentou no Covent Garden em Londres, em 1951, e no Festival de Bayreuth, em 1953.

Krauss não fez muitas gravações, mas a sua interpretação, em 1950, dirigindo a ópera “O Morcego”, de Johann Strauss II, gravada em Viena, é considerada, por muitos, uma das melhores. Ficou particularmente associado à música de Richard Strauss. Conteúdo não suportado.

Poema Sinfónico “Assim falou Zaratustra”, de Richard Strauss

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Otto Nicolai - Compositor e maestro alemão por António Filipe , em 11.05.13

N o dia 11 de Maio de 1849, faleceu, em Berlim, devido a um AVC, o compositor e maestro alemão Otto Nicolai. Tinha nascido em Königsberg, no dia 9 de Junho de 1810. É famoso, sobretudo, pela sua ópera “As alegres esposas de Windsor”. Teve as primeiras lições de música com o pai, o maestro Carl Nicolai, até aos 17 anos. Depois, foi para Berlim para continuar os estudos, que concluiu, com êxito, em 1830. Logo a seguir foi nomeado Organista na Capela Prussiana em Roma. Em 1837, tornou-se maestro na Capela Corandin Kreutzer, em Viena. No ano seguinte, regressou a Roma e começou a compor ópera.

Em 1841, Otto Nicolai voltou para Viena, e começou uma série de Concertos Filarmónicos, fundando, mais tarde, a Filarmónica de Viena. O sucesso de uma Missa dedicada ao Rei Federico Guglielmo IV, escrita em 1843, e a abertura “Eine feste Burg”, pelos 200 anos da Universidade de Königsberg, fizeram com que fosse, definitivamente, para Berlim, onde se tornou director do coro da catedral e mestre de capela da Royal Opera House, em 1847. Conteúdo não suportado. Abertura da ópera “As alegres esposas de Windsor”, de Otto Nicolai Orquestra Filarmónica de Viena

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Um Requiem Alemão, de Johannes Brahms por António Filipe , em 10.04.13

N o dia 10 de Abril de 1868, uma Sexta-feira Santa, o compositor Johannes Brahms subiu ao pódio para dirigir a orquestra, que interpretou “Um requiem alemão”. O concerto teve lugar em Bremen, na Alemanha. Dois acontecimentos levaram Brahms a compor o seu Requiem: o falecimento, em 1856, do amigo e mentor Robert Schumann - nesta altura compôs o primeiro andamento - e a morte da sua mãe em Fevereiro do ano de 1865 - quando completou a obra. O Requiem tem uma letra estranha, pois fala pouco em Deus (até há quem lhe chame o Requiem ateu), mas há nele um indiscutível e profundo sentimento religioso.

Esta composição foge ao convencionalismo das Missas de Requiem, por norma cantadas em latim. Para a parte vocal Brahms seleccionou textos da bíblia em alemão, traduzida por Lutero. O conteúdo tem a intenção primária de consolar os vivos com as suas perdas e acostumá-los a pensar na esperança da ressurreição, deixando de lado os temores do dia do julgamento. Conteúdo não suportado.

Um Requiem Alemão, de

Soprano: Kathleen Battle

Baixo-barítono: José Van Dam

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Um Requiem Alemão, de Brahms Soprano: Kathleen BattleBaixo-barítono: José Van DamOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Herbert von Karajan Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia nº 9 “A Grande”, de Schubert por António Filipe , em 21.03.13

N o dia 21 de Março de 1839 estreou-se, na Leipzig Gewandhaus, a Sinfonia nº 9, de Schubert, que Robert Schumann considerou a maior peça instrumental desde a morte de Beethoven. O maestro foi Felix Mendelssohn. A Sinfonia nº 9, em dó maior, D. 944, conhecida como “A Grande”, é a última sinfonia composta por Franz Schubert. O subtítulo de “A Grande dó maior” foi-lhe dado, originalmente, para a distinguir da nº 6, “A Pequena dó maior”, mas, nos dias de hoje, esse subtítulo é associado à grandiosidade da obra. Durante muito tempo, julgou-se que foi escrita no último ano de vida do compositor, 1828. É verdade que, nos últimos meses de vida, Schubert fez alguns esboços de uma sinfonia – mas era em ré maior e é, hoje, aceite como sendo a nº 10.

De facto, sabemos, agora, que “A Grande” foi, na sua maioria, composta em 1825, tendo sido terminada no Verão de 1826. Em Outubro, Schubert, sem posses para pagar uma apresentação pública, enviou-a para a Associação dos Amigos da Música, com uma dedicatória. Como agradecimento, a Associação pagou a Schubert uma pequena quantia, fez cópias das diferentes partes orquestrais e, em 1827, depois de a terem tocado uma vez, decidiram que era muito grande e difícil para apresentar em público.

