PCP é referência para movimentos espanhóis anti-eutanásia

14-02-2020
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"Não somos nós, populares, que o dizemos, isto é o que pensa o Partido Comunista Português sobre a eutanásia", escreveu no Twitter o deputado do PP espanhol que esteve na frente anti-eutanásia no país vizinho, José Ignacio Echániz. O espanhol partilhava um vídeo de um movimento espanhol anti-eutanásia com as declarações de António Filipe, em Maio de 2018 , quando o Parlamento debateu o assunto a reboque dos projetos dos restantes partidos da esquerda sobre o assunto, PS, BE, PEV e PAN.

Em alguns assuntos, os dois lados do espectro político juntam-se. A eutanásia é um deles. O assunto põe do mesmo lado o PCP e o PP espanhol, ao ponto de os comunistas portugueses terem sido usados no debate que se fez em Espanha na última semana sobre o direito à eutánia.

O movimento espanhol anti-eutanásia "Aquí no sobra nadie" pegou nas declarações de António Filipe nesse debate e fez um vídeo com os principais trechos, traduzindo-os.

No vídeo, posteriormente partilhado pelo deputado do PP, vê-se António Filipe a dizer que "para o PCP , a eutanásia não é um sinal de progresso mas um passo no sentido do retrocesso civilizacional". Como segundo argumento, o comunista defendeu que se "instalou um verdadeiro negócio internacional da morte antecipada".

Ao longo dos últimos debates sobre o tema, o PCP tem recusado a eutanásia por defender que se deve olhar para as condições das pessoas que estão no fim da linha, essa ideia foi transmitida pelo deputado e agora retomada pelo movimento espanhol: "Que alguém pretenda antecipar o fim da sua vida porque não tem garantido os cuidados necessarios só merece compreensão, solidariedade e apoio para que tenha uma verdadeira alternativa", disse.

Tendo em conta que, em Espanha, o Governo de Sánchez é apoiado pela esquerda (incluindo pelos comunistas espanhóis), o vídeo deixava a pergunta: "A eutanásia não é defensável pelo comunistas, então por que quer Pedro Sanchez legalizá-la em Espanha?"

Apesar da ajuda dos argumentos dos portugueses, em Madrid, o debate de terça-feira no Parlamento deu o primeiro passo para que seja reconhecido o direito à morte antecipada por vontade própria. Em Portugal, o debate só irá ser feito no próximo dia 20, apesar de os partidos terem falado do tema esta quarta-feira, nas suas declarações políticas.

"Não somos nós, populares, que o dizemos, isto é o que pensa o Partido Comunista Português sobre a eutanásia", escreveu no Twitter o deputado do PP espanhol que esteve na frente anti-eutanásia no país vizinho, José Ignacio Echániz. O espanhol partilhava um vídeo de um movimento espanhol anti-eutanásia com as declarações de António Filipe, em Maio de 2018 , quando o Parlamento debateu o assunto a reboque dos projetos dos restantes partidos da esquerda sobre o assunto, PS, BE, PEV e PAN.

Em alguns assuntos, os dois lados do espectro político juntam-se. A eutanásia é um deles. O assunto põe do mesmo lado o PCP e o PP espanhol, ao ponto de os comunistas portugueses terem sido usados no debate que se fez em Espanha na última semana sobre o direito à eutánia.

O movimento espanhol anti-eutanásia "Aquí no sobra nadie" pegou nas declarações de António Filipe nesse debate e fez um vídeo com os principais trechos, traduzindo-os.

No vídeo, posteriormente partilhado pelo deputado do PP, vê-se António Filipe a dizer que "para o PCP , a eutanásia não é um sinal de progresso mas um passo no sentido do retrocesso civilizacional". Como segundo argumento, o comunista defendeu que se "instalou um verdadeiro negócio internacional da morte antecipada".

Ao longo dos últimos debates sobre o tema, o PCP tem recusado a eutanásia por defender que se deve olhar para as condições das pessoas que estão no fim da linha, essa ideia foi transmitida pelo deputado e agora retomada pelo movimento espanhol: "Que alguém pretenda antecipar o fim da sua vida porque não tem garantido os cuidados necessarios só merece compreensão, solidariedade e apoio para que tenha uma verdadeira alternativa", disse.

Tendo em conta que, em Espanha, o Governo de Sánchez é apoiado pela esquerda (incluindo pelos comunistas espanhóis), o vídeo deixava a pergunta: "A eutanásia não é defensável pelo comunistas, então por que quer Pedro Sanchez legalizá-la em Espanha?"

Apesar da ajuda dos argumentos dos portugueses, em Madrid, o debate de terça-feira no Parlamento deu o primeiro passo para que seja reconhecido o direito à morte antecipada por vontade própria. Em Portugal, o debate só irá ser feito no próximo dia 20, apesar de os partidos terem falado do tema esta quarta-feira, nas suas declarações políticas.

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