A obra só foi estreada, na sua totalidade, no dia 21 de Março de 1839. Conteúdo não suportado.

Sinfonia nº 9, em dó maior, D. 944, “A Grande”, de

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Sinfonia nº 9, em dó maior, D. 944, “A Grande”, de Franz Schubert Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: John Eliot Gardiner Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Johann Strauss, Sr. – Compositor austríaco por António Filipe , em 14.03.13

N o dia 14 de Março de 1804 nasceu, em Viena de Áustria, o compositor austríaco Johann Strauss I. Trabalhou como encadernador antes de poder viver da música. Começou a tocar viola numa orquestra de música ligeira e fez parte da orquestra de Joseph Lanner, entre 1801 e 1843. Dos seus dois casamentos nasceram treze filhos. Depois de sair da orquestra de Joseph Lanner fundou um quarteto de cordas e, finalmente, em 1825, criou a sua própria orquestra. A partir de 1826 compôs uma série de valsas vienenses, às quais dava o nome dos lugares onde eram ouvidas pela primeira vez.

Tornou-se ídolo nacional e, a partir de 1831, realizou apresentações em bailes da corte de Viena. De 1833 a 1849, fez digressões de sucesso pela Europa Central e Ocidental. Em Fevereiro de 1840, a rainha Vitória, da Inglaterra, dançou uma valsa na sua festa de casamento - um escândalo para os tradicionalistas, mas um grande e retumbante triunfo para este género musical. Johann Strauss I morreu em Viena, no dia 24 de Setembro de 1849. Conteúdo não suportado.

Marcha "Radetzky", de Johann Strauss Sr.

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Marcha "Radetzky", de Johann Strauss Sr.Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Herbert Von Karajan Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia nº 38 “Praga”, de Mozart por António Filipe , em 06.12.12

N o dia 6 de Dezembro de 1786, Wolfgang Amadeus Mozart terminou a composição da sua Sinfonia nº 38. A Sinfonia nº 38, K. 504, em ré maior, é conhecida como a Sinfonia “Praga”, porque, durante muito tempo, se pensou que Mozart a tinha composto para a sua primeira estadia em Praga, em Janeiro de 1787. Mas a verdade é que a sinfonia data de 6 de Dezembro de 1786, enquanto o convite para Praga, com o fim de dirigir uma representação da ópera “As Bodas de Fígaro”, foi posterior. Em qualquer caso, a primeira execução pública realizou-se no Teatro da Ópera de Praga, no dia 19 de Janeiro de 1787.

A sala estava completamente cheia e a estreia teve a calorosa recepção que Mozart esperava dos habitantes de Praga. Com esta sinfonia, Mozart põe fim à época dos grandes trabalhos de inspiração haydiana e lança os alicerces para as suas últimas composições, determinando o modelo que, mais tarde, Beethoven seguiria, no início das suas composições sinfónicas. Conteúdo não suportado.

3º andamento da Sinfonia nº 38 "Praga", de

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: 3º andamento da Sinfonia nº 38 "Praga", de Wolfgang Amadeus Mozart Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Karl Böhm Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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N o dia 28 de Novembro de 1811 realizou-se na Gewandhaus, em Leipzig, a estreia do Concerto nº 5, op. 73, em mi bemol maior, para piano e orquestra, de Beethoven. O solista foi Friedrich Schneider. Em 1812, Carl Czerny, outro aluno de Beethoven, estreou a obra em Viena. Mais conhecido como “Concerto do Imperador”, foi o último concerto, para piano, escrito pelo compositor. Foi composto entre 1809 e 1811, em Viena, e foi dedicado ao Arquiduque Rudolf, patrono de Beethoven.

O subtítulo de “Concerto do Imperador” não foi atribuído por Beethoven, mas por Johann Baptist Cramer, o editor inglês desta obra. De facto, o compositor nunca concordaria com esse nome, devido à sua conotação com Napoleão Bonaparte, mas foi esse o nome que prevaleceu através dos tempos e pelo qual ainda hoje é conhecido.

Este concerto é composto por três andamentos e, tal como outros concertos de Beethoven, desta época, o 1º é relativamente longo.

Embora os primeiros quatro concertos tivessem sido interpretados, em palco, pelo compositor, Beethoven nunca chegou a interpretar o nº 5. O facto de deixar de escrever concertos deve-se à sua surdez cada vez mais acentuada e ao declínio da sua carreira, como pianista, que daí resultou. Conteúdo não suportado.

Concerto nº 5, op. 73, para piano, de

Piano: Krystian Zimerman

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Concerto nº 5, op. 73, para piano, de Ludwig van Beethoven Piano: Krystian ZimermanOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Leonard Bernstein Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Eugene Ormandy - Maestro e violinista americano por António Filipe , em 18.11.12

No dia 18 de Novembro de 1899 nasceu, em Budapeste, na Hungria, o maestro e violinista Eugene Ormandy. Inicialmente, ganhou fama como violinista, na sua terra natal. Foi o aluno mais novo da história da Academia de Música de Budapeste (hoje chamada Academia de Música Franz Liszt), onde entrou com 5 anos, deu os primeiros concertos aos 7 e formou-se com o grau de Mestre aos 14. A carreira de maestro começou, por acidente: em 1921 ia fazer uma digressão, como violinista, pelos Estados Unidos, com a promessa de proventos fabulosos, mas que não passou de um embuste. Sem dinheiro, lá arranjou um empregozito no Teatro do Capitólio de Nova Iorque, de que, 4 anos depois, já era o maestro principal. Tornou-se cidadão americano em 1927. A oportunidade da sua vida surgiu quando, por doença, Toscanini se viu impedido de dirigir a Orquestra de Filadélfia. Corria o ano de 1931.

Ormandy agarrou essa oportunidade, causando tal impressão que, pouco tempo depois, foi convidado para maestro principal da Orquestra Sinfónica de Minneapolis. Com esta orquestra, foi contratado pela RCA Victor para uma série de gravações, que decorreram em 1934 e 1935 e graças às quais, seleccionando e dirigindo músicos cuja técnica apurou laboriosamente, o maestro granjeou prestígio e reconhecimento mundial. Em 1938, depois de 2 anos como maestro auxiliar, passou a maestro principal da Orquestra de Filadélfia, de onde só saiu para a reforma, 42 anos depois!!! Foram suas as primeiras gravações da Sinfonia nº 4 e do Concerto para Violoncelo nº 2, de Shostakovich, no segundo caso com o violoncelista Mstislav Rostropovich. Foi ainda com Ormandy que, no dia 21 de Março de 1948, foi efectuada a primeira transmissão televisiva de uma sinfonia: a nº 1 de Rachmaninov.

Faleceu no dia 12 de Março de 1985, em Filadélfia. Conteúdo não suportado.

Sinfonia nº 8, de

Orquestra Filarmónica de Viena

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Sinfonia Linz, de Wolfgang Amadeus Mozart por António Filipe , em 03.11.12

No dia 3 de Novembro de 1783, Wolfgang Amadeus Mozart terminou a composição da Sinfonia Linz, que iria ser estreada no dia seguinte. A Sinfonia nº 36, em dó maior, conhecida como Sinfonia Linz é mais uma das pequenas evidências do talento e da genialidade de Mozart. Foi composta em apenas 3 dias. Em viagem com a sua esposa, Constanze, o compositor, que estivera por alguns meses em Salzburgo, resolve voltar a Viena. No caminho, passam por Linz, onde ficam hospedados na casa do conde Thun.

Profundamente comovido com o carinho e a hospitalidade do conde, Mozart retribui a gentileza, aceitando apresentar-se em público. Contudo, como não trouxera consigo nenhuma sinfonia, resolve compor uma para o concerto, que se iria realizar quatro dias depois. A estreia da Sinfonia nº 36, de Mozart, teve lugar na cidade austríaca de Linz, no dia 4 de Novembro de 1783. Em Viena seria apresentada no dia 1 de Abril do ano seguinte. Conteúdo não suportado.

Último andamento da Sinfonia nº 36 "Linz", de

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Último andamento da Sinfonia nº 36 "Linz", de Wolfgang Amadeus Mozart Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Karl Böhm Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Sinfonia nº 7, de Gustav Mahler por António Filipe , em 19.09.12

No dia 19 de Setembro de 1908 estreou-se, em Praga, a Sinfonia nº 7, de Gustav Mahler. Escrita entre 1904 e 1905, sofreu várias revisões. Às vezes é conhecida como "Canção da Noite", título com o qual Mahler nunca concordou. A partitura acabada tinha a data de 15 de Agosto de 1905 e a orquestração só foi terminada em 1906. A estreia, mais de 2 anos depois, aconteceu durante um festival para comemorar as bodas de diamante do Imperador Francisco José. Conteúdo não suportado.

Final da Sinfonia nº 7, de Mahler

Orquestra Filarmónica de Viena

Maestro: Final da Sinfonia nº 7, de MahlerOrquestra Filarmónica de VienaMaestro: Leonard Bernstein Autoria e outros dados (tags, etc) publicado às 00:01 link do post

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Georg Solti – Maestro húngaro por António Filipe , em 05.09.12

